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08/07/2019 às 15h03min - Atualizada em 08/07/2019 às 15h03min

Livro impresso ou digital, qual sua escolha?

Livros digitais, e-books e audiobooks estão conquistando cada vez mais os leitores

Mariana Jardim - Mariana Jardim
Imagem do Banco de Dados

Os smartphones conquistaram um grande espaço no cotidiano. Praticamente tudo é resolvido pelo celular, e ler um livro não é uma exceção. Em 2017, uma pesquisa no Estados Unidos conduzida por Pew Research Center, declarou o aumento dos livros digitais, em que 33% dos entrevistados disseram que leem pelos smartphones. A pesquisa de 2011 mostrava que esse índice era de apenas 5%. A pesquisa realizada no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) Inteligência, em 2012, acrescenta que 52% dos entrevistados acreditam que os livros impressos nunca irão acabar e conviverão igualmente com os livros digitais.

Segundo pesquisas do IBOPE no Brasil, de 2011 para 2015, o hábito de leitura aumentou de 50% para 56%. A pesquisa afirma que esse número deve aumentar, graças o auxílio e a praticidade da tecnologia. A jornalista Karina Marque revela um certo desgosto em relação à leitura digital, medindo os prós e contras. Ela diz ser eclética, mas romance e ficção são os seus gêneros favoritos de leitura. “Não gosto muito de livros digitais. A leitura pelo celular é cansativa”, afirma, mas confessa que aparelhos específicos como o Kindle facilitam a leitura.

Além dos livros impressos, livros digitais e e-books, o leitor também tem a possibilidade de ouvir seu livro por meio do audiobook. A pedagoga Jéssica Bittencourt, constata a praticidade que os livros digitais trazem para a vida. Jéssica diz: “basta procurar no Google e pronto, tenho o livro desejado em minhas mãos de forma digital”.

Os livros impressos, assim como os livros digitais, são úteis para todos. O impresso por ter pegada da sensibilidade e o contato físico com o leitor. Já os digitais pela facilidade de compra e rapidez de informação. “Na verdade, existe o espaço para os livros impressos e digitais. Existem leitores que preferem o livro impresso, mas também existem aqueles que preferem o digital; depende do estilo e do leitor”, afirma a escritora Giliana Gomide.
 
Educação e Inclusão a respeito da leitura impressa e digital 

A educação a respeito da leitura, tanto impressa quanto digital, começa desde cedo. Uma Pesquisa do IBOPE, em 2015, afirma que a faixa etária que mais consome esses materiais é de 5 a 24 anos. Já a que menos consome é de 50 a 69 anos. A estudante Mayra Souza foi perdendo a visão ao longo dos anos, mas diz que ama ler. “Gosto das duas opções, tanto o livro impresso em braile, quanto o pdf em audiobook”. Mayra afirma que é importante sentir a tecnologia se alinhando a inclusão desse público. 
 
Desvantagens 

Os livros impressos provocam sensações olfativas e táteis. “Aquela sensação de folhear as páginas que o livro digital não conseguirá jamais transmitir”, diz Karina. Além das sensações, a formatação é diferente.  A escritora Giliana diz que essa pode confundir o leitor, e afirma que o livro impresso possibilita um maior envolvimento com o conteúdo.
 
Vantagens 

Pelo baixo custo de produção e compra, os novos escritores independentes apostam nas vantagens de produzir e-books ou audioboks. Apesar dessa migração de muitos leitores, na opinião de Karina o livro impresso vai diminuir gradativamente, mas ela deseja que ele não deixe de existir. Nesse embate, há quem aposte que os dois modos poderão entrar em um acordo. Não perdemos nada com as novas plataformas de leitura, pois há mais acesso à informação e todos ganham quando ela está democratizada. Com tantas informações, é preciso ler e aprender como ler. Como dizia Mario Quintana: “Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”.

Editado por Pâmela Rita 
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