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24/01/2022 às 14h18min - Atualizada em 24/01/2022 às 13h39min

100 livros para ler antes de morrer

As maiores obras da literatura mundial que todos deveriam conhecer.

Karol Costa - Revisado por Isabelle Marinho
Jornal Britânico The Telegraph selecionou clássicos indispensáveis para todas as pessoas. (Foto/Reprodução: Freepik)

Em meio a infinidade de livros existentes no mundo, há aqueles indispensáveis para todos os amantes de literatura. Pensando nisso, o jornal britânico The Telegraph selecionou clássicos de variados gêneros, que vão desde Fiódor Dostoiévski a Sir Arthur Conan Doyle, para compor a lista “100 livros para ler antes de morrer”.

Confira abaixo as obras selecionadas:
 
1. Middlemarch: Um Estudo da Vida Provinciana, de George Eliot

Considerado a obra-prima de Eliot, o livro é um estudo de todas as classes da sociedade na cidade de Middlemarch, desde a pequena nobreza e o clero, aos fabricantes e profissionais, fazendeiros e trabalhadores. O foco, no entanto, está no idealismo frustrado de seus dois personagens principais, Dorothea Brooke e Tertius Lydgate, os quais se casaram desastrosamente.
 
2. Moby Dick, de Herman Melville

O livro traz o relato de um marinheiro letrado, Ishmael, sobre a última viagem de um navio baleeiro de Nantucket, o Pequod, que parte da costa leste dos Estados Unidos - com sua tripulação multiétnica - rumo ao Pacífico Sul, onde encontra o imenso cachalote branco que, no passado, arrancara a perna do vingativo capitão Ahab.
 
3. Anna Kariênina, de Liev Tolstói

Religião, família, política e classe social são postas à prova no trágico percurso traçado por uma aristocrata casada que, ao se envolver em um caso extraconjugal, experimenta as virtudes e as agruras de um amor profundamente conflituoso, “feito de sombra e de luz”.
 
4. Retrato de Uma Senhora, de Henry James

Com uma narrativa que, astuciosamente, começa lenta, quase contemplativa, e aos poucos se acelera, ganhando dramaticidade, Henry James constrói sua história como um jogo em que cada coisa se transmuta em seu oposto: liberdade em destino, afeto em traição, pureza em artimanha, tendo como personagem principal uma heroína singular, cuja carência essencial é de outra ordem.
 
5. Coração das Trevas, Joseph Conrad

A trama acompanha o mergulho do protagonista Marlowe pelos meandros da selva africana e das perversões mais profundas do projeto de exploração colonial. A missão de Marlowe é resgatar Kurtz, um comprador de marfim cujos métodos acabam por se revelar inadequados para a empresa mercantil que o contratou.
 
6. Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust

Dividida em sete volumes, Em Busca do Tempo Perdido é um vasto projeto narrativo que destrincha minuciosamente a vida do autor, Marcel Proust, ao longo de diferentes etapas. Proust recria uma série de personagens e ambientes de sua época, baseando-se em uma concepção de memória relacionada com uma visão filosófica do tempo, na qual as recordações podem pôr no mesmo plano o passado e o presente.
 
7. Jane Eyre, de Charlotte Brontë

Quebrando paradigmas e criticando a realidade vitoriana da época, Jane Eyre desafia o destino imposto às mulheres e as posições sociais que elas deveriam ocupar. Recheado de características góticas, o romance possui personagens inesquecíveis e transformadores, como a figura do misterioso Rochester, patrão de Jane e peça vital da narrativa.
 
8. Desonra, de J. M. Coetzee

Com personagens vivos, com um ritmo narrativo que magnetiza o leitor, Desonra investiga as relações entre as classes, os sexos, as raças, tratando dos choques entre um passado de exploração e um presente de acerto de contas, entre uma cultura humanista e uma situação social explosiva.
 
9. Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf

A obra narra um único dia da vida da famosa protagonista Clarissa Dalloway, que percorre as ruas de Londres dos anos 1920 cuidando dos preparativos para a festa que realizará no mesmo dia à noite. Pioneiro na exploração do inconsciente humano por meio do fluxo de consciência, Mrs. Dalloway se consagrou tanto pelo experimentalismo linguístico quanto pelo retrato preciso das transformações da Inglaterra do período entre guerras.
 
10. Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes

Nesta obra, o protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura de romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria.
 
11. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

Na trama, aspectos diferentes são abordados: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora, que equilibra comédia com seriedade, observação meticulosa das atitudes humanas e sua ironia refinada.
 
