Arlene Gabrielly Silva De Oliveira - Editado por Ana Terra
reprodução/netflix
Recentemente a Netflix lançou um filme intutulado Anne Frank, Minha Melhor Amiga. É baseado na vida real da vitíma mais conhecida do Holocausto, Anne Frank, que durante a Segunda Guerra Mundial escreveu em seu diário relatos de medo pelo período de 2 anos, enquanto esteve confinada com seus familiares no lugar conhecido por eles de Anexo Secreto. O lugar ficava escondido atras da fábrica de seu pai, Otto Frank, junto com mais duas famílias, Anne escreveu no diário relatos da guerra, primeiro amor, conflitos com os pais e com outros familíares com quem dividia o lugar para se esconder e principalmente, a falta que sentia pela melhor amiga conhecida como Hannelli Goslar.
O filme foca na amizade de Anne Frank é Hanneli Goslar, no qual as duas foram separadas pela guerra, mas se encontraram 2 anos depois de Anne ter sido descoberta e levada a Campos de Concentração, lugares conhecidos pelo assassinato em massa de judeus, doentes mentais e homosexuais. O marco principal do filme e o encontro das duas através de uma parede no campo de Bergen Belsen, Alemanhã, no qual Hanneli joga pão para Anne se alimentar, mas não obteve sucesso, pois outra pessoa pegou o pão. Dois dias depois Anne Frank, morre de fome e Tifo (Doença Epidemica, por falata de higiene), morreu duas semanas antes de ser liberta com outros judeus.
Hannelli e de origem judaíca, se mudou para Amisterdã depois de seu pai perder o emprego em uma instituição governamental, por causa de Adolf Hitler (1889 1945), em 1933. Elas se conheceram na escola somente para judeus (Liceu Israelita), ambas usavam uma estrela amarela para serem identificadas como raças inferiores, eram proibidas de andar de bondes, teatros, cinemas ou qualquer outro tipo de entretenimento, isso durante o comando de Adolf Hitler.
O longa metragem foi inspirado no livro de “Memorias de Anne Frank: Reflexões de uma amiga de Infância”, escrito por Alison Leslie Gold. A produção conta com Aiko Beemsterboer e Josephine Arendsen no elenco e dirigido por Ben Sombogaart na direção. A produção teve estreia em primeiro de fevereiro de 2022.
A história da vítima do Holocausto é a mais conhecida mundialmente por causa dos relatos da jovem. Otto Frank (pai de Anne), unico sobrevivente e quem publicou os relatos da filha, e hoje contam com 34 filmes baseados no “Diário de Anne Frank”. O último filme traz a história a partir da melhor amiga Hannelli Goslar, e o que tem gerado debates nos últimos dias, além do narzicismo da época, é a homosexualidade de Anne, pois no diário a moça relata “confissões lésbicas”, como sonhos eróticos, adultério e masturbação, ou seja, comparado aos outros filmes e documentarios, o diretor se manteve fiel aos relatos da vítima do Holocausto.
Originalmente produzido pela Netflix, a plataforma não deixa de continuar o legado de Anne Frank, produzindo o documentário “Anne Frank: Vidas Paralelas” (2019), o mais novo filme “Anne Frank, Minha Melhor Amiga” (2022), dentre outras produções relacionadas ao assassinato em massa de judeus, que não deixam de citar Anne Frank.
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