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04/03/2024 às 19h20min - Atualizada em 02/02/2024 às 12h09min

Impacto da Inteligência Artificial

A música, todas as formas de artes, cultura e a utilidade humana mais compacta, estamos preparados?

Marina Magalhães Prizan - revisado por Anna Sá
Foto :(Correio Brasiliese) IA
Todos nós sabíamos que este dia ia chegar. Que dia? O dia de lutar.ou pelo menos tentar lutar contra a Inteligência Artificial. Se antes aqui  as pautas eram: de que forma a tecnologia afetaria o nosso cotidiano ou falta dos mecanismos online para assistir filme, sem custear o pagamento na plataformas de TV a cabo, em 2024, temos uma nova pedra e bem pesada, e porque não dizer  grossa, no nosso sapato.

Já dizia Percy Jackson: Será ela a nossa salvação? Ou a causa da nossa destruição? A verdade é que infelizmente temos que pagar para ver. Esse novo tipo de tecnologia já tirou boa parte do trabalho manual e passou a ser maquinário, mas existem pessoas para operar essas máquinas, ou não?

Esse texto é mais reflexivo para quem gosta de debater sobre a questão IA . Já que isso pode afetar a criatividade, o trabalho das pessoas e também a cultura mundial. estamos falando de ; Locação de festivais de música,da própria música, de um áudio, livro,  fotografia,a dublagem de filmes e séries, até a tão sonhada profissão de medicina pode estar ameaçada. Mas não só ela.

Marina Magalhães Cardoso, Redatora do Dicas, e autora deste antigo, que digita e próprio notebook, já viu o seu próprio emprego, que não chega a ser emprego de fato, ser ameaçado pelo tão glorioso ChatGPT. Doeu acreditem, mas a narratina é hilaria:

Eis que um cara comunica: Vamos lançar um projeto e precisamos de você. Daí, né, que me mostrei disponível, por que é o que a gente tem que fazer se quer um emprego na vida, não?


 Falaram tudo que usariam para esta ação e eu me disponibilizei a fazer uma nota se precisasse. Na sequência vem uma frase maravilhosa: ‘’Já estamos usando o ChatGPT’’. "Mas se eu precisar eu aviso’’. 

Em pensar que eu acreditei na minha orientadora de TCC, que uma vez mostrou um vídeo das novas tecnologias que estavam vindo por aí e falou que a única profissão que não podia ser ameaçada era a nossa  ( O jornalismo). Quatro anos depois, tenho até saudade desse otimismo depois que me cortaram ao meio.
Mas é muito bom ver que gente, pelo menos do mundo artístico, está tentando lutar contra o inevitável, pois  já dizia aquele velho ditado: ‘’Seja a mudança que você quer ver no mundo’’.

     
Os protestos estão por aí mundialmente.  E já pegaram gás aqui. O que lá, nos Estados Unidos, a greve reclamou também de usararem a imagem dos artistas, de forma ilegal, inclusive a voz, aqui, vozes icônicas da dublagem brasileira, implodiram um protesto. que clama pela dublagem viva. Parece que o trabalho tá escasso.

Acontece que muitas empresas estão querendo diminuir custos, onde até então se pagavam profissionais da dublagem para ler determinado texto, fazer determinada ação ou adaptações de texto de outras linguagens, e hoje, uma máquina pode facilitar isso, otimizando o tempo e gasto. 
Também atores de grandes emissoras estão querendo trabalhar por demanda, em vez de fazer o contato de um ano ou mais, para uma novela. Além, de volta e meia, eses mesmos que trabalham com teatro falarem que é difícil se manter através dele.  Agora com a facilidade de transmissão fica ainda mais difícil.  Apenas um trecho da peça já está ótimo para essa geração mais nova e para gente que não tem tempo a perder. 

Homem x IA

Homem x IA

Foto :( jornada marketing)

 
Parece difícil lutar contra a modernidade do mundo quando se tem gente que vive de uma questão presencial. mas  uma questão nos chama atenção quando encontramos o artigo da docente  Luciana Piazzon Barbosa de Lima, que nos dá uma pequena amostra do debate em evolução na questão  desse debate complexo e o impacto na Cultura tanto artística quanto comportamental.

A estudante citou em seu artigo uma posição da UNESCO, onde,  de forma bem premonitorizada, se defendia a manifestação cultural,a cultura, manifestada de diversas formas, essa posição foi discursada a dezenove anos atrás.
 
Seis anos após esse salto (em 2018)  a posição já era diferente: Destacando a urgência de se prestar atenção nas oportunidades que a tecnologia traz e também ameaças.

Até aqui, já dá para se ter uma ideia, de que caberá a nós, menos humanos, achar forças para não  nos sentirmos ameaçados. E se possível não questionar a nossa própria  utilidade. Isso independente de uma profissão almejada.

Máquinas, programas, podem facilitar, mostrar o impensável, mas é impossível resolver algo no mundo sem o pensamento humano. É o que diz também o livro INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CULTURA:  que existe toda uma lógica de comportamento orgânico se faz necessária. Para que o viver ainda tinha algum sentido. Um ponto importante é que a forma como lidamos com a criatividade, com a diversidades que impõe o meio cultural. Ainda tendo intelecto, como buscamos sermos aptos para determinada função.

A tecnologia, pode ajudar em vários aspectos, mas também pode atrapalhar, e tem gente que compartilha do seguinte conceito: Você pode até se aprimorar. mas a tecnologia está a passos a sua frente.

E aí? De qual lado da Batalha Cultural você fica? Sem entrar no debate político, porque agora viramos para a questão  política e social. Nesse assunto, tá todo mundo querendo dar sua própria saída, mas será que existe mesmo alguma?

Saiba mais das questões eticas da evolvem o mundo digital.

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