O suspense / terror psicológico A Mulher na Janela entrou para o catálogo da Netflix no dia 14 de maio. Estrelado por Amy Adams, segue Anna Fox, psicóloga que sofre de agorafobia, um transtorno de ansiedade que lhe concede o medo de locais e situações que possam causar pânico. Esse distúrbio faz com que fique isolada em casa. O que resta a Anna é observar os vizinhos pela janela. Em um desses dias, ela acaba presenciando um crime e isso gera uma série de acontecimentos.
Essa produção foi adiada e remarcada diversas vezes, não só por conta da Covid-19, já que estava em desenvolvimento desde 2018. Ela contou com problemas no roteiro, já que teve de sofrer alterações no meio do caminho. A obra não agradou a crítica e só teve 26% de aprovação no site especializado Rotten Tomatoes. A Mulher na Janela é uma adaptação do livro homônimo, lançado em 2018 por Daniel Mallory, que assinou a obra com o pseudônimo A.J. Finn. Como fez muito sucesso na época, foi anunciado que seria transformado em um longa dirigido por Joe Wright.
O título da Netflix não é o primeiro a ser adaptado. No universo do audiovisual, diversas narrativas já foram levadas das páginas para salas de exibição. O suspense e o terror têm bons exemplos disso. Confira alguns abaixo:
Drácula
O romance escrito pelo irlandês Bram Stoker em 1897, é um dos mais revisitados nas obras cinematográficas. Desde o início do cinema, o Conde sanguinário que se esconde em um castelo na Transilvânia recebe diferentes versões.
Diversos atores já viveram o vampiro nas telas, entre eles:
Bela Lugosi, “Drácula” (1931);
John Carradine, “A Mansão de Drácula” (1945);
Christopher Lee, “O Conde Drácula” (1970)
Gary Oldman, “Drácula de Bram Stoker” (1992).
A história ainda estimulou a exploração do tema e a produção de outros longas como “Van Helsing - O Caçador de Monstros”, “Entrevista com o Vampiro”, “Blade”, “30 Dias de Noite” e até séries como “Drácula” da Netflix.
O Exorcista
O thriller psicológico de Roman Polanski foi lançado em 1968. O clássico atraiu fãs tanto pela história quanto pelos eventos estranhos que ocorreram nos bastidores. A produção é conhecida como um dos filmes “amaldiçoados de Hollywood”. A história é baseada em um livro homônimo de Ira Levin, publicado em 1967 e que remonta a narrativa de um casal que se muda para um apartamento e pretende ter um filho, mas fatos estranhos começam a rondar o cotidiano dos dois, principalmente a esposa Rosemary Woodhouse.
O Iluminado
É um dos muitos livros de Stephen King que foi adaptado para o cinema. A narrativa acompanha uma família que se muda para um hotel, após Jack Torrance ganhar um emprego e ter de cuidar do local durante o inverno. Contudo, o lugar possui um passado sombrio e exerce certa influência sob Jack ao longo da estadia. Esse muda o comportamento e passa a oferecer perigo à esposa e ao filho.
O livro foi publicado em 1977, três anos depois o diretor Stanley Kubrick decidiu levar a história para o cinema. Apesar de ser considerado um dos melhores filmes e ser lembrado até hoje, a obra não agradou o autor original. Stephen King criticou a maneira com que Kubrick representou os personagens interpretados por Jack Nicholson e Shelley Duvall.
O Cemitério Maldito