Dependendo de sua geração, a grande questão da década pode se tratar do preço da gasolina nos postos de reabastecimento, ou a escassez de franquias na tela da Netflix - renova Harry Potter, vai -, mas para Arvind Krishna, presidente e CEO da IBM, a principal questão a ser discutida é a segurança cibernética. Na penúltima semana de agosto, os unicórnios da tecnologia americana - expressão utilizada para descrever empresas com o valor de U$1 bilhão no mercado - compareçam à uma reunião no salão oval de Joe Biden.
A reunião ocorreu em paralelo à nova legislação de notificação de violação de dados e regulamentação de seguros cibernéticos discutida no Congresso - já pensou? - e contou com Big Tech´s como a Amazon, IBM, Microsoft e Apple, juntamente com a presença da Travellers Companies Inc. As pautas da reunião abrangeram educação em cibersegurança, cadeia de suprimentos de dados e o mercado de apólices de seguro contra violação de big data - criando mais uma estrutura de ciberdefesa contra roubo de dados no setor privado.
De modo que não só de feedback vive o homem, compromissos foram firmados dentro de uma das salas mais seguras do mundo. Com planos de médio a longo prazo, as empresas se comprometeram com a criação de programas de treinamento sobre segurança e análise de dados e com melhorias em seus softwares e cadeias de suprimentos, fora parcerias com universidades e outras empresas.
Como tudo que é vindo da grande potência, medidas alinhadas tem chances de grande influencia mundo afora, podendo gerar mudanças no Índice Global de Segurança Cibernética, tendo países como EUA, Canadá e Brasil entre os primeiros da América