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05/07/2019 às 01h24min - Atualizada em 05/07/2019 às 01h24min

Copa Ouro e Copa da África são opções de emoção e bom futebol

No segundo escalão do futebol, CAF e CONCACAF oferecem organização, craques e crescente audiência do público mundial

Erickson Nogueira - Editado por Amanda Cruz
Troféu CAF. Foto: Issouf Sanogo/AFP
Enquanto os olhos da audiência mundial se focam na Copa do Mundo Feminina, que acontece na França, e a Copa América, aqui no Brasil, outras confederações estão realizando suas competições master de seleções paralelamente aos grandes eventos do futebol. Fica na conta da CONCACAF e da CAF, confederações da América do Norte, Central e Caribe e Africana, respectivamente, a organização das competições de carro-chefe de seleções em suas esferas: a Copa Ouro e a Copa Africana de Nações, que estão acontecendo em junho e julho deste ano.
 
COPA OURO DA CONCACAF
 
Disputada bienalmente, a Copa Ouro de 2019 está sendo realizada nos Estados Unidos, como sede principal, e teve jogos na Costa Rica e na Jamaica. São 16 seleções participantes devidamente encaixadas pelos quatro blocos do torneio:
 
Grupo A: México - Canadá - Martinica - Cuba
Grupo B: Haiti - Costa Rica - Bermudas - Nicarágua
Grupo C: Jamaica - Curaçao - El Salvador - Honduras
Grupo D: Estados Unidos - Panamá - Guiana - Trinidad e Tobago
 
O campeonato se encontra já nos preparativos para a grande final, pois nas semifinais México EUA conseguiram avançar. Os mexicanos passaram com muita dificuldade pela seleção do Haiti, na cidade de Grendale, e com gol de Raúl Jiménez, aos três minutos do primeiro tempo da prorrogação, fez a seleção do México avançar à final. Do outro lado da chave, o confronto entre Jamaica e Estados Unidos, em Nashville, terminou com a vitória norte-americana por 3 a 1 sobre os jamaicanos. Será a sexta vez que México e Estados Unidos fazem uma final que define o campeão da Copa. A grande final da Copa Ouro será decidida em Chicago no próximo dia 07 de julho (domingo), às 20h15 pelo horário local (22h15 pelo horário de Brasília).


Foto: Divulgação/Concacaf
 
Zebras: Com o campeonato já em seu afunilamento para decidir o campeão, as surpresas apareceram em dose tripla nessa edição. O Haiti, a Jamaica e a seleção de Curaçao superaram as expectativas e chegaram longe no campeonato, com as duas primeiras avançando as semifinais e a seleção de Curaçao parando nos donos da casa, EUA, nas quartas de final depois de fazer jogo duro frente aos anfitriões.
 
Abre o olho: A competição tem sido uma mostra de novos talentos de um mercado inferior e revelando jogadores ao cenário mundial. Jonathan David, canadense e artilheiro do campeonato é a cara desse novo cenário da Copa Ouro. Jogador do Gent, da Bélgica, anotou seis gols na competição e é o artilheiro isolado.
 
Craque: Quanto aos consagrados, fica na responsabilidade de Christian Pulisic, 20 anos, meio campista dos Estados Unidos e do Borussia Dortmund, comandar o setor de criação da seleção norte-americana, e Raúl Jiménez, 28 anos, atacante do Wolverhampton e da seleção mexicana, conduzir as favoritas equipes ao título.
 
COPA AFRICANA DE NAÇÕES
 
A bola também está rolando no continente africano e a terra dos faraós tem sido a sede da Copa Africana de Nações em 2019. O Egito abriga a competição que, assim como a Copa Ouro, é realizada a cada dois anos, e teve como sede as cidades do Cairo, Alexandria, Ismailia e Suez. São 24 seleções participantes postas em seis conjuntos, sendo eles assim distribuídos:
 
Grupo A: Egito - Uganda - RD Congo - Zimbabwe
Grupo B: Madagascar - Nigéria - Guiné - Burundi
Grupo C: Argélia - Senegal - Quênia - Tanzânia
Grupo D: Marrocos - Costa do Marfim - África do Sul - Namíbia
Grupo E: Mali - Tunísia - Angola - Mauritânia
Grupo F: Gana - Camarões - Benin - Guiné-Bissau
 

Foto: CAF/Divulgação

Zebras: Durante a primeira fase, as atenções dos aficionados se voltaram para a seleção de Madagascar, que surpreendeu a todos e terminou o grupo B como líder, empatando com Guiné e vencendo a favorita Nigéria e a seleção de Burundi.
 
Seleções favoritas: O equilíbrio é a máxima do futebol africano. Várias seleções disputam o posto do favoritismo. As seleções de Senegal, Marrocos, Argélia, Nigéria e Egito tendem a irem longe na competição, caso nenhuma seleção menos preferida belisque a taça e carregue consigo.
 
Curiosidade: A seleção de Camarões tem como técnico o ex-jogador holandês, Clarence Seedorf.
 
Craques: De todos os jogadores convocados para a competição, cinco deles se destacam pela temporada que fizeram e pelo nome que carregam dentro de suas seleções. A começar pelo representante anfitrião, Mohamed Salah vem mantendo alto nível no Liverpool e chega na seleção egípcia como a maior referência da equipe. Conquistou a pouco a UEFA Champions League pela equipe inglesa e chega com moral. Outro campeão pelo Liverpool, mas de nacionalidade diferente, Sadio Mané, jogador de Senegal, é a esperança da equipe senegalesa em busca do título inédito da competição.

Já outro craque Ahmed Musa, nigeriano, busca seu segundo título da Copa com a seleção e carrega a experiência e o talento na bagagem. Pode decidir a qualquer momento. O argelino
 Riyad Mahrez trás consigo o toque da equipe de Pep Guardiola e tenta levar a seleção da Argélia ao seu segundo título continental. Cabeça pensante no meio campo, jogadas rápidas e chutes certeiros podem ser a carta na manga para decidir o jogo para os argelinos. E por último, Hakim Ziyech representa a seleção de Marrocos e teve uma temporada brilhante pelo Ajax, da Holanda, chegando às semifinais da Champions League e conquistando o título nacional holandês, a Eredivisie. Meia atacante e assíduo pelas assistências, no jogo coletivo Ziyech se destaca e é a arma dos marroquinos para chegar ao segundo título de campeão africano.
 
A final será disputada no dia 19 de julho (sexta-feira), no Estádio Internacional, na cidade do Cairo. A bola rola às 21h pelo horário local (2h pelo horário de Brasília).

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