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30/01/2022 às 15h06min - Atualizada em 28/01/2022 às 13h47min

Lançamento de Red: Crescer é uma Fera no streaming gera discussão entre os fãs de animações

Com nova aventura pronta para estrear nas telonas, Mickey decide que será exclusivo para assinantes do Disney+

Ramon de Paschoa - Editado por Ana Terra

Com a estreia de "Turning Red” nos cinemas marcada para março deste ano e a proliferação da variante Ômicron pelo mundo, fez com que mais uma vez um filme seja lançado diretamente nas plataformas digitais, assim como foi o caso de Raya e o Último Dragão (2021). Só que Isso gerou revolta entre o público sobre as animações da Pixar chegarem ao streaming do rato sem nenhum custo adicional e se a Disney estaria boicotando o estúdio.


Muito antes de se comentar sobre produções da Netflix e o mundo da internet, lá em 1976, a Pixar era uma parte do setor de computadores da Lucasfilm, chamada Graphics Group e dez anos depois, em 1986, Steve Jobs decidiu romper com o lar de Star Wars e torná-la uma empresa independente. 

Conhecida por suas famosas animações computadorizadas e também pelos seus curtas metragens, sua parceria com a The Walt Disney Company veio através da troca de visibilidade que dariam aos seus projetos e como isso envolve dinheiro, a divisão dos lucros não eram igualitárias, já que uma produzia personagens, criava histórias e gastavam seu próprio material, a outra apenas divulgava o produto final.  

O rompimento entre os estúdios aconteceu em 2006, no ano que ia estrear Carros nos cinemas, só que com o Mickey detendo os direitos das animações, ele poderia fazer qualquer coisa. Como por exemplo, ter cogitado fazer um Toy Story 3 sem envolvimento dos animadores da luminária. 

Foi na metade da década passada que o Mickey comprou a Pixar Animation Studios Inc. e com isso Steve Jobs, chefe executivo do estúdio, ganharia um espaço na diretoria da Disney. 

Reprodução: Impacting  Culture Blog

Reprodução: Impacting Culture Blog

O tempo se passou, houveram vários lançamentos de lá para cá, como Valente (2012), Divertidamente (2015) e com a ascensão dos serviços de streaming ao redor do mundo e a questão a pandemia do coronavírus, muitos filmes foram adiados ou até mesmo perdendo sua estreia nas telonas.

Grande parte dos telespectadores começaram a se perguntar o porquê das estreias da Walt Disney Animation Studios iam para os cinemas e nos streamings tinham que pagar para ver o filme, como é o caso de Viúva Negra e Cruella, enquanto as animações da Pixar não tinham nenhum tipo de custo adicional.

Tudo começou com a estreia de Soul no fim de 2020, que diferente do live-action de Mulan, foi lançado diretamente na plataforma. Repetiram a mesma estratégia com Luca (2021) e com a mais nova animação do estúdio “Turning Red”, gerando revolta dos animadores e a preocupação em relação aos seus empregos. 

“Nós não queremos ser apenas mais um título no Disney Plus. Estes filmes são feitos para as telonas. Nós queremos que vocês assistam a estes filmes sem distrações, sem olhar para seus telefones”, disse um membro da equipe de Luca para o blog Insider.

Agora com duas estreias para acontecer ainda em 2022, o público se questiona sobre a nova fórmula do rato em atrair assinantes para o Disney+ e se isso seria realmente uma estratégia ou boicote.


Referências:
DISNEY confirma compra da Pixar por 7,4 bilhões de dólares. Exame, [S. l.], p. 1, 21 jun. 2012. Disponível em: https://exame.com/negocios/n0080392/.  Acesso em: 24 jan. 2022.
FUNCIONÁRIOS da Pixar estão frustrados com a decisão de lançar Luca exclusivamente no Disney Plus. Cinema com rapadura, [S. l.], p. 1, 29 abr. 2021. Disponível em: https://cinemacomrapadura.com.br/noticias/598224/funcionarios-da-pixar-estao-frustrados-com-a-decisao-de-lancar-luca-exclusivamente-no-disney-plus/.  Acesso em: 24 jan. 2022.
RED: Crescer é uma Fera, novo filme da Pixar, também será lançado diretamente na Disney Plus. Tudo Celular, [S. l.], p. 1, 9 jan. 2022. Disponível em: https://www.tudocelular.com/novos-produtos/noticias/n184719/red-crescer-uma-fera-lancamento-disney-plus.html.  Acesso em: 24 jan. 2022. 

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