Lab Dicas Jornalismo Publicidade 728x90
05/07/2021 às 20h26min - Atualizada em 05/07/2021 às 20h19min

Itália e Espanha disputam a primeira vaga para a final da Eurocopa 2020

Enquanto a Azzurra segue invicta no torneio, a Espanha, de Luis Enrique, busca alcançar a terceira final nas últimas quatro edições da Eurocopa

Wagner Maciel - labdicasjornalismo.com
Jorginho e Busquets, volantes das semifinalistas, Itália e Espanha - Uefa.com
Em uma reedição da final da Eurocopa 2012, Itália e Espanha se encaram nesta terça-feira (06), às 16h (Brasília),  no estádio Wembley, em Londres. O duelo de terça-feira irá definir o primeiro finalista da competição que vai enfrentar o vencedor de Inglaterra e Dinamarca na final. Em 2012, a Espanha levou a melhor sobre a Azzurra e venceu a decisão por 4 a 0. Atualmente, nove anos depois da final, o estilo de jogo das equipes mudou, assim como a maior parte dos titulares. Entretanto, a expectativa de um grande jogo permanece a mesma no coração dos torcedores.
 
ITÁLIA
 
Após vencer a seleção belga, alguns torcedores passaram a associar o favoritismo ao título da Euro com a Itália. O alto aproveitamento nos últimos jogos, juntamente com o estilo de jogo ofensivo da equipe, são fatores intimidadores para os oponentes da Azzurra, treinada por Roberto Mancini. Por cada ângulo que se analisa a equipe italiana, há uma estatística positiva nesta edição da Eurocopa. Além de ter a segunda melhor defesa do torneio, com apenas dois gols sofridos, o time possui um total de 11 gols marcados, atrás apenas da Espanha, com 12. 
 
A solidez da Itália começa com Gianluigi Donnarumma, goleiro de apenas 22 anos que assumiu o posto deixado por Buffon, campeão mundial com a Azzurra em 2006. Na partida contra a Bélgica, Donnarumma foi importante desde o início do duelo, pois evitou que finalizações perigosas se transformassem em gols. Apesar da boa fase da equipe, Mancini tem uma baixa para o confronto da semifinal, a do lateral - ponta, Leonardo Spinazzola. Com sua capacidade de ataque e recomposição defensiva, o defensor da Roma venceu dois prêmios de jogador mais valioso na competição, mas lesionou o tendão de aquiles no último jogo, fato que o tornou incapaz de seguir no torneio. 
 
Possível formação: Donnarumma; Di Lorenzo, Bonucci, Chiellini, Emerson; Barella, Jorginho, Verratti; Chiesa, Immobile, Insigne
 
ESPANHA
 
Três vezes campeã da Europa, a seleção espanhola tem o desafio de vencer a invicta equipe italiana. Sob o comando de Luis Enrique, a jovem geração da Roja conta com apenas um remanescente do título de 2012: o volante e capitão da equipe, Sergio Busquets, do Barcelona. A experiência de Sergio será fundamental para liderar seus companheiros no confronto contra o meio de campo dinâmico da Itália. Por duas vezes nessa edição da Euro, Busquets foi eleito o melhor jogador da partida, mesmo após perder os dois primeiros jogos por estar infectado com covid-19. 
 
A força da Espanha se prova no poderio ofensivo da equipe, que tem o melhor ataque da competição. Os números poderiam ser mais positivos, visto que a Fúria também é a equipe com mais grandes chances perdidas em toda a Euro. No setor defensivo do campo, a defesa, que conta com Pau Torres, Laporte e Unai Simón, sofreu cinco gols em toda a competição. Apesar desse fato, o goleiro, Simon, foi fundamental para a qualificação da Espanha, depois de defender dois pênaltis contra a Suíça
 

Unai Simón; Azpilicueta, García, Laporte, Alba; Koke, Busquets, Pedri; Moreno, Morata, Olmo
 

 

HISTÓRICO DE CONFRONTOS

Ao olhar para o histórico de duelos entre as duas seleções, há um equilíbrio de 11 vitórias para cada lado e 15 empates. Na Eurocopa, os últimos jogos memoráveis entre as seleções ocorreram nas edições de 2012 e de 2016. No ano de 2012, a Fúria goleou a Itália na grande decisão, sob comando de
Vicente Del Bosque. Já nas oitavas de final de 2016, a Azzurra foi a vencedora pelo placar de 2 a 0, com gols de Chiellini e Pellè.
 
 

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »