1 bilhão de dólares (cerca de R$5,4 bi) é o valor que o Google promete investir nos próximos cinco anos na África para apoiar a transformação digital no continente. O anúncio foi feito pelo CEO da empresa, Sundar Pichai, no dia 6 de outubro, em um evento transmitido no YouTube.
A série de iniciativas vai desde a melhoria da conectividade até o investimento em startups que apoiarão o continente em quatro áreas principais:
• Permitindo acesso e desenvolvendo produtos para cada tipo de usuário.
• Apoiando empresas em sua transformação digital.
• Ajudando os empresários a estimular o surgimento de tecnologias da nova geração.
• Apoiando organizações sem fins lucrativos que se esforçam para melhorar as condições de vida na África.
Este é o maior investimento da empresa americana de tecnologia para a África. Sundar Pichai afirma:
“À medida que fazemos esses investimentos, sabemos que não podemos fazer isso sozinhos. Estamos ansiosos para fazer parcerias com governos africanos, formuladores de políticas, educadores, empreendedores e empresas”, ressaltou Pichai.
“Temos tantas oportunidades pela frente enquanto os africanos moldam a próxima onda de inovação. Obrigado pela chance de fazer parte disso”.
Internet na áfrica
O uso da internet por lá não é barato. A plataforma de descontos online Cuponation compilou informações sobre o custo atualizado do acesso à internet em 155 países e constatou que os países da África lideram o ranking da internet móvel mais cara do mundo. O levantamento foi feito no terceiro bimestre de 2020 pela Visual Capitalist em parceria com o Cable.co.uk, e divulgado pela plataforma.
Malawi, situado no sudeste da África, tem a internet mais cara, lugar que o usuário gasta US$27,41 a cada 1GB utilizado. Benin vem logo em seguida com US$27,22. Os moradores de Chade no centro-norte da África pagam US$23,33. Em Botsuana o valor chega a US$15.98. A lista não para por aí, e pode ser acessada aqui.
2Africa
O Google não é o único a investir na África, o Facebook junto com algumas empresas de telecomunicações estão construindo o cabo submarino “2Africa”. Um projeto que promete também aumentar a conectividade no continente, além das regiões da Europa e Oriente Médio, se tornando o mais longo do mundo, e deve entrar em operação no final de 2023.