O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a questionar segurança das urnas eleitorais. Alegando possíveis fraudes nas últimas eleições, que ele foi eleito, o chefe do executivo reforça esse discurso faltando pouco mais de um ano para o pleito de 2022.
Bolsonaro defende que o voto seja “auditável", com a impressão de uma espécie de recibo após votação na urna eletrônica. Recentemente Voltou afirmar em uma live que "se não tiver voto impresso, não terá eleição". Essa fala foi direcionada ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, contrário à proposta.
PEC do voto impresso A autora da proposta é a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) que integra a comissão especial da Câmara dos Deputados que debate a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso. O parlamento tenta agilizar essa pauta até outubro desse ano, pois assim, passa a valer já nas eleições de 2022. No entanto, Alguns senadores descartam a necessidade do comprovante, outros alegam que o procedimento pode trazer mais segurança para as votações. A parlametar chegou a convidar por meio de um vídeo publicado sábado (8.mai.2021) nas redes sociais, o presidente do TSE , para um debate sobre o voto impresso auditável.
Reação de Barroso O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, lançou nova campanha sobre a segurança do processo eleitoral, afirmando que o Brasil tem o mellhor sistema de apuração eleitoral do mundo, e completa que jamais ocorrreu qualquer tipo de fraude comprovada. O TSE busca esclarecer sobre a segurança da urna eletrônica, que completa 25 anos.
“O voto eletrônico deixa rastro e poder verificado e auditado a qualquer momento, o de papel pode sumir”, afirmou.
Barroso ainda revela que as urnas enviadas a todos os Tribunais Regionais Eleitorais possuem cerca de 30 camadas de segurança, que protegem o sistema de qualquer tentativa de invasão.
Confira o vídeo na íntegra.
Análise Guilherme Gonçalves, especialista em direito eleitoral, afirma que não há como às urnas eletrônicas serem fraudada'' eu venho acompanhado o voto eletrônico desde 1996 quando foram feitos as primeiras experiências, e participei todas a etapas até o presente momento", relata.
O especialista completa que esse discurso não tem nenhum tipo de embasamento na realidade.
“Por trás de um discurso que ver fraude onde não existe e o presidente já declarou que há dois anos que tem provas que a eleição de 2018 foi fraudada e até hoje não apresentou provas dessa suposta fraude’’,ressalta.