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28/01/2023 às 23h59min - Atualizada em 28/01/2023 às 22h27min

Crítica do filme M3GAN

M3GAN traz crítica em relação ao uso da tecnologia e seus riscos

Pedro Henrique dos Santos - Editado por Ana Terra
(Reprodução/Divulgação: Universal Pictures)
O novo sucesso das telas do cinema, o filme M3GAN chegou aos cinemas brasileiros no último dia 19 de janeiro deste ano. M3GAN é um longa-metragem dos estúdios Universal Pictures, de gênero de terror e ficção cientifica, sendo inspirada em uma história de James Wan. O filme é dirigido por Gerard Johnstone, e foi roteirizado por Akela Cooper e está fazendo muito sucesso tanto nos cinemas como nas redes sociais.

A história do longa segue com Gemma, interpretada por Allison Williams, uma desenvolvedora de produtos tecnológicos em uma empresa de brinquedos, que precisa cuidar da sua sobrinha Cady, interpretada por Violet McGraw, após ser a única sobrevivente de um acidente de carro com seus pais.  
 
Gemma que não tem nenhuma experiência com crianças, e que agora precisa cuidar de sua sobrinha que ficou órfã, cria então o Model 3 Generative Android, a M3GAN, uma boneca androide de inteligência artificial, para ajudar a sua sobrinha e que também, que virará um produto que auxiliará no comportamento das crianças e ajudar os pais em funções cotidianas. A decisão de emparelhar seu protótipo M3GAN a Cady tinha como objetivo auxiliar nessa tarefa, porém essa decisão terá consequências inimagináveis.
 

 
A PARTIR DESSE PONTO O TEXTO PODE CONTER SPOILERS
 
Diferente dos filmes comuns de terror, caracterizados por desenvolvimentos rasos em relação aos personagens principais, em M3GAN, as duas personagens principais, Gemma e Cady, são bem exploradas em situações domésticas, de trabalho e até interagindo entre si e com outros personagens.
 
É aparente que o filme tenha tido alguns cortes, e isso acaba deixando o filme de certa forma um tanto blocado, o que acaba atrapalhando a transição entre boneca que acabou de ser criada até o começo que ela fica “demoníaca”.
 
Se compararmos com os outros filmes de bonecos assassinos, o grande diferencial de M3GAN é que ela não é possuída por algum espírito maligno para poder começar a se revoltar, o que, na verdade, a “revolta” é questão de estar fazendo o que foi criada a fazer, cuidar e proteger Cady, e ser impedida de continuar com ela, tendo um certo sentimento de posse por Cady.   
 
M3GAN não é um filme de terror genérico cheio de sangue, pelo contrário, todas as cenas de morte que existem no filme não são tão explicitas, algumas até um tanto veladas. Isso pode ser um problema para alguns fãs de terror hadcore, que gosta de mortes sangrentas.
 
O longa ainda traz uma crítica à dependência de tecnologia, algumas pessoas podem não captar a mensagem de cara, apesar de ser algo bem explicito. Mas essa crítica está focada principalmente a respeito de como criar os filhos em meio as tecnologias. De certa forma, o filme traz uma reflexão para os pais e mães que apostam em aparelhos tecnológicos para resolver questões com os filhos.
 
Mas no todo M3GAN é um bom filme, com história boa e com uma crítica bastante pontual em relação à tecnologia e seus riscos, além das relações familiares, e alguns momentos até engraçados.
 
E para quem assistiu filme percebe que no final há uma abertura para uma sequência dele. Para a alegria de quem gostou do longa, a Blumhouse Productions já confirmou sua sequência M3GAN 2.0 e sua produção deve iniciar ainda este ano.
 
REFERÊNCIAS:
RODRIGUES, Filipe. M#GAN inicia nova franquia de terror com pitadas de crítica social. 2023. Disponível em:<https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2023/01/19/m3gan-filme-terror-resenha/>. Acesso em: 24 de janeiro de 2023 às 12h46.

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