O entretenimento é uma forma de conexão não convencional, principalmente em tempos de pandemia. Partindo da ideia de que o isolamento social é um momento de reinvenção, explica-se o porquê do aumento do consumo de podcasts.
A fim de fugir do convencional, eles nos proporcionam uma experiência diferente dos vídeos que já estamos familiarizados, além da versatilidade de programas e possibilidade de realizar atividades enquanto ouvimos um episódio sem comprometer dados de internet, e escolhendo o momento certo para pausar e retomar, sem perder nada.
Muito semelhante a um rádio, o formato existe desde 2004, mas começou a tomar gosto popular em 2019, ano em que foi nomeado “O ano dos podcasts”.
Como consequência da pandemia do COVID-19, diversos criadores viram nesse momento a oportunidade de investimento em projetos autorais, reforçando o protagonismo da comunicação, seja ela em qualquer forma.
Um estudo feito pela plataforma de streaming, “Deezer”, entre os anos de 2018 e 2019, constatou que o consumo de podcasts cresceu cerca de 67% no Brasil, sendo que 5% dos ouvintes consomem mais de uma hora, o que explica o aumento na demanda de produções.
Para os próximos anos a tendência é que esses números aumentem, aprimorando a forma de produzir e consumir podcasts, tornando parte da rotina, seja para se informar ou apenas curtir um papo descontraído.