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22/11/2021 às 21h08min - Atualizada em 21/11/2021 às 11h12min

“Em fluxo contínuo criativo”

Rafael Coutinho lança o livro Outros 500

Paulo Firmo - Editado por Fernanda Simplicio
Fonte/Reprodução: RAFA COUTINHO STORE
Disponível ao público desde o dia 8 de novembro, o novo livro de histórias em quadrinhos do artista Rafael Coutinho é um catártico exercício de criação.
 
Precursores
 
“Depois de muitos anos fazendo um trabalho, buscando minha identidade gráfica, buscando o meu estilo – o que me preocupou durante anos – e quando consegui de algum modo, bom ou ruim, discutível ou não – mas era um estilo –, me dei conta que não servia para nada. Que era simplesmente um “carimbo”. Era carimbar o desenho, pôr uma marca nele. E o desenho não é isso. Depois me dei conta que o desenho é um conceito e não uma marca gráfica.”  
 
A reflexão acima foi elaborada pelo prestigiado quadrinista argentino (nascido no Uruguai) Alberto Breccia (1919-1993), em 1993, no programa argentino Caloi en su tinta – apresentado pelo quadrinista argentino Caloi (1948-2012), exibido entre os anos de 1990 e 2008 na Televisión Pública (TVP) da Argentina e que esteve voltado à divulgação do cinema de animação.
 
Na busca de sua identidade enquanto artista criador de histórias em quadrinhos, Breccia experimentou intensamente. Materiais, formatos, mensagens, objetivos. Do real ao figurado, das formas belas, realistas e perfeitas às bizarras, abstratas e caricaturais, sua trajetória artística possui uma forte marca do romper as fronteiras entre as artes e do questionamento do pré-estabelecido como histórias em quadrinhos.
 
Neste contexto, o romancista, ensaísta e artista plástico argentino Ernesto Sabato (1911-2011), cuja obra Informe sobre Cegos (Informe sobre Ciegos) Breccia adaptou à linguagem quadrinhos – edição publicada no Brasil em 2020 pela Editora Figura –, compartilhava de uma percepção semelhante sobre o exercício da liberdade de criação. Em 1995, no programa cultural argentino Los 7 locos, apresentado pela jornalista e escritora argentina Cristina Mucci, Sabato afirmou: “Eu acredito unicamente na literatura de ficção que sai... sobretudo, do inconsciente. O inconsciente é o recinto das grandes verdades. É como os sonhos.”
 
Uma visão que guarda semelhanças com a do célebre artista (e cientista) italiano Leonardo Da Vinci (1452-1519). Concebendo a Arte como a Ciência da representação da Natureza, esta (a Ciência) seria um poderoso suporte nas ações de observar e experimentar. Em um artigo, o professor José D Assunção Barros, do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro – URFJ ressalta que “... ele (Da Vinci) critica as argumentações científicas idealizadas e desligadas da experiência sensível com o mesmo vigor que condena demonstrações baseadas em ‘argumentos de autoridade’. O Cientista, como o Artista, deveria ser um observador e um experimentador – e os sentidos deveriam ter um papel fundamental tanto em uma como em outra destas formas de apreensão da realidade.”
 
A respeito de tal entendimento, o psicólogo, inventor e filósofo estadunidense Burrhus Frederic Skinner (1904-1990). Dizia: “Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experimente.”
 
Arte e Ciência – como os dois lados de uma mesma moeda –, manifestações humanas que não renunciam à experimentação. Ações que necessitam observar, refletir, questionar e eventualmente mudar. Sem ignorar o passado, porém com os olhos atentos ao presente e a fim de um duradouro futuro.
 
Geração sem amarras
 
O que Da Vinci, Breccia, Sabatia e Skinner concluíram em determinado momento de suas vidas é o pilar sobre o qual o artista gráfico, quadrinista, editor e professor – ou Atista Visual como disse preferir em entrevista recente à jornalista e youtuber Isabella LubranoRafel Coutinho baseia as suas ações. Filho da conceituada cartunista e quadrinista Laerte, ele possui uma trajetória bastante rica e diversa. Nesta, as portas para que o impulso criativo possa transitar livremente estão sempre abertas. Ocupando-se menos com as expectativas do mercado editorial, e (muito) mais com o momento presente e os anseios da coletividade diversa da qual fazemos parte, ele está a duas décadas produzindo histórias em quadrinhos (HQs), ilustrações, livros, pinturas, organizando eventos e ensinando outros a enxergarem potenciais e produzirem o que realmente anseiam no mundo das artes visuais.  
 