12. Robinson Crusoé, de Daniel Defoe

Isolado em uma ilha após um trágico naufrágio, o marujo inglês luta pela sobrevivência valendo-se de todos os escassos meios a seu alcance. Sem contato com qualquer ser humano por mais de duas décadas, certo dia Crusoé salva um nativo do assassinato por canibais que haviam aportado numa das praias da ilha, e logo o faz seu criado. Alguns anos mais tarde, o acaso leva um navio inglês às proximidades da ilha, dando início a um longo conflito com a tripulação amotinada.
 
13. David Copperfield, de Charles Dickens

O romance é o mais autobiográfico do autor. Dickens usa incidentes de sua vida para criar um enredo. O romance é uma crítica social de Dickens a uma sociedade vitoriana que tinha muito poucas salvaguardas contra os maus-tratos aos pobres e, em particular, nos seus centros industriais.
 
14. O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë

A obra retrata uma trágica história de amor e obsessão, em que os personagens principais são a obstinada e geniosa Catherine Earnshaw e seu irmão adotivo, Heathcliff. Grosseiro, humilhado e rejeitado, ele guarda apenas rancor no coração, mas tem com Catherine um relacionamento marcado por amor e, ao mesmo tempo, ódio. Essa ligação perdura mesmo com o casamento de Catherine com Edgar Linton.
 
15. O Código dos Wooster, de P. G. Wodehouse

E eis que, depois de Época de Acasalamento, regressamos ao universo de Bertie Wooster e Jeeves, cavalheiro e mordomo. Desta vez, porém, toda a argúcia de Jeeves estará concentrada em resolver um terrível caso que envolverá uma nateira do século dezoito em forma de vaca e um livrinho de apontamentos com capa de couro. Isto, claro, se a cândida Madeline Bassett, o enorme Roderick e as mandíbulas do cão Bartolomeu o permitirem.
 
16. O Condenado, de Graham Greene

Entre corridas de cavalos, apostas ilegais, crimes e drinks nos bares da ensolarada Brighton, Pinkie Brown – de apenas dezessete anos – assume a chefia de um grupo de contraventores. Sem qualquer talento para a malandragem, Pinkie comete uma sequência de crimes na tentativa de encobrir um assassinato. Tudo isso enquanto busca o respeito de seus comparsas e da máfia.
 
17. Tess dos D’Urbervilles, de Thomas Hardy

Em meio às rápidas mudanças econômicas e sociais que sacudiram o século XIX, a Inglaterra rural representa a distância entre tradição e modernidade. Após ser informado de um possível parentesco com os aristocratas D’Urbervilles, o camponês John Durbeyfield envia sua filha, a jovem Tess, para trabalhar com a nobre família. Dividida entre sua posição social e suas aspirações, Tess descobrirá que o mundo pode ser terrivelmente hostil, especialmente para uma donzela.
 
18. Scoop, de Evelyn Waugh

O que pode acontecer quando The Beast, importante jornal londrino, manda como correspondente de guerra para um obscuro país africano o sr. Boot, um ingênuo aristocrata interiorano, especialista em descrever bucólicas cenas campestres? Desse pequeno engano decorre uma comédia de equívocos que culmina num inesperado furo de reportagem. E a partir desse erro Evelyn Waugh monta um romance, onde o absurdo se torna rotina e o mundo do jornalismo é ridicularizado.
 
19. A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells

Eles vieram do espaço. Eles vieram de Marte. Com tripés biomecânicos gigantes, querem conquistar a Terra e manter os humanos como escravos. Nenhuma tecnologia terrestre parece ser capaz de conter a expansão do terror pelo planeta. É o começo da guerra mais importante da história. Como a humanidade poderá resistir à investida de um potencial bélico tão superior?
 
20. A Vida e As Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy, de Laurence Sterne

Faltam algumas páginas no volume IV deste livro. Não por erro de edição, naturalmente, mas por determinação do narrador, o cavalheiro Tristram Shandy, que decide suprimir um capítulo inteiro simplesmente por julgá-lo de qualidade muito superior a tudo o que escrevera: a excelência dessas páginas seria um atentado ao equilíbrio e à harmonia do livro. Foram ousadias desse tipo que ajudaram a fazer de Tristram Shandy um best-seller do século XVIII.
 
21. 1984, de George Orwell

Na trama, Winston vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico.
 
22. Uma Passagem Para a Índia, de E. M. Forster

O livro reconstitui, de maneira ficcional, aspectos da colonização inglesa na Índia, detendo-se sobretudo no conflito que se estabeleceu durante o contato de duas culturas tão diferentes. Uma passagem para a Índia mistura o relato de viagem à análise da sociedade que se criou com a chegada dos colonizadores. Forster, no entanto, não esbarra em um problema comum a esse tipo de texto, a parcialidade, e abre espaço no livro para uma pluralidade de pontos de vista que compõem um painel bastante diversificado da Índia ocupada pelos ingleses.
 
