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15/11/2021 às 11h34min - Atualizada em 15/11/2021 às 12h14min

O filme que uni a nostalgia e o franquia clássica, Ghostbusters – Mais Além é um filme de família e para os fãs da franquia

Bruno Cunha - Editado por Fernanda Simplicio
Se você viveu nos anos 80 e 90 e gostava de passar seu tempo em frente a TV ou indo ao cinema. É impossível não ter ouvido falar de Caça Fantasmas.

As aventuras dos dois filmes feitos pelos atores que se conheceram no Saturday Night Live, são marcas no cinema dos anos 80. E é claro, que franquias no cinema nunca morrem.

Primeiro tentaram uma nova versão, com um elenco feminino forte e conhecido, dirigido por Paul Feig (Uma Segunda Chance Para Amar) em 2016, mas o longa teve uma recepção mista de crítica e público, o que fez com que sequências do filme fossem canceladas. 

Os fãs pediam pela volta de Peter Venkman (Bill Murray), Raymond Stantz (Dan Aykroyd), Egon Spengler (Harold Ramis) e Winston Zeddmore (Ernie Hudson) para as mochilas de prótons. Eles sempre diziam que voltariam aos papéis com a história ‘certa’, porém com as frequentes recusas de Bill Murray e o falecimento de Harold Ramis em 2014, o sonho esfriou, mas a Sony conseguiu trazer o elenco para uma nova narrativa finalmente. E inclusive contratou Ivan Reitman, o diretor dos filmes originais para codireção e Jason Reitman, seu filho e indicado ao Oscar como Melhor Diretor por Amor Sem Escalas em 2010 assumiu o posto de diretor da sequência. 

 

Ghostbusters – Mais Além começou a crescer em expectativas dos fãs, claro que os adiamentos pela pandemia acabou dando uma pequena ajuda, mas enfim chegou o dia. E temos um filme, feito do jeito certo, com tudo que a franquia construiu, seja por ser um longa de família, divertido e com toques de terror.

O novo filme se passa após 30 anos do filme original. O roteiro feito pelo próprio diretor, faz de Egon (Ramis) a parte espiritual do longa é o responsável por unir as gerações. Aqui a família de Spengler, recebe como herança a fazenda que ele viveu depois de sua morte. Uma narrativa simples que mantém tudo nos seus trilhos.

Por ser um filme para a família toda, com um tom até mais infantil, os filhos de Callie (Carrie Coon) são os centros dos acontecimentos, o conceito de colocar dois jovens em idades e vontades diferentes no filme foi uma acerto gigantesco. Isso deu ao filme diversas subtramas diferentes, além de ambos terem personalidades diferentes. 

Inclusive Mckenna Grace (Phoebe) é o grande destaque de atuação, não só pela forma segura com que mostra seu personagem, mas como ela incorpora a personalidade dela e de seu avô com facilidade. Mesmo sendo uma sequência, o longa funciona como uma história isolada, mesmo com os fantasmas soltos pela cidade.




A história também separa diversos easter eggs e referências da franquia original, que podem não fazer sentido para um novato, mas para um fã, são divertidíssimos e marcantes.

O retorno do trio funciona, como um comeback épico, que mesmo que seja um momento específico e totalmente clichê nos cinemas, é incrível vê-los novamente no uniforme. E o roteiro teve a preocupação de dar uma ‘história’ para os originais, neste anos que se passaram. 

Mais Além mostra que uma sequência de um clássico, são sim possíveis, quando há um cuidado com o material original e feito de uma forma que faça sentido é ótimo, por exemplo, Jurassic World ainda não conseguiu realizar com Jurassic Park.

Não importa se você é um fã antigo ou alguém que terá a primeira experiência com o grupo agora, vale a pena vestir sua mochila de prótons e capturar fantasmas nas telonas de novo.


REFERÊNCIAS:

MONTENEGRO, j
Ghostbusters: Mais Além é a Sequência PERFEITA que a franquia merecia! Cinepop 11, de nov. 2021. Disponível em: < https://cinepop.com.br/critica-ghostbusters-mais-alem-e-a-sequencia-perfeita-que-a-franquia-merecia-318462/ >; Acesso em 09 de nov. 2021.


 

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