20/06/2021 às 18h35min - Atualizada em 20/06/2021 às 18h35min
Mulheres no eSports e o surgimento de uma nova organização
Mesmo com a escassez de mulheres no cenário profissional, Valkirias se destacam após projeto de sucesso
Kevin Costner - Editado por Ana Terra
O cenário competitivo de esportes eletrônicos é nítido nos últimos anos. Conhecido como eSports, os torneios ganharam uma enorme audiência, bem como parceiros comerciais e gigantescos faturamentos. No entanto, é possível notar a predominância de homens em diversas modalidades como League of Legends, Valorant, FIFA, PUBG, dentro outros jogos.
Em 2018, a Vaevictis eSports se tornou o primeiro time completamente feminino a disputar um torneio oficial da Riot Games. Porém, o desempenho na League of Legends Continental League (LCL) não foi conforme o esperado e, por decisão da empresa, a equipe foi removida da competição de “apoio”.
Fonte: Vaetictis eSports / Reprodução: Twitter
Valkirias
No entanto, após a perspectiva de Pâmela Mosquer sobre o cenário em geral, surgiu o Projeto Valkirias – uma iniciativa que buscou ensinar e preparar mulheres para o cenário de eSport, jogadores de LoL e Valorant poderiam escolher entre melhorar suas habilidades ou competir profissionalmente. A iniciativa se deu sem fins lucrativos, mas contou com profissionais que estão dentro do mercado como Marcelo "Riyev", que foi bicampeão do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL) e Nyvi Estephan, que foi eleita a melhor apresentadora de eSports da América Latina.
As participantes do projeto passam orientações e apoio na área jurídica, psicológica na área de eSports, redes sociais, além da parte de criação de conteúdo para internet.
Recentemente, o projeto fechou uma parceria com a Level Up Games e produziu um campeonato de PUBG Mobile, vencido pela Cinderellas Esports. Diante do sucesso que já impactou positivamente cerca de 1000 mulheres e à escassez de garotas no cenário competitivo, recentemente foi anunciado que o Projeto Valkirias passou a ser Valkirias Esports.