23. Madame Bovary, de Gustave Flaubert

O enredo gira em torno de Emma Bovary, casada com o médico Charles. Emma vive imersa na leitura de romances românticos e, por viver um casamento enfadonho, procura no adultério a libertação de seus problemas. A trama possui um desfecho trágico, e da criação de Flaubert partem grandes linhas de força do romance moderno e sua repercussão no contexto literário francês e mundial é intensa e permanente.
 
24. Ulysses, de James Joyce

Um homem sai de casa pela manhã, cumpre com as tarefas do dia e, pela noite, retorna ao lar. Foi em torno desse esqueleto enganosamente simples, quase banal, que James Joyce elaborou o que veio a ser o grande romance do século XX.
 
25. A Pedra da Lua, de Wilkie Collins

Pedra da Lua é o nome de um gigantesco diamante, roubado de um templo indiano por soldados ingleses. Supostamente amaldiçoada, a pedra é dada para a bela Rachel Verinder em seu 18º aniversário. Mas, na mesma noite, é novamente roubada, lançando os mais diversos personagens em uma busca repleta de mistério e suspense.
 
26. Cranford, de Elizabeth Gaskell

O livro nos transporta para a vida interiorana em uma cidadezinha fictícia da Inglaterra do século XIX dominada por mulheres solteironas e viúvas que se esforçam para viver com dignidade, apesar dos parcos recursos financeiros. As aventuras e desventuras das personagens são narradas de uma maneira dinâmica, ligeiramente cômica e muito envolvente.
 
27. Frankenstein, de Mary Shelley

Victor é um cientista que dedica a juventude e a saúde para descobrir como reanimar tecidos mortos e gerar vida artificialmente. O resultado de sua experiência, um monstro que o próprio Frankenstein considera uma aberração, ganha consciência, vontade, desejo, medo. Criador e criatura se enfrentam: são opostos e, de certa forma, iguais.
 
28. Tom Jones, de Henry Fielding

Considerado por muitos estudiosos o primeiro romance moderno, este clássico de Henry Fielding, publicado em 1749, acompanha as peripécias de um jovem bastardo pelas estradas da Inglaterra no século XVIII, apresentando uma galeria de personagens e situações que captam com vivacidade o espírito da época.
 
29. A Vida Modo de Usar, de Georges Perec

Sobre esta obra de Georges Perec, Italo Calvino escreve: "Exemplo daquilo que chamo de hiper-romance é A vida, modo de usar, romance extremamente longo, mas construído com muitas histórias que se cruzam, renovando o prazer dos grandes ciclos à la Balzac”.
 
30. Reparação, de Ian McEwan

Na tarde mais quente do verão de 1935, na Inglaterra, a adolescente Briony Tallis vê uma cena que vai atormentar a sua imaginação: sua irmã mais velha, sob o olhar de um amigo de infância, tira a roupa e mergulha, apenas de calcinha e sutiã, na fonte do quintal da casa de campo. A partir desse episódio e de uma sucessão de equívocos, a menina, que nutre a ambição de ser escritora, constrói uma história fantasiosa sobre uma cena que presencia. Comete um crime com efeitos devastadores na vida de toda a família e passa o resto de sua existência tentando desfazer o mal que causou.
 
31. Suíte Francesa, de Irène Némirovsky

Dividido em duas partes, o livro traça um retrato impiedoso da França vencida e ocupada pelos alemães, transformando em ficção fatos que Irène provavelmente presenciara: a debandada dos parisienses às vésperas da invasão nazista, o cotidiano de um vilarejo sob ocupação inimiga, e o drama de uma mulher cujo filho é prisioneiro dos alemães.
 
32. A Dance To The Music Of Time, de Anthony Powell

A série de 12 romances traça eventos na vida de vários personagens das classes altas e boêmias da Grã-Bretanha, acompanhando-os desde a adolescência na década de 1920 até a senescência na década de 1970.
 
33. Clarissa, de Samuel Richardson

Pressionada por sua família inescrupulosa a se casar com um homem rico que ela detesta, a jovem Clarissa Harlowe é levada a fugir com o espirituoso e jovial Robert Lovelace e se coloca sob sua proteção. Lovelace, no entanto, prova ser um libertino não confiável cujas vagas promessas de casamento são acompanhadas por avanços sexuais indesejados ​​e cada vez mais brutais. E, no entanto, Clarissa acha o charme dele sedutor, seu senso escrupuloso de virtude tingido de desejo inconfesso.
 
