O garoto que passa horas postando frases tristes, tira fotos com feições melancólicas e, assim, atrai seguidores. Essas pessoas surgem como uma espécie de "horda" que o louvará em seus afazeres. Serão aqueles que o imitarão para que sua marca seja exposta. Embora, o que realmente está por trás deste comportamento é uma imposição de que jovens devem ser assim para determinados produtos serem vendidos.
Por fim, o psicanalista conclui que dentro de toda essa explanação, o Instagram é o grande analgésico de um inconsciente com emoções reprimidas, desejos recalcados e uma alma que chora todas as noites em um travesseiro. "Ter um Eu Ideal não é problema ou transtorno, pelo contrário, é até sadio e, assim como a arte, serve como fonte de escape. O problema é o exagero. Pois, como é mostrado de forma primorosa na obra de Francis Scott Key Fitzgerald, “O Grande Gatsby”: 'todo excesso esconde uma falta'", finaliza Leonardo.
Em ambos os conceitos, a busca perfeita acontece, que retrata de melhor maneira estereótipos, relações sociais e realidades sociais e relata apenas o resultado final e não as dificuldades. Entretanto, a sociedade cibernética evolui, traçando uma revolução.
A revolução das redes, nos últimos anos, é evidente com as postagens e comportamentos dos usuários se “humanizando” cada vez mais, mostrando o dia a dia, abordando diversos fatos sociais e termos com impactos na sociedade, como: racismo e machismo, tais que eram vistos como tabus em gerações anteriores. Essas plataformas digitais dão voz a diversos usuários que antes não eram ouvidos.
A Social Media, estudante de jornalismo e estagiária Jaqueline Nunes observa que o perfil e postagens dos usuários nas redes estão mudando: "Em meio ao que vivemos, de um certo modo, as diversas plataformas estão auxiliando ou servindo como renda extra, se usada para o bem tem um grande potencial e grande alcance”. E continua:
"São excelentes ferramentas para divulgação e propagação para o bem, não se baseando em um ideal, mas mostrando de maneira verídica as informações e conteúdos, que de uma certa forma inspirará pessoas, se contar que dá voz a muita gente que antes não eram notadas", ressalta a estudante.
Há de se concluir que o melhor conteúdo para as redes sociais é mostrar quem você é realmente, e não com um padrão que não é de sua realidade. Seja criterioso na escolha dos influencers que você segue, seja crítico sobre a vida e pense sempre!