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20/12/2019 às 01h45min - Atualizada em 20/12/2019 às 01h45min

Crítica | Esquadrão 6

Filme tem assinatura de Michael Bay, mas peca com roteiro genérico

Guilherme Castro - Editado por Milena Iannantuoni
Fonte: Netflix/ Divulgação

Esquadrão 6, estrelado por Ryan Reynolds, é um legítimo filme de Michael Bay com direito a perseguições de carros, tiroteios, as clássicas explosões e até parkour. Tudo isso com bastante sangue, corpos voando por todos os lados e piadas com pitadas do humor de Deadpool.

O filme segue a história de 1 (Ryan Reynolds), um bilionário que após sua suposta “morte” decide formar uma equipe e combater o mal em locais que o governo não pode. Para as missões são convocados 2 (Mélanie Laurent), uma espiã da CIA que é uma mistura de Charlize Theron em Atômica e Beatrix Kiddo de Kill Bill. Manuel Garcia Rulfo é 3, o assassino latino que ama a mãe. Ben Hardy dá vida a 4 o “skywalker”, um rapaz ucraniano que pula por prédios, e serve como escape para piadas com o público jovem. 5 é interpretada por Adria Arjona, a médica e isca da equipe. E Dave Franco que dá vida ao 6, o motorista. E por fim 7, Corey Hawkins, é um soldado atormentado pela guerra e o novato no esquadrão 6.

O longa apresenta diversos elementos de um filme de ação de grande orçamento e realmente diverte com as cenas com a assinatura típica do diretor, entretanto peca com um roteiro previsível e algumas piadas que acabam não encaixando bem ao longo da trama.

A edição do filme também conta como um ponto negativo, em determinado momento em que estão contando o passado dos personagens e o planejamento da missão final, o espectador chega a ficar perdido tentando entender o que está acontecendo. São muitos cortes rápido alternando entre passado e presente.

Com adição de explosões das mais diversas formas e a troca para imagens de uma GoPro nas cenas de parkour acaba com a harmonia e perde todo o ritmo de um take para outro, o que deveria deixar frenético acaba sendo confuso.

Esquadrão 6 é um filme de ação genérico que se sustenta pela boa atuação e carisma dos atores, porém acaba indo pelo caminho de outros filmes semelhantes como The Losers e Team A , mas não obtém a mesma qualidade, pois no fim não sentimos um envolvimento real da equipe com o público e consigo mesma. O que não o torna ruim se você quer apenas assistir um filme para rir com Ryan Reynolds e se surpreender com a quantidade de explosões que Michael Bay pode causar a cada minuto. 

 

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