34. O Sono Eterno, de Raymond Chandler

Philip Marlowe, detetive particular em Los Angeles, é chamado à mansão do velho General Sternwood para investigar um caso de chantagem, aparentemente banal, envolvendo uma de suas filhas. Em pouco tempo, Marlowe percebe que algo se esconde atrás desse pedido, e que as duas filhas do General, Vivian e Carmen Sternwood, podem ser mais perigosas do que aparentam. Em uma cidade chuvosa e enevoada, ele aos poucos se envolve com a pornografia ilegal e a máfia dos jogos.
 
35. Lucky Jim, de Kingsley Amis

Toda a ação da obra se desenvolve em torno do controle individual sobre o outro. Os equívocos, as maquinações, os mal-entendidos, os favoritismos concorrem para o tormento de Jim, que fuma e bebe em demasia e se dirige inapelavelmente a um ponto de ruptura.
 
36. Os Miseráveis, de Victor Hugo

A obra é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana. Narra a emocionante história de Jean Valjean, o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão.
 
37. O Guardião, de Anthony Trollope

Um velho clérigo dividido entre suas convicções religiosas e suas obrigações para com seus superiores. Uma bela jovem brigando para salvar seu pai da execração pública. Um rapaz idealista e determinado disposto a romper com todos em nome daquilo que considera correto e justo. O talento de Anthony Trollope fez com os caminhos destes personagens se cruzassem para contar uma história que é, a um só tempo, um grande caso de amor e uma contundente crítica social.
 
38. O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald

Clássico do século XX, a obra retrata a alta sociedade de Nova Iorque na década de 1920, com sua riqueza sem precedentes, festas nababescas e o encanto das melindrosas ao som do jazz.
 
39. O Mundo se Despedaça, de Chinua Achebe

A obra conta a história de um guerreiro chamado Okonkwo, da etnia ibo, estabelecida no sudeste da Nigéria, às margens do rio Níger. A narrativa retrata a gradual desintegração da vida tribal, graças à chegada do colonizador branco. Os valores da Ibolândia são colocados em xeque pelos missionários britânicos que trazem consigo o cristianismo, uma nova forma de governo e a força da polícia.
 
40. A Casa da Felicidade, de Edith Wharton

O livro apresenta a alta sociedade nova-iorquina no início do séc. XX sob a perspectiva de uma jovem que precisa desempenhar o papel para o qual foi criada: encontrar um marido rico.
 
41. O Cão dos Baskerville, de Arthur Conan Doyle

A trama arrebata o leitor com seu enredo de horror gótico, um clima de ameaça constante, estranhas pistas e inúmeros suspeitos. Baseado em lendas locais sobre cães negros e fantasmas vingativos, esse é mais um caso brilhante do imbatível detetive de Baker Street.
 
42. As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain

Huckleberry Finn escapa de casa para embarcar em uma série de aventuras junto com o escravo fugitivo Jim. A bordo de uma jangada, os dois sobem o Mississippi e vivem situações extraordinárias.
 
43. A tetralogia Coelho, de John Updike

Na série Coelho: “Coelho Corre” (1960), “Coelho Em Crise” (1971), “Coelho Cresce” (1981) e “Coelho Cai” (1990), Updike traça um painel balzaquiano da vida americana. A tetralogia acompanha Harry Angstrom, o Coelho (jogador de basquete frustrado), e sua família.
 
44. A Náusea, de Jean-Paul Sartre

Escrito sob a forma de diário íntimo, o autor constrói seu romance filosófico a partir dos sentimentos e da observação de ações banais de Antoine Roquentin, o protagonista, que, ao perambular por uma cidade desconhecida, é confrontado com o absurdo da condição humana.
 
45. Le Voyeur, de Alain Robbe-Grillet

Mathias, um tímido e ineficaz caixeiro-viajante, retorna para a ilha do seu nascimento após uma longa ausência. Dois dias depois, uma menina de treze anos de idade, é encontrada afogada e mutilada. Com precisão assustadora, Robbe-Grillet nos coloca na cena do crime e leva-nos para dentro da mente de Mathias no encalço de um maníaco homicida.
 
46. O Apogeu de Miss Jean Brodie, de Muriel Spark

Miss Jean Brodie é uma professora singular. Romântica, heroica, cômica e trágica, as suas ideias são avançadas, entrando em conflito com as convenções estabelecidas. E quando decide transformar um grupo de jovens sob a sua tutela na nata da nata da escola Marcia Blaine, ninguém consegue prever o que acontecerá.
 
47. A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera

O livro, de 1982, tem quatro protagonistas: Tereza e Tomas, Sabina e Franz. Por força de suas escolhas ou por interferência do acaso, cada um deles experimenta, à sua maneira, o peso insustentável que baliza a vida, esse permanente exercício de reconhecer a opressão e de tentar amenizá-la.
 