Rafael é organizador (ao lado de Clarice Reichstul) de O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015 (2015, editora Veneta), ilustrador do livro Forrest Gump (2016, Editora Aleph), desenhista na HQ Cachalote (2017, Quadrinhos na Cia) – em parceria com o escritor Rafael Galera –, assumiu os desenhos e os roteiros na HQ Mensur (2017, Quadrinhos na Cia), foi incumbido de ilustrar o livro Modo Avião (2017, LOTE42) – junto às poesia de Lucas Santtana e prosa de J.P. Cuenca –, ilustrou o livro As Surpreendentes Aventuras do Barão de Munchausen (‎2018, Cosac Naify) – ao lado dos escritos de Rudolf Erich Raspe e a tradução de Claudio Alves Marcondes –, produziu por inteiro a HQ O Beijo Adolescente - Volume 1 (2019, Todavia) e esteve responsável pelos desenhos dos livros Piratas à Vista!, de Samir Machado De Machado (2019, FTD Educação) e 1984, de George Orwell (2021, Autofágica). Dentre inúmeros outras produções.
 
No entanto, foi em 2013 que uma experiência artística “'oficialmente' abriu os olhos” deste paulistano de 41 anos e pai de duas crianças. Exercitando a linguagem das histórias em quadrinhos, em parceria com o artista Rafael Sica, deu vazão à criatividade, deixou de lado algumas regras e tradições e produziu literalmente 1000 quadros. Alguns estabeleciam algumas conexões entre si, havia os que apresentavam os tradicionais balões de texto dos gibis e outros que exibiam formas quase abstratas. Os quadros foram reunidos de forma aleatória e comercializados em pacotes surpresa. Foi um sucesso estrondoso e inesperado para os dois amigos.
 
Agora, após oito anos, como se fora um segundo momento, uma curadoria da própria expressão artística, Rafael Coutinho apresenta “Outros 500” (uma HQ em formato compacto de livro físico, com quatro opções de cores para as capa, contracapa e lombada, contendo literalmente 500 quadros – quadrinhos – e pouco mais de 500 páginas e  publicado de modo independente), na qual esbanja liberdade de pensamento, sentimento, desconstrução... criação e ação. Transitando entre o cartum, a charge, as histórias em quadrinhos e outras manifestações das artes visuais, o artista nos convida a refletir sem direcionamentos rígidos, mergulhando na cotidianidade da vida – sob e sobre a pele. Notadamente, apresenta-se como um experimentador por natureza – e história de vida – apresentando-nos aqui um fôlego, sem freios, para pensarmos sem pressa. E longamente. E, para quem sabe (tomara), agirmos. Um livro necessário e fluido como o respirar; ainda que fazendo o uso de máscaras. Confira abaixo.
 
Entrevista
 
Paulo Firmo: Na sinopse do livro, que está na loja do seu site, nós descobrimos que Outros 500 existe hoje, por já ter acontecido lá em 2013 o seu projeto com o Rafael Sica, chamado 1000 quadros. Além do formato de livro, essa sua “metade”, esses 500, agora em 2021, apresentam os mesmos padrões criativos, ou seja, gozam da mesma organização e bebem dos mesmos objetivos de antes?
 
Rafael Coutinho: Gozamos e bebemos sim da mesma fonte. Sempre quis que a edição impressa do livro seguisse o mesmo padrão. Pra ser ultra sincero, em algum momento nesses anos que se seguiram, cheguei a montar em PDFs (um popular formato de arquivo digital, desenvolvido pela multinacional americana Adobe Systems em 1993) as sequências narrativas separadinhas com a Vanessa Lima, designer/diagramadora/amigona, porque são sequências. Mas na hora de fazer o livro, fez muito mais sentido embaralhá-las e deixar pro leitor conectar os pedaços, criando realmente uma obra única, o livro propriamente dito, pra ser experienciado junto com quem tiver ele em mãos.
 
