O dia tem sido calmo, frio e silencioso. Sento em frente ao computador e vou fazer uma das coisas que mais gosto. Eu sou a Cleo e agora é minha hora de produzir memes. Nesta semana, as mentiras do presidente Bolsonaro, a CPI da Covid-19 e “A Fazenda” estão rendendo muito conteúdo.
Traduzir esses conteúdos - alguns mais sérios - em humor é interessante, porque a gente consegue comunicar o que acontece de um jeito descontraído. Fazemos disso uma forma leve de enfrentar alguma situação ou interagir com qualquer tema.
Comecei a fazer memes porque, na verdade, sempre os amei. Memes de subcelebridades e reality shows são tudo para mim. Penso que os memes ajudam demais as pessoas, deixando-as mais felizes, se feitos de forma responsável, até porque as redes sociais fazem parte da vida de quase todo mundo. Defendo a frase: ao invés de publicar ódio, poste um meme.
Acho que os memes representam muito das pessoas hoje. Um aspecto mais cômico, feliz e relaxado nosso, como sujeitos. Se a gente não vir as coisas desse jeito, com riso, ficaremos tristes e chatos. Além disso, os memes podem representar um aspecto de resistência para pessoas com diversos interesses. Até como este espaço de manifestação de ideias os memes trabalham! É muita coisa, gente…
Os memes incentivando a vacinação são um bom exemplo disso que eu venho falando. Vi várias fotos de vacinados usando de legenda a frase "tá passada?", como referência ao vídeo do humorista "Esse Menino”. Milhões de pessoas sabem de onde vem a referência; e o conteúdo humorístico parte de um assunto super sério, problemas no contato entre a farmacêutica Pfizer e o governo federal.
Pois é, gente. Os memes são fortes aliados, principalmente se não estamos tão bem. Dando uma pausa no “modo reflexiva”, finalizo minhas produções.