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19/12/2022 às 10h39min - Atualizada em 10/12/2022 às 17h26min

Koo App: conheça a história da plataforma que causou fama repentina entre os internautas

A nova cultura massificada ganhou espaço nos últimos dias no mês de novembro

Marina Magalhães Prizan - editado por Larissa Nunes
Twitter Vs Koo App. (Foto: Communications Today)

A rede social Koo é a nova queridinha do público adepto as mídias e relações virtuais. A nova cultura massificada ganhou espaço nos últimos dias do mês de novembro. E o pobre passarinho azul, (a rede social Twitter), que já vinha sofrendo hater, desde que a plataforma virou palco para discussões políticas, deixou de ser o favorito. 

 Saiba como usar o Koo no computador ou NotBook 

Você pode ter achado muito demorado o ranço com a plataforma, mas ele finalmente veio aí. Os internautas brasileiros só esperaram algo a mais acontecer para encontrar uma alternativa, e conseguiram, acreditem, um passarinho amarelo.
O Koo era o microblogging da Índia e virou alento de twitteiros desesperados. Desde o começo das negociações da compra da empresa, o Twitter, passa por crises internas e demissões de funcionários.

O burburinho chegou as Tvs em escalas mundiais propagando uma possível falência da empresa. Mas, o que impressiona nessa história, é que o Koo, que existia antes dessa teoria conspiratória, não era tão concorrente da outra mídia, e  viu o governo indiano comprar uma briga injusta com a rede social a acusando de incentivar protestos nas regiões locais, e proximidades da capital, o que causou um estranhamento com a então empresa, hoje, em posse do Ceo Elon Musk.

Acontece que o primeiro ministro indiano, segundo o site Remessa Online, no início de 2020, acusava oTwitter de acobertar perfis indianos, que eram contra a suas ações. A alternativa ao passarinho agora deixado de lado, surgiu após este episódio, mas não com a intenção de provocar tal.

Não foi devido a essa saia justa, que a nova rede surgiu. A proposta é completamente diferente: os empreendedores; Aprameya Radhakrishna e Mayank Bidawatka fundaram o  Koo, com o objetivo de colocar o idioma local suprindo a necessidade do pessoal indiano já que apenas 10% falam e entendem a língua americana.

Apesar de ser a língua mais popular pela Índia, a língua nativa hindi, segundo o que se tira da iniciativa dos fundadores, parece ser não muito comum em aplicativo e plataformas de relacionamento.

Há quase três anos o passarinho amarelo existe, mas a invasão dos brasileiros deixou administradores completamente surpresos .A galera chegou na rede fazendo a famosa piada de quinta série, chamando Koo de c* (parte anal do corpo). Mas vamos acabar com encanto pela piada/trocadilho.

Segundo a leitura feita pelo nosso Word, versão atualizada, não é c*, a pronúncia do programa é COU, de couve.

O poder 360 estima que o novo app alcançou pouco mais de 13,300 usúarios em um mês. Fabiano Azevedo faz parte do levantamento, e é ativo na nova proposta e diz revelar por que gostou da concorrência.
                          
"Acho que o diferencial é que todos estamos curtindo o “nascimento”, mesmo ele tendo dois anos de existência do Koo, no Brasil. Nele não tem essa subdivisão de “classes”, aonde os famosos da mídia têm seus milhões de seguidores e não interagem com quase ninguém, e sim que vamos caminhando todos juntos e juntas. Estamos tentando a busca da igualdade, aonde todo mundo se segue, interage, cria laços e constrói pontes de boas amizades, sem a busca do estrelato",opinoi o fotógrafo.
 
Mas o próprio aplicativo não escapou de politicamente ser nomeado 'a rede social da esquerda' e acabamos perguntando ao Fabiano, se ele tem usado o dizer da rede.

 


 

"Longe de mim querer tirar o direito de alguma pessoa a poder usar uma rede social, mas até o momento, politicamente falando, as pessoas mais adeptas à esquerda estão vindo para cá. A rede não é de esquerda, os criadores nunca falaram seu posicionamento, e nem devem, nenhuma rede deve ser de lado nenhum. Elas devem apenas combater as notícias falsas, injúrias, preconceito e tudo que há de pior em uma sociedade. Acho que é isso, não é a rede que se faz de esquerda, mas sim as pessoas de esquerda que estão insatisfeitas com o rumo ao qual o Twitter está indo, estão fincando raízes aqui", disse Fabiano.
 
Perguntamos também se ele é frequente a novidades e como é aderir a algo novo. "Assim como eu usava o Orkut, quando o Facebook começou a sua ascensão, assim como eu usava o ICQ, quando o MSN estava tendo sua estreia, como tantas outras redes, que estavam em seu fim e outras tiveram seu auge. Mas, eu sei que é uma caminhada longa, não podemos nos basear no imediatismo."

Sobre o Twitter, Fabiano diz que não o excluiu ainda, e espera que ambas as mídias alcancem seus espaços e a devida paz.

"O Twitter ainda tem a sua força, tem seu grande poder de influência nas mídias, isso é inegável. Mas eu uso, cada vez menos. Mas tenho de usar por que tenho amigos e amigas que ainda não aderiram ao Koo. Inclusive, uma amiga (Brunna Bezerra), entrou aqui por influência minha dizendo que não estava mais vendo minhas publicações por lá e veio ver seu eu estava mais ativo aqui. O Koo, assim como o Orkut, é mais estourado no Brasil, ele ainda não é mundial quanto o Twitter, mas, como toda rede, ele precisa ter seu espaço pra poder crescer e se estabelecer no mercado. Torço pelo sucesso dele, para que apareçam investidores e estou feliz que ainda não foi inundado de ódio, por pessoas que só propagam o mesmo."

 Não encontramos o porque o aplicativo usa como identidade visual o pássaro amarelo, mas encontramos a justificativa para o seu nome. A página com administradores indianos publicaram um Koo, dizendo que nós brasileiros somos bem-vindos a rede alheia, e que para eles Koo, é um som de passarinho filhote, que coisa, não?

Até no quesito competição essa nova empreitada sai na frente, dando possibilidade de você postar e comentar qualquer coisa com mais de 500 caracteres suportáveis para seu pensamento. Mas a estranheza vêm com o re- koo, a repostagem de um pensamento ou foto de outra pessoa. Tal ação não aparece no seu perfil, como aparece no Twitter, mas tem tudo para melhorar e seguir em frente. Elon Musk que não zoe com a própria falência.
 
 


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