48. Go Tell It on the Mountain, de James Baldwin

Publicado pela primeira vez em 1953, é a primeira grande obra de Baldwin, um romance que se estabeleceu como um clássico americano. Com precisão lírica, franqueza psicológica e ressoando poder simbólico, Baldwin narra a descoberta de um menino de quatorze anos de idade dos termos de sua identidade como o enteado do ministro de uma Igreja Pentecostal no Harlem.
 
49. As Vinhas Da Ira, de John Steinbeck

Este livro representa o confronto entre indivíduo e sociedade, através da epopeia da família Joad, expulsa pela seca dos campos de algodão de Oklahoma, para tentar a sobrevivência como bóias-frias nas plantações de frutas do Vale de Salinas, na Califórnia.


 
50. Amada, de Toni Morrison

Eleito em 2006 pelo New York Times o livro de ficção mais importante dos últimos 25 anos nos Estados Unidos, Amada é o mais conhecido romance de Toni Morrison. Ambientado em 1873, época em que o país começava a lidar com as feridas da escravidão recém-abolida, conta a história da ex-escrava Sethe, que após fugir de uma fazenda no Kentucky refugia-se em Cincinatti.
 
51. Submundo, de Don DeLillo

Escrito por um dos maiores romancistas americanos da atualidade, Submundo é uma história de amor e desilusão. É também um romance sobre a derrubada de mitos. Seus protagonistas principais são uma artista que atingiu o auge nos anos 70 e um especialista em armazenamento de lixo tóxico, que a conheceu um pouco antes que a vida dela fosse transtornada por um ato de consequências devastadoras.
 
52. O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger

Holden Caulfield, um garoto americano de 16 anos, estudante de um internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno depois de falhar mais uma vez na escola. Na volta para casa, pensa sobre o que viveu e sua visão de mundo e tenta vislumbrar algum rumo para sua vida.
 
53. O Conto da Aia, de Margaret Atwood

Em um futuro muito próximo, não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América.
 
54. Lolita, de Vladimir Nabokov

De um lado, um homem de meia-idade, obsessivo e cínico. De outro, uma garota de doze anos, perversamente ingênua. A química se faz e dá origem a uma obra-prima da literatura do nosso século.
 
55. Austerlitz, de WG Sebald

O professor Jacques Austerlitz explora a estação ferroviária de Liverpool Street, em Londres, coletando material para suas pesquisas, quando é subitamente tomado por uma visão retrospectiva que talvez o ajude a explicar o sentimento incômodo de ter vivido sempre uma vida alheia.
 
56. O Tambor, de Günter Grass

Obra polêmica do Prêmio Nobel de Literatura, este livro foi considerado por muitos o melhor romance sobre o dilaceramento do mundo alemão no pós-guerra. O herói é um anão que, sob as aparências da infância, tem a maturidade de um adulto. Ao tocar seu tambor ele ressuscita suas lembranças de sua família e de seu país agitando um universo grotesco e misterioso cuja lógica não é deste mundo.
 
57. O Jogo das Contas de Vidro, de Herman Hesse

Romance futurista que se passa no século XXIII em Castália, comunidade mítica em que intelectuais se deleitam na prática de uma atividade lúdica complexa e requintada que define os valores da sociedade: o jogo das contas de vidro, ou o jogo de avelórios.
 
58. Os Detetives Selvagens de Roberto Bolaño

Os personagens principais deste livro são os amigos Ulises Lima e Arturo Belano, dois poetas que decidem investigar o que teria acontecido com Cesárea Tinajero, uma misteriosa e desaparecida poeta da vanguarda mexicana. Mas embora a história gire em torno destes dois detetives selvagens, o verdadeiro detetive do romance é o leitor.
 
59. Campos de Londres, de Martin Amis

Ela sabe que vai morrer. Mulher sedutora, íntima do mundo pornográfico, já sonhou com sua morte. Inevitável? Dificilmente, pois Nicola precisa morrer e escolherá um assassino para executá-la. Talvez Guy Clinch, o bom rapaz da apática aristocracia inglesa, seja o agente do plano de morte de Nicola.
 
60. Cem Anos De Solidão, de Gabriel García Márquez

Um dos maiores clássicos de Gabriel García Márquez, o livro narra a incrível e triste história dos Buendía – a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance. É lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo.
 
61. Meu Nome É Vermelho, de Orhan Pamuk

Construída por dezenove narradores, a história surpreende pela exuberância estilística, que reflete o encontro de duas culturas. Narrativa policial, um amor proibido e reflexões sobre as culturas do Oriente se reúnem neste livro. Estamos em Istambul, no fim do século XVI. Para comemorar o primeiro milênio da fuga de Maomé para Meca, o sultão encomenda um livro de exaltação à riqueza do Império Otomano.
 
62. Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

Lemuel Gulliver sempre sonhou em viajar pelo mundo. Quando uma forte tempestade destrói seu barco e o lança à deriva em meio a terras desconhecidas, Gulliver é levado a lugares inimagináveis, encontrando exércitos em guerra e reis sedentos de poder, e cada nova viagem o faz querer mais fortemente encontrar o caminho de casa.
 
63. O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson

Ao narrar as experiências de um médico que tomou uma poção e descobriu “a dualidade absoluta e primordial do homem”, o autor escocês criou um suspense em que o perigo iminente não está do lado de fora, e sim do lado de dentro, na parte obscura da alma.
 
64. Trilogia do Cairo, de Naguib Mahfouz

Naguib Mahfuz reproduz a evolução das ideias que marcaram profundamente a sociedade egípcia entre as duas grandes guerras. Uma das maiores referências da literatura islâmica, o autor resgata, com seu texto romanceado, uma parte importante da história social do Egito.
 
65. Doutor Jivago, de Boris Pasternak

Boris Pasternak reconstitui parte da história moderna da Rússia ao narrar o drama vivido pelo médico e poeta Iúri Jivago, que foi preso pelos bolcheviques e obrigado a colaborar com eles. Criado durante a Primeira Guerra Mundial, incapaz de controlar seu destino diante da revolução e da guerra civil entre o Exército Branco e o Vermelho, Iúri Jivago firmou-se como um dos grandes heróis da literatura russa.
 
66. Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski

O livro conta a história de Raskólnikov, um jovem estudante perturbado pelas privações e duras condições de vida. Vivendo em um quarto alugado e cercado por pessoas desprezíveis, quem mais o incomoda é a sua própria consciência.
 
67. Uma Curva no Rio, de VS Naipaul

O muçulmano Salim é um imigrante indiano que se estabelece num país africano recém-desocupado pelos colonizadores britânicos. Protagonista e narrador de Uma Curva no Rio, ele assiste à lenta degradação dessa sociedade depois que o Grande Homem, um líder populista e corrupto, assume o poder.
 
68. Crash, de JG Ballard

O livro mistura um minucioso realismo à mais ousada fantasia ao retratar uma espécie de irmandade de indivíduos doentios, obcecados pelas possibilidades eróticas dos desastres de automóvel.
 
69. Se Um Viajante Numa Noite de Inverno, de Italo Calvino

No centro de preocupação deste romance está um tema que os teóricos chamam de “crise da representação”, ou seja, no mundo capitalista contemporâneo, dividido, múltiplo, alienado, não teriam mais lugar os romances tradicionais, com princípio, meio e fim, que constroem personagens e organizam o mundo, dando um sentido às coisas.
 
70. O Leopardo, de Giuseppe Tomasi di Lampedusa

Ambientado na década de 1860, O Leopardo é a fascinante história de uma aristocracia siciliano decadente ameaçada pelas forças da democracia e da revolução.
 
71. O Sonho da Câmara Vermelha, de Cao Xueqin

Jia Baoyu ama sua prima adoentada Lin Daiyu, porém está predestinado a se casar com outra prima, Xue Baochai. Este triângulo amoroso tem como pano de fundo o declínio do clã Jia, uma das mais ilustres famílias na capital.
 
72. Dinner at the Homesick Restaurant, de Anne Tyler

Pearl Tull está chegando ao fim de sua vida, mas não de sua memória. Desde 1944, quando seu marido a deixou, ela criou sozinha seus três filhos muito diferentes. Agora crescidos, eles se reuniram – com raiva, com esperança e com uma história bonita, dura, e deslumbrante para contar.
 
73. Nada De Novo No Front, de Erich Remarque

Paul Baumer é filho de uma humilde família alemã durante a Primeira Guerra Mundial. Convencido de seu dever patriótico por adultos e professores, abandona os bancos escolares e se junta às trincheiras de soldados alemães.
 
74. Waiting for the Mahatma, de RK Narayan

Sriram tem vinte anos. A evolução do jovem para a idade adulta é, para ele, um processo estranho e desconcertante. Bharati, uma menina encantadora e imprevisível, leva-o para uma comitiva de Mahatma Gandhi. Sriram se sente inspirado por Gandhi, mas ele é muito facilmente influenciado por patriotas como Jagadish, um terrorista.
 
75. Cider with Rosie, de Laurie Lee

Cider With Rosie é um livro de memórias de uma vívida infância em uma aldeia remota em Cotswold, na Inglaterra, uma aldeia antes da eletricidade ou dos carros, um lugar atemporal à beira da mudança.
 