PF: Dentro desse contexto, nem todos os quadros presentes no livro guardam uma relação entre eles, correto? Quer dizer que nem todos eles se conectam explicitamente a fim de contar uma história? Se assim for, qual a dinâmica desse livro e o que o leitor pode esperar?
 
RC: O livro foi feito em fluxo contínuo criativo, em cinco dias de torrente. Tive algumas poucas experiências com quadrinhos dessa forma, bem mais jovem, quando estava começando a descobrir a linguagem mesmo. Fazer sem saber aonde se está indo, seguir ideias e fios de raciocínio narrativo que surgem ali, no momento. Nesse projeto, muitas ideias surgiram, algumas com balões, outras mais ilustrativas, algumas bem experimentais, abstratas. Foi maravilhoso rever anos depois, entender que muitas ideias ali saíram em outros livros, como as piscinas que aparecem sempre nos meus livros e não sei muito bem por que, ou a caverna do Mensur. Quando nos entregamos pra esse jeito de se aproximar dos quadrinhos, nos aproximamos da poesia, de algo musical, de jogos, de questões do inconsciente, dos desejos e medos e emoções e ideias de lá do fundo. Não quer dizer que o livro seja denso e melancólico (as vezes é), as vezes são piadas gráficas, combinações divertidas entre imagem e texto, formatos. É de longe meu livro mais experimental.
 
“Acredito que toda obra de arte é política, mas costumo dizer que também gosto muito quando ela se aproxima de outras áreas do conhecimento humano. Essa acho que está mais próxima das artes visuais, da poesia, do humor, da filosofia, da própria linguagem dos quadrinhos.”
 
PF: Estabelecendo um pequeno recorte na sua carreira, entre 2015 e 2019 foram sete HQs. Uma produção intensa. Qual foi a motivação, ou quais foram as motivações, para voltar nesse projeto de oito anos atrás, “filtrar” a sua produção e fazer algo novo que, talvez, não seja um quadrinho?
 
RC: Essa última parte da sua frase me causa bastante desconforto, pra te ser sincero. Porque pressupõe que quadrinho seja uma única coisa, geralmente voltada pra uma função de mercado, um produto de massa, que precisa gerar uma performance quase sempre comercial e de entretenimento linear. Pra mim, quem decide se é ou não quadrinho é o autor, sempre. E vivemos um momento muito empolgante pra se ser quadrinista, porque chegamos na emancipação da linguagem de tudo isso, onde artistas de diversas áreas podem celebrar o meio da forma que desejarem, sem que o mercado valide ou não. E aí aparecem artistas como a belga Dominique Goblet, ou um Chris Ware (quadrinista estadunidense) pode fazer o que tem feito, ou Richard Maguire (quadrinista e designer gráfico estadunidense), ou Fabio Zimbres (quadrinista, ilustrador e artista visual brasileiro). Tendo vivido 20 anos enfiado de cabeça nesse meio, sinto intensamente que meus colegas sofrem com isso, muitos querendo se soltar e testar outras ideias e aproximações, mas seguem precisando que aquilo seja a solução financeira de suas vidas, empenhados em achar uma editora que os acolha, tentando emplacar um Best-seller, um livro que vire uma série. Seria como se o cinema só existisse pra lotar o Cinemark com filmes de alta bilheteria.
 
Mas voltando à sua pergunta, me apaixonei loucamente pela linguagem e pelo meio, foi isso que me motivou. Ver o boom de perto de meados dos 2000, os eventos e feiras, o desejo de ver a coisa expandir com eles/elas, todos. Meu momento agora é bem diferente, tenho dois filhos, vivemos uma pandemia doída e longa, um isolamento muito profundo. De certa forma, em algum momento me peguei revendo projetos que nunca tinha mostrado ou divulgado e me enchi de desejo de trazê-los à luz. Por mais que tivesse elaborado lançá-lo várias vezes nos últimos 7 anos, ver os arquivos agora me ajudou a lembrar porque amo o que faço, o quanto já fiz, o esforço de mostrar essas coisas agora, nas redes, em livro. Tem sido um processo bem emocionante, pra te ser sincero.
 
