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31/10/2021 às 17h13min - Atualizada em 31/10/2021 às 17h01min

Crônica | Talvez o Halloween nem seja tão assustador

O lado moderno de uma das datas mais famosas do mundo

Luana Costa - editado por Larissa Nunes
As abóboras são o principal símbolo do Halloween - Foto: iStock
Se existe uma época do ano que eu odeio, é o Halloween! Sim. Eu, Celina, com 21 anos, morando nos Estados Unidos – o país que mais comemora essa data – odeio o Halloween. Não sei se é pelo fato de eu ter passado a minha vida toda no Brasil e achar que os feriados de lá são melhores, ou por simplesmente ser a pessoa mais medrosa que existe na face da Terra.

Mas dessa vez eu resolvi vencer meu medo. Coloquei minha fantasia da Wanda (aquela que ela usou no episódio de Halloween em WandaVision, sabe?) e fui pelas ruas de Greenwich Village para encontrar alguns amigos. Inclusive, já que falei de fantasia, eu gostaria de agradecer a todas as pessoas que não se importam com os insuportáveis “Dia das Bruxas não é carnaval” do Twitter e usam fantasias que não são assustadoras. Quanto menos palhaços e zumbis para me assustarem, melhor!

Sempre achei (e talvez seja até um pensamento antiquado meu) que as festas desse dia fossem meio sombrias, com festas em volta de fogueiras e que sempre acabariam em algum assassinato. Talvez eu tenha visto também muitos documentários sobre as bruxas de Salem, casas mal-assombradas e até um sobre o um festival pagão chamado Samhain, que comemorava o fim do verão e representava a aproximação entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos. Foi assim que se deu início as festas de Halloween, sabiam disso? Sério, não tem como assistir isso tudo e não sentir medo!

 

Mas meu bairro é conhecido por ter um desfile muito famoso todo dia 31 de outubro, onde milhões e milhões de pessoas vem para assistir ou desfilar com suas fantasias. É o maior desfile de Halloween do mundo, conhecido como Village Halloween Parade. Sempre tive vontade de conhecer e confesso que não é tão assustador como pensei. Apesar de terem muitas pessoas com fantasias extremamente assustadoras, no meio de tantas abóboras, esqueletos e todas as decorações clássicas que os filmes clichês de Hollywood mostram para gente, pude perceber que ali perto, meus amigos estavam todos com roupas de desenhos animados, conversando com crianças cheias de doces em suas sacolas e fazendo-as sorrirem.

Ao me aproximar, senti certa nostalgia quando elas olharam para mim e falaram “gostosuras ou travessuras!” (me lembrei logo do tempo que tinha a mesma idade que elas e falava a mesma frase na festinha da escola). E eu, claro, tirei um saco de balas e dei para elas. Pelo que aprendi, nunca devemos sair despreparados pelas ruas em uma noite de Halloween, porque sabe lá o que essas crianças de hoje em dia entendem sobre travessuras...

 

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