Reprodução/PixabaySegundo o estudo feito pela McKinsey no final de 2020, se as medidas de contenção da Covid-19 não forem eficientes por todo o mundo, a indústria da moda pode retornar ao patamar que estava no pré-pandemia apenas em 2023. No melhor cenário descrito pela empresa de consultoria na pesquisa, as medidas de contenção do vírus devem ser eficientes não apenas nos centros globais, mas também nas economias periféricas. Mesmo com a vacinação contra o vírus da COVID-19 em massa, os impactos da pandemia ainda serão sentidos no setor de moda por um longo período. O estudo mostra ainda que o consumismo exagerado deve diminuir, já que as pessoas estão mais inseguras.
Pautas de sustentabilidade tem sido mais comentado e são as mais salientadas para a moda pós pandemia. Os brechós e compra de roupas de segunda mão tem ganhado bastante destaque. Um dos fatores responsáveis por impulsionar a modalidade foi a rede social TikTok, na qual muitos usuários dão dicas de como e onde comprar roupas usadas e incentivam mais e mais pessoas a praticarem o consumo consciente. Devido à pandemia, o crescimento de compras online tem facilitado o acesso à revenda de roupas de brechó.
Outra modalidade que cresceu na pandemia foi a criação e consumo de marcas locais e menores. Com o boom do e-commerce, decorrente da necessidade de adaptação do meio de compras para o digital, já que não era viável sair de casa para ir comprar certos itens em lojas físicas, e a criação de veículos de venda de produtos pelo instagram, várias novas marcas e lojas ganharam espaço.
O empreendedor de 25 anos, Iury Aldenho, fala sobre os desafios que a pandemia trouxe para sua marca Negro piche “Acho que com as mudanças que pandemia trouxe, as marcas tiveram que olhar para dentro, pensar essência, pensar o por que o seu produto é importante e por que aquele cliente precisa apoiar, além disso, acredito que o investimento no mercado online se tornou muito presente” – disse.
Iury também diz que acredita que a moda autoral irá sair da pandemia se posicionando politicamente, pensando novos métodos de produção e pensando a potência do mercado online.
A venda por plataformas digitais já vinha ganhando bastante espaço com o adento das mídias sociais. Entretanto, marcas grandes ainda não estavam tão adeptas a esse meio. Produtos como miçangas virou tendência e comandou o mercado online, tendo sua alta no começo do período de confinamento
Dessa forma, empreendimentos pequenos conseguiram ganhar espaço e conquistar um público através das redes sociais como o Instagram. Além disso, campanhas e ferramentas surgiram durante a pandemia para apoiar negócios.
