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18/12/2022 às 15h41min - Atualizada em 18/12/2022 às 15h02min

Tradições natalinas mais inusitadas ao redor do mundo

O Natal possui muitas tradições um tanto peculiares para o que nós conhecemos como tradicionais

Ana Lara Venturini - editado por Larissa Nunes
O Natal pode ser uma época de tradições bem diferentes. (Foto: Divulgação / Google Images)

Papai Noel, árvore de natal, ceia farta e troca de presentes. Essas são algumas das principais tradições natalinas conhecidas no mundo todo e presentes em todo o Natal. No entanto, por ser um evento celebrado em mais de 160 países, incluindo aqueles em que o cristianismo não é a religião principal, a diversidade cultural se traduz em diferentes tradições pelo mundo e algumas podem bastante inusitadas para o que estamos acostumados.

O Natal tradicionalmente celebra o nascimento de Jesus Cristo.

O Natal tradicionalmente celebra o nascimento de Jesus Cristo.

(Foto: Reprodução / Google Images)

 

​25 de Dezembro? Não!

A começar pela tradicional data, nem sempre 25 de Dezembro é o dia do Natal. Na Rússia e na Ucrânia, por exemplo, o Natal é comemorado em janeiro. Assim como outros 13 países com forte presença de cristãos ortodoxos, eles celebram a data no dia 7 de janeiro.

Esses países seguem o calendário juliano, criado em 45 a.C., em vez do calendário gregoriano, instituído pelo papa católico Gregório 13 em 1582, que é amplamente difundido. Há 13 dias de diferença entre os dois calendários, o que explica por que o Natal não é celebrado em 25 de dezembro nesses países.

 

Destruir uma cabra?

A mais de 50 anos, a cidade sueca de Gävle, constrói uma cabra gigante de palha, símbolo da celebração de Natal escandinava. A cabra de 13 metros de altura é erguida na praça central da cidade, a Praça do Castelo. Mas, o estranho é que destruir a cabra se tornou praticamente uma tradição informal. O vandalismo vem ano após ano tentando acabar com a estátua.


Escultura de cabra gigante é incendiada na Suécia.

Escultura de cabra gigante é incendiada na Suécia.

(Foto: AFP / Getty Images)

 

Cinderela?

Também existem mulheres brincando de Cinderela na República Tcheca. Lá o Natal é também uma ocasião em as mulheres solteiras que querem se casar tentam descobrir o que o futuro lhes reserva. De acordo com uma superstição popular, as mulheres devem ficar de costas para a porta de casa e jogar um sapato para trás, por cima dos ombros. Se o sapato cair apontando para a porta, é sinal de que ela se casará em breve. Mas, quando o sapato aponta para a direção contrária, indica que ela permanecerá solteira por pelo menos mais um ano.

 

Halloween?

Não, é só o Natal dos austríacos que assustam criancinhas. Na Áustria, a melhor ocasião para assustar as pessoas é a primeira semana de dezembro, quando se fantasiar de Krampus é uma tradição. A criatura mitológica, semelhante a um demônio, é ajudante do Papai Noel. Mas, em vez de distribuir presentes para crianças bem comportadas, ele pune aquelas que foram desobedientes e malcriadas durante o ano - capturando os pequenos e colocando dentro de um saco. Então, nesta época do ano, homens e mulheres colocam suas máscaras mais assustadoras para amedrontar as crianças.

 

Paz? Não... Guerra!

Ah, e o Natal não é só paz não, também rola uma luta livre por aí. No Peru, mais precisamente na província de Chumbivilcas, a época de Natal é comemorada a socos e chutes. O Takanakuy é um festival em que os cidadãos se agrupam em uma arena a fim de resolver os conflitos que ocorreram ao longo do ano. Desse modo, no decorrer da festa os moradores se envolvem em verdadeiros combates físicos, muito parecidos com lutas de UFC. Takanakuy é uma tradição proveniente dos povos indígenas, feita para selar a paz e estabelecer uma relação harmônica entre os vizinhos. No final das lutas, os competidores se abraçam. 

LEIA MAIS: Tradições natalinas e suas diferenças culturais pelo mundo


 


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