PF: Sobre o formato, a estrutura de livro. É um livro de dimensões pequeninas, quase como se fosse uma moldura para cada um daqueles pequenos quadros; literalmente quadrinhos. Há um propósito claro e definido nisto? Talvez seja uma percepção boba, contudo, é uma alusão às histórias em quadrinhos mesmos? 
 
RC: O formato foi uma sugestão de um editor português, anos atrás, interessado em lançar o projeto no que ele chamava de “formato tijolo”. Me encantei profundamente na época e, retomando o projeto, fez todo o sentido que fosse. Convidei meus grandes amigos Vanessa Lima e Pedro Franz pra pensar o livro como objeto, e encontramos essas soluções de um quadro por virada de página, bastante respiro, um momento temporal mais largo pra cada imagem, e essa coisa do objeto mesmo, em quatro capas diferentes, brincando com o livro ser preto e branco e os canais de cor de gráfica, em CMYK – A abreviação CMYK traz as iniciais em inglês de cyan, magenta, yellow e key. Em português, ciano, magenta, amarelo e, a “cor chave”, preto.


 
PF: Recordando algumas entrevistas suas, principalmente a que concedeu há poucos meses à Isabella Lubrano do canal Ler Antes de Morrer sobre o trabalho de ilustração no livro 1984 de George Orwell pela Autofágica (e outros temas correlacionados), em alguns momentos você fala sobre a sua história e o desejo e a liberdade em experimentar formatos, ferramentas... ainda que as HQs sejam a sua base, você como artista se permite fazer diferente. Esse livro é um resultado direto dessa sua propensão?
 
RC: Sim, sim. Sempre. Fora que é uma delícia brincar de fazer coisa diferente. Mas, mesmo com crises pessoais e questionamentos, seguirei lutando pelo direito de ser e fazer do jeito que eu quiser, não só eu como todo artista ou aspirante. É uma prática livre, essa de fazer e criar arte, não é de ninguém. Fazer sucesso comercial com ela é outra questão. Importante, válida, mas outra. Fazer as coisas porque sentimos uma urgência profunda ou atração é algo sem preço, e sinto que o público se conecta de uma forma mais interessante a esse tipo de envolvimento.
 
PF: E então, transcendendo as fronteiras das mídias, eu fiquei me perguntando se nós (público) poderíamos chamar Outros 500 de um livro de arte. Especificamente, você o encaixaria em alguma categoria didática ou também o chamaria de um “livro de arte”?
 
RC: Gosto muito da ideia de entendê-lo como um livro de quadrinhos. Espero que outras pessoas entendam que quadrinhos podem ser isso também. Talvez mais próximo das artes visuais, mesmo assim, quadrinhos.
 
PF: Divagando um pouco, me ocorreu algo e assim lhe pergunto: O título, “Outros 500”, refere-se apenas ao fato de ser a sua metade dos 1000 ou é uma provocação a respeito da história do Brasil? Digo, os 500 anos de desigualdades que vivemos pós invasão/“descobrimento” ou mesmo o que faremos de nós nos próximos 500 anos.
 
RC: Não, mas nossa, que paralelo interessante. Foi mais um jogo em relação ao fato de que fizemos, eu e o Sica, cada um, mais ou menos 500 quadros. E de uma forma mais metafórica, é uma brincadeira com essa expressão popular que usamos muito (não sei se vem do que você falou agora, espero que sim) e com o fato de que o livro é algo que não se espera de uma história em quadrinhos. Foi uma ideia em conjunto com um grande amigo, o Ian Indiano, procurando por nomes.


 
PF: À primeira vista, quando bati o olho no post de divulgação que o perfil da Laerte fez no Instagram – e foi lá que soube do projeto e o “conheci” – achei que todas as quatro cores dos livrinhos eram uma coisa só. Ou seja, cada cor era uma parte do todo. Deu até vontade de comprar os quatro. Essa “ideia”, lhe passou pela cabeça por algum momento e qual a razão das quatro cores para escolher? Uma “simples” decisão estética?
 
