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28/01/2023 às 20h02min - Atualizada em 28/01/2023 às 19h41min

"The Last of Us" tem estreia de sucesso e se torna o segundo maior lançamento da HBO

Série vem arrancando elogios da crítica e dos fãs

Júlia Victória - Editado por Ana Terra
Fonte: Divulgação/HBO

Após muita expectativa e espera do público, The Last of US estreou mundialmente. A série produzida pela HBO é uma adaptação do videogame lançado em 2013 e vinha causando comoção pelas ótimas avaliações da crítica.

 

Adaptações de games costumam prometer uma história fiel e acabam por entregar um resultado final que não agrada a todos. Por isso, desde o anúncio da produção, os jogadores mais assíduos ficaram preocupados com a fidelidade da narrativa. Alguns mais radicais chegaram a criticar a escolha de Bella Ramsey para interpretar Ellie, a protagonista da saga, apesar do bom trabalho da atriz em Game Of Thrones.

 

Os trailers e imagens iniciais da série revelaram a qualidade e preocupação com os detalhes. E esses pontos foram reafirmados com os primeiros episódios. “Quando Estiver Perdido na Escuridão” foi o capítulo de introdução e a espera era tanta que o streaming da HBO caiu e os usuários tiveram problemas para acessar o serviço. Aproximadamente 5 milhões de pessoas assistiram à estreia, tornando-se a segunda maior audiência do canal.

 

O que o público viu foi um início primoroso. Logo na primeira cena, a tensão é construída através de um programa fictício onde dois epidemiologistas são entrevistados. Eles conversam sobre as possibilidades de contágio e pandemias, quando um deles levanta a questão das chances da humanidade lidar com uma contaminação por fungos. As condições que o médico aponta para que isso ocorra, como o aumento da temperatura da Terra, chegam a ser reais e assustadoras o suficiente para ajudar na construção do clima do episódio.

 

A missão de apresentar o mundo pré-apocalíptico é muito bem feita e mostra como é a relação entre Sarah, interpretada por Nico Parker, e Joel, vivido por Pedro Pascal. Apesar do pouco tempo de tela, é o bastante para criar uma conexão com os personagens. A manhã do aniversário de Joel parece mais um dia típico no Texas, com ele trabalhando junto do irmão e Sarah indo para a escola. As pistas de que havia algo de errado no mundo começam pelas notícias de um tumulto em Jakarta, com os pequenos espasmos do colega de sala de Sarah, com a quantidade de policiais e forças armadas nas ruas, do desespero da moça da relojoaria e do comportamento estranho da vovó, a vizinha da família Miller.

 

Quando a noite cai, o caos se instaura. Toda a sequência é frenética e tensa até mesmo para quem já tinha visto a cena no jogo. É um momento onde eles estão tentando adivinhar o que fazer e como fugir. O fim desta primeira parte traz uma tragédia e ajuda a moldar a complexidade de Joel.

Fonte: Divulgação/HBO

Fonte: Divulgação/HBO

A partir daí somos apresentados a um novo ambiente, onde 20 anos se passaram e o restante da população dos EUA se divide entre os controlados pela FEDRA, um grupo militar, e os Vagalumes, que tentam derrubar o poder dos militares e restabelecer uma democracia.

 

Marlene, a líder dos Vagalumes, tem um novo esquema contra a FEDRA que não envolve uma guerra armada. E esse plano envolve Ellie, uma menina de 14 anos, que é supostamente imune e poderia servir de cobaia para a fabricação de uma vacina. 

 

É nesse contexto que Joel e Ellie se conhecem. Marlene delega a ele a função de levar a menina até o Capitólio, uma tarefa arriscada já que o local ficava fora da zona de quarentena. Depois de uma negociação, ele aceita a missão e partem nessa jornada. O episódio seguinte acompanha essa caminhada e, da mesma maneira que o anterior, inicia a tensão desde a abertura. Nesta etapa, a produção já explora a imagem dos infectados, mais especificamente os chamados “estaladores”, que recebem esse nome por conta da aparência e pelo som que fazem ao se movimentar.

Fonte: Divulgação/HBO

Fonte: Divulgação/HBO

Os próximos capítulos desta história prometem manter o alto nível. No momento, The Last of Us está com 97% de aprovação no site especializado Rotten Tomatoes e 9,3/10 no IMDb. Neil Druckmann é o produtor executivo do seriado e é também o criador e roteirista do videogame. Na equipe de produção e direção também está Craig Mazin, que foi o showrunner de Chernobyl.

 

The Last of Us é produzida e veiculada pela HBO e vai ao ar todo domingo.

 

Referências

 

CARDY, Simon; PAES, João. The Last of Us - ‘Infectados‘ - Review. IGN, 23 jan. 2023. Disponível em: https://br.ign.com/the-last-of-us-infectados/105786/review/the-last-of-us-episodio-2-infectados-review. Acesso em: 28 jan. 2023.

FIRMINO, Jonathan. Reviews apontam The Last of Us como a melhor adaptação de videogame. TechTudo, 10 jan. 2023. Disponível em: https://www.techtudo.com.br/noticias/2023/01/reviews-apontam-the-last-of-us-como-a-melhor-adaptacao-de-videogame-streaming.ghtml. Acesso em: 28 jan. 2023.

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