76. O Processo, de Franz Kafka

Na sua luta para descobrir por que o acusam, por quem é acusado e que lei ampara a acusação, K. defronta permanentemente com a impossibilidade de escolher um caminho que lhe pareça sensato ou lógico, pois o processo de que é vítima segue leis próprias: as leis do arbítrio.
 
77. Ardil 22, de Joseph Heller

Ardil-22 foi livremente inspirado nas próprias experiências de Joseph Heller, que entrou para a United States Army Air Corps e, aos 20 anos, foi enviado para a Itália, onde voou em 60 missões de combate como bombardeador em um B-25.
 
78. Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll

No estilo nonsense que o tornou único, o livro conta a história das aventuras de Alice ao cair numa toca de coelho, que a leva a um lugar povoado por criaturas fantásticas e enigmas.
 
79. Vasto Mar De Sargaços, de Jean Rhys

Inspirado na personagem Bertha Antoinette Mason, a ‘louca do sótão’ do clássico vitoriano Jane Eyre, de Charlotte Brontë, o romance dá voz à governanta caribenha vivendo na Inglaterra que, assim como a própria autora, sofria com as dificuldades originadas do choque entre culturas.
 
80. Oscar e Lucinda – Uma história de amor, de Peter Carey

No livro de Peter Carey somos apresentados à história do amor clandestino entre clérigo Oscar Hopkins e a herdeira Lucinda Leplastrier. Feitos um para o outro, os dois são jogadores – um obsessivo, o outro compulsivo – incapazes de ganhar no jogo do amor.
 
81. O nome da rosa, de Umberto Eco

Durante a última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano na Itália, paira a suspeita de que os monges estejam cometendo heresias. O frei Guilherme de Baskerville é, então, enviado para investigar o caso, mas tem sua missão interrompida por excêntricos assassinatos. A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias, conduz uma narrativa violenta, que atrai o leitor por seu humor, crueldade e erotismo.
 
82. O Estrangeiro, de Albert Camus

Meursault vê sua vida mudar completamente quando mata um homem; é preso, julgado e condenado. Tudo acontece de repente, sem explicação nem consolo para o absurdo de sua vida. Meursault é o estrangeiro, um forasteiro quanto aos ditames da sociedade, personagem criado por Albert Camus para mostrar o que há de mais trágico na condição humana. Um clássico da literatura que, mesmo após setenta anos de sua publicação, consegue manter um caráter atual.
 
83. Germinal, de Emile Zola

Germinal é o primeiro romance a enfocar a luta de classes no momento de sua eclosão. A história se passa na segunda metade do século XIX, mas os sofrimentos que Zola descreve continuam presentes em nosso tempo. É uma obra em tons escuros e mostrou, como jamais havia sido feito, que o ambiente social exerce efeitos diretos sobre os laços de família, sobre os vínculos de amizade, sobre as relações entre os apaixonados.
 
84. Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas

Na história, o jovem d’Artagnan chega praticamente sem posses a Paris, mas, depois de alguns percalços, consegue se aproximar da guarda de elite do rei Luis XIII: os mosqueteiros. Nela conhece os inseparáveis Athos, Porthos e Aramis, que passarão a ser seus companheiros de aventuras. Juntos, os quatro enfrentam combates e perigos a serviço do rei e, sobretudo, da rainha, Ana da Áustria, tendo por inimigos principais o cardeal de Richelieu, a misteriosa Milady e o ousado duque de Buckingham.
 
85. O Vermelho e o Negro, de Stendhal

O trágico destino do protagonista Julien Sorel, foi inspirado num evento real, ocorrido em Grenoble: condenado pelo assassinato de uma ex-amante, cometido no interior de uma igreja, um seminarista de 26 anos, Antoine Berthet, foi executado na guilhotina em fevereiro de 1828. A partir desse fato rumoroso, Stendhal (1783-1842) entreviu a possibilidade de fazer o que chamou de “crônica do século XIX”, um ácido retrato da França da Restauração pós-napoleônica, política e moralmente conservadora.
 
86. O Pai Goriot, de Honoré de Balzac

Um pai que é explorado pelas filhas, um jovem ambicioso e a sociedade parisiense do século XIX são o centro deste romance. Balzac criou a figura deste comerciante decadente, que ama as filhas de modo incondicional e assiste apático a sua fortuna sendo consumida pelos caprichos de sua prole.
 
87. Pé Na Estrada, de Jack Kerouac

Em abril de 1951, entorpecido por benzedrina e café, inspirado pelo jazz, Kerouac escreveu em três semanas a primeira versão do que viria a ser Pé Na Estrada. Uma prosa espontânea, como ele mesmo chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência. Mas o manuscrito foi rejeitado por diversos editores e o livro foi publicado somente em 1957, e foi responsável por uma das maiores revoluções culturais do século XX.
 