RC: Como disse, foi uma ideia do Pedro Franz, grande artista, quadrinista e designer, que têm uma habilidade impressionante de captar o conceito dos projetos e encontrar conexões e soluções visuais pra isso. Me encantei na hora, porque dialogava com esse monobloco de preto e branco que era o miolo, com as formas de impressão em gráfica, com o objeto do livro, as quatro cores juntas. Mas sim, é um jogo visual, algo que agrega e dá um valor estético ao projeto, mais do que tudo. O miolo é o mesmo, mas no site as pessoas podem escolher a cor da capa.
 
PF: Em uma outra entrevista, esta para o Carlos Neto do Papo Zine, na ocasião do lançamento de O Beijo Adolescente em 2020 pela Todavia, você salientou que passou a estar bem atento ao presente – com as lutas que precisam ser travadas, as discussões a respeito da diversidade da vida e das pessoas que não pode ser ignorada e afins – às coisas acontecendo ao seu redor e que não poderia ficar alheio a isto. Outros 500 apresenta esse seu olhar crítico sobre o Brasil de hoje, no que tange as problemáticas políticas, sociais e um certo choque de culturas e ideologias?
 
“Pra mim, quem decide se é ou não quadrinho é o autor, sempre. E vivemos um momento muito empolgante pra se ser quadrinista, porque chegamos na emancipação da linguagem de tudo isso, onde artistas de diversas áreas podem celebrar o meio da forma que desejarem, sem que o mercado valide ou não.”
 
RC: Embora eu o considere atual pra mim, ele foi feito em 2013, num outro Brasil. Tudo mudou, e fomos massacrados pelo que há de pior na psique brasileira, uma lógica de destruição absolutamente cruel. O livro não é um comentário a isso, mas incorpora o tempo todo questões humanas, brasileiras, humores, cenas, situações, objetos, emoções nossas, minhas. Acredito que toda obra de arte é política, mas costumo dizer que também gosto muito quando ela se aproxima de outras áreas do conhecimento humano. Essa acho que está mais próxima das artes visuais, da poesia, do humor, da filosofia, da própria linguagem dos quadrinhos.


 
REFERÊNCIAS:
BARROS, D Assunção. José. Arte é coisa mental: reflexões sobre o pensamento de Leonardo da Vinci sobre a arte. Revistas Poiésis – Arte é coisa mental: reflexões sobre o pensamento de Leonardo da Vinci sobre a arte. Publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes da Universidade Federal Fluminense - UFF., v. 8, n. 11, 2007. Disponível em: https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/25594. Acesso em: 13 nov. 2021.
 
COUTINHO, Laerte. Instagram. 7 nov. 2021. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CV-lZ0mL2u8/. Acesso em: 8 nov. 2021.
 
FIGURA EDITORA. INFORME SOBRE CEGOS. Youtube. 3 abr. 2020. https://www.youtube.com/watch?v=LySy0OdCf-U&t=303s. Acesso em: 9 nov. 2021.
 
LUBRANO, Isabella. COMO É SER ARTISTA BO BRASIL - Papo com Rafael Coutinho. Youtube. 18 mai. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zaNjcvAjklA. Acesso em: 8 nov. 2021.
 
NETO, Carlos. Todavia na Ugra | Laerte, Rafael Coutinho, Bianca Pinheiro, Greg Stella e Luli Penna. Youtube. 21 mai. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dIEUISJk3bA. Acesso em: 9 nov. 2021.
 
NETO, Carlos. Rafael Coutinho e O Beijo Adolescente. Youtube. 8 jan. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zVeJ8FMzwOs. Acesso em: 9 nov. 2021.
 
Mundo Gonzo. RISCO DE ARTISTA por Rafael Coutinho. Youtube. [s.d]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vx63x-5yttw. Acesso em: 9 nov. 2021.
 
SKINNER, F. Burrhus. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 494 p.
 
WIKIPÉDIA. Caloi en su tinta. 20 jun. 2020. Disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Caloi_en_su_tinta. Acesso em: 13 nov. 2021.
 
WIKIPÉDIA. Televisión Pública (Argentina). 13 nov. 2021. Disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Televisi%C3%B3n_P%C3%BAblica_(Argentina). Acesso em: 13 nov. 2021.


 
 

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