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18/06/2021 às 23h36min - Atualizada em 18/06/2021 às 23h24min

Casos de família: Segunda parte da 5º temporada de Lúcifer foca em sentimentos e relações

As abordagens celestiais são muito usadas como metáforas da vida real e esta temporada está um pouco mais emotiva que as anteriores.

Juliane Alvarenga - Editado por Ana Terra
A segunda parte da 5º temporada de Lúcifer estreou recentemente na Netflix com oito episódios e o canal de streaming já confirmou uma 6º temporada, que dará encerramento na jornada de Lúcifer, o anjo caído. Se ainda não assistiu a primeira parte, leia a matéria Retorno de ‘Lúcifer’: O passado vem à tona.

Nos novos episódios, com a participação de ‘Deus’ o pai de todos os anjos, o enredo gira em torno da trama familiar e seus conflitos. Com os seres celestiais humanizados, a produção focou em sentimentos e relações.
A segunda parte da quinta temporada começa com a chegada de Deus (Dennis Haysbert) para interromper a briga entre Lúcifer (Tom Ellis), Miguel (Tom Ellis) e Amenadiel (D. B. Woodside).

Desde o início Lúcifer fala de seu pai com ressentimento e a chegada dele na terra faz aflorar muitos sentimentos. Um dos momentos que resume bem esses conflitos entre eles é o nono episódio ‘Jantar de família’, em que Lúcifer com seus irmãos Amenadiel e Miguel participam de um jantar sagrado juntos, com os pratos divinamente preparados por Deus. Nesta ocasião o protagonista consegue externar as mágoas que tem de seu pai e essa atitude faz com que Miguel também se manifeste e assim começa uma verdadeira “lavação de roupa suja”.

Apesar dos paralelos divinos, os problemas familiares e os diálogos que acontecem entre eles são bem semelhantes com situações reais que poderiam acontecer em um almoço de domingo.

Lúcifer é a “ovelha perdida”, o filho que se sente excluído e reclama pela ausência do pai enquanto o “favorito”, no caso Amenadiel, tenta apaziguar a situação. Apesar de parecer clichê é neste contexto que se desenvolvem as relações.
As abordagens celestiais são muito usadas como metáforas da vida real e esta temporada está um pouco mais emotiva que as anteriores. Quando veio à tona que trariam a persona de Deus, muita coisa era de se imaginar do “todo poderoso”. Mas o que vimos foi um personagem que estava cansada e pensando em aposentadoria, que reconhecia seus erros do passado e estaria em busca de provar o amor incondicional que tem por seus filhos.

O vínculo entre Lúcifer e o pai começa a se reestruturar e eles até chegam a fazer terapia juntos. Esta condição nos traz reflexões interessantes e percebemos que o roteiro está se encaixando e resolvendo suas questões para chegar ao desfecho. Há uma certa preparação, onde os personagens vão se encontrando, seguindo seus caminhos e resolvendo as pontas soltas. As expectativas são grandes para a sexta e última temporada.

REFERÊNCIAS:
PERRI, Aléxis. ‘Crítica: Lucifer – 5ª Temporada – Parte 2’. OBSERVATÓRIO DO CINEMA, 2021. Disponível em: <https://observatoriodocinema.uol.com.br/criticas/2021/05/critica-lucifer-5a-temporada-parte-2>. Acesso em 15 de junho de 2021.
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