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17/08/2020 às 15h57min - Atualizada em 17/08/2020 às 15h54min

Dorama que fala sobre doenças mentais e traumas chega ao fim

Laisa Gama - Editado por Luhê Ramos
Netflix/Divulgação

O k-drama “Tudo bem não ser normal”, produzido pela emissora coreana TvN, teve sua estreia no dia 20 de Junho deste ano e se encerrou dia 9 de Agosto, pela Netflix. A série asiática trata de diversos assuntos tais como autismo, depressão, dificuldades de relacionamento e abandono. Isso claro, sem deixar de lado o costumeiro romance em produções do mesmo gênero.

 

A história gira em torno de 3 personagens: Ko Moon Young (Seo Yea-Ji), que é uma escritora de livros infantis que beiram às vezes o sombrio, Moon Kang Tae ( Kim Soo Hyun), que trabalha em um hospital psiquiátrico, lidando com diversas questões, e de seu irmão Moon Sang Tae ( Oh Jung-Se).  E a trama  começa de um jeito bem envolvente, como se fosse uma historinha para crianças, a respeito de uma menina que vivia cercada por uma sombra que a assustava, remetendo a  vida da personagem principal.

 

Ao longo dos episódios, a trama envolve a vida dos personagens de uma maneira gradual e plausível, não deixando com uma impressão de estar sem sentido ou mal abordada. A grande questão da série, um ponto positivo, é que mesmo sendo um k-drama de gênero romance, ele não faz com que o envolvimento do casal seja algo com que atrapalhe as outras narrativas da série.

 

Por exemplo, o problema que mais afeta os personagens é a dificuldade deles em superar seu passado e demonstrar o que sentem.  Isso se torna algo trabalhado durante todos os 16 episódios de forma que não deixa a desejar, nem com a impressão que a resolução dos problemas se deu de maneira rápida demais.

 

Contudo, tendo como personagens tão envolventes a Ko Moon Young e Moon Sang Tae, o personagem interpretado pelo Kim Soo Hyun fica um pouco apagado. Sang Tae, é o irmão mais velho e tem um grau muito alto de autismo. Ele trabalha em uma pizzaria com um amigo, desenhando as pessoas que frequentam o estabelecimento. Seus dons na artes são muito bons e ele sonha em se tornar um ilustrador, e não por coincidência é fã dos livros infantis que a Ko Moon Young escreve.

 

Já, Ko Moon Young, é uma personagem com gostos e atitudes excêntricas e dentro do contexto em que é inserida, a atriz sabe interpretar muito bem o papel que lhe é oferecido. Muitas de suas atitudes veem de seu histórico da infância constantemente regrada e manipulada por sua mãe, que sumiu quando ela era mais nova e infelizmente seus traumas perpeturam até a vida adulta.

 

Com uma direção bem executada, o dorama é uma boa opção para quem está sem o que assistir no momento. Ele entrega o que prometeu, com um final excelente e condizente com as tramas que foram trazidas ao decorrer de seus episódios.


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