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29/08/2021 às 19h46min - Atualizada em 28/08/2021 às 17h18min

Resenha | Batman: O Longo Dia das Bruxas - Parte 2

Animação conclui a adaptação da HQ homônima

Lucas Campos - Editado por Ana Terra
            A animação Batman: A Longa Noite de Halloween – Parte 2 foi lançada e conclui a história do filme anterior, com o Batman em começo de carreira tentando descobrir quem é o vilão Feriado, que está matando mafiosos em feriados, ao mesmo tempo que um novo vilão começa a nascer em Gotham.

         Com Jensen Ackles e Naya Rivera voltando a seus papéis de Batman e Mulher-Gato respectivamente, a animação mantém o nível de qualidade da anterior, mas com erros mais evidentes dessa vez.

         O filme promete a aparição de vários personagens conhecidos, mas que, diferente da aparição do Coringa, têm pouco ou nenhum impacto na história e não passam de uma distração. Chapeleiro Louco, Espantalho e Hera Venenosa dão as caras rapidamente, com o único momento empolgante dos vilões reservado apenas ao Espantalho. O Coringa também reaparece, mas sua participação é uma grande piada por si só.

         O enredo se intensifica à medida que Feriado continua fazendo vítimas e o Batman e seus companheiros, Jim Gordon e Harvey Dent, ficam mais distantes de desvendar sua identidade. Como mencionado na resenha anterior (que se você não leu, pode clicar aqui), o Batman ainda está caminhando para ser o maior detetive do mundo. Mas nesse filme, apesar de um pouco mais afiado que antes, Bruce quase não resolve mistérios, o mistério é que se resolve e se desenrola em sua frente.

          Personagens deixam dicas ao telespectador, mas poucas que possam ser visíveis para os personagens até que a declaração de culpa seja feita. Em um show de falsas acusações, o verdadeiro Feriado só é revelado para o público, enquanto os personagens que investigam sua identidade permanecem no escuro.

         O Duas Caras, um dos principais vilões do filme, é o mais coeso dentre todas as aparições. Como sua premissa é representar a loucura e dualidade do homem, ele agi de duas maneiras em um mesmo contexto é correto para seu caráter e o esperado. Assim como o Coringa está para o inesperado, o Duas Caras está para a confusão.

         O filme continua com uma belíssima animação, que combina perfeitamente com a atmosfera sombria de Gotham, mesmo com cores mais destacadas do que estamos acostumados em outras produções do Morcegão. As linhas grossas são um detalhe que ajudam a embelezar ainda mais.

         No geral, apesar de ficar abaixo de sua prequela, a Parte 2 mantém um nível satisfatório para se divertir e terminar essa história. A esperança agora é que o universo continue se expandindo, visto que há uma cena pós-créditos que pode indicar a continuação ou se apenas um bom easter egg das HQs.


REFERÊNCIAS
Ritter Fan: CRÍTICA | BATMAN: O LONGO DIA DAS BRUXAS – PARTE DOIS. Plano Crítico, 2021. Disponível em:
Acesso em 29 de agosto de 2021.
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