88. Eugene Onegin, de Alexander Pushkin

Eugene Onegin é um romance em verso escrito por Alexander Pushkin. O protagonista, que dá nome ao livro, é um dândi de São Petersburgo – aristocrata, rico, militar, insensível, está entediado com a vida, quando herda uma grande fortuna do seu tio.
 
89. O Carnê Dourado, de Doris Lessing

Um dos romances mais conhecidos de Doris Lessing, O carnê dourado é um romance com estrutura complexa, narrado em primeira pessoa pela escritora Anna Wulf, que tenta unir os seus quatro cadernos de memórias num só: o primeiro fala das suas memórias na África Central; o segundo, do seu período no Partido Comunista Britânico; o terceiro é sobre fim de um envolvimento amoroso que teve; e o quarto fala da sua vida emocional e dos seus sonhos.
 
90. Sob a Rede, de Iris Murdoch

Sob a Rede, o primeiro romance de Iris Murdoch, decorre numa zona de Londres onde os escritores em luta pelo reconhecimento estão lado a lado com apostadores profissionais de sucesso, estrelas de cinema ou filósofos inquietos. Jake Donaghue, o seu protagonista, é um jovem astuto, carismático e algo desorientado, que vive de traduções e explora os amigos.
 
91. The Tale of Genji, de Lady Murasaki

Um dos romances mais antigos do mundo e uma das maiores obras da literatura japonesa, este o romance do século 11 gira em torno das vidas e amores do filho de um imperador, oferecendo um panorama das intrigas e rivalidades da vida na corte, bem como um retrato extraordinariamente detalhado de uma aristocracia decadente.
 
92. Cold Comfort Farm, de Stella Gibbons

Neste clássico conto satírico, somos apresentados a Flora Poste, que, após a morte de seus pais, descobre estar possuída “de toda arte e graça”, exceto pela capacidade de se sustentar. Ela decide tirar proveito do fato de que “não há limites pré-estabelecidos, pela sociedade ou por sua própria consciência, para o quanto se pode abusar da boa vontade de seus parentes”, e vai morar com membros distantes de sua família.
 
93. O Espião Que Sabia Demais, de John Lê Carré

Na gélida Inglaterra do início dos anos 1970, em plena guerra fria, George Smiley parece ser o homem certo para essa tarefa. Ele é forçado a se aposentar do Circus, uma divisão de elite do Serviço Secreto inglês. Smiley acredita que um agente duplo infiltrado no alto escalão do Circus pode ter sido responsável pelo fracasso de diversas operações e também pelo constante vazamento de informações para os soviéticos.
 
94. Os Filhos da Meia-Noite, de Salman Rushdie

O muçulmano de família abastada Salim Sinai, que narra em primeira pessoa a sua história, nasceu em Bombaim à meia-noite de 15 de agosto de 1947, no instante em que a Índia se tornava uma nação independente. A trajetória de Salim está ligada à complexa e conturbada saga de seu país, apresentando a história da Índia no século XX narrada em chave de realismo fantástico.
 
95. Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Johann Wolfgang Von Goethe

Publicado pela primeira vez em 1774, Os Sofrimentos do Jovem Werther teve um sucesso enorme e imediato por toda a Europa. Trazia novidades surpreendentes para a época. Werther, completamente imbuído do realismo poético, nos permite entrar na intimidade do mundo burguês alemão. Além disso, é um romance de amor, ou melhor, um romance do desejo de amar. Goethe nos mostra, através desse monólogo epistolar, os recônditos segredos do coração humano e as rações que até então ninguém havia estudado.
 
96. As Mil e Uma Noites, de autor desconhecido

Considerado por Jorge Luis Borges o mais belo título de toda literatura, o Livro das mil e uma noites é uma obra fascinante e uma lição sobre o poder das narrativas. Um clássico que influenciou a literatura de diversas formas, o livro apresenta ao ocidente histórias que se tornaram parte do imaginário popular.
 
98. The Home and The World, de Rabindranath Tagore

Situado na propriedade de um nobre Bengali em 1908, The Home and The World é uma história de amor e um romance de despertar político. A personagem central, Bimala, está dividida entre os direitos devidos ao seu marido, Nikhil, e as exigências feitas sobre ela pelo líder radical, Sandip.
 
99. O sol é para todos, de Harper Lee

Vencedor do Prêmio Pulitzer e escolhido pelo Library Journal o melhor romance do século XX, O sol é para todos é um livro emblemático sobre racismo e injustiça: a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista. O livro é narrado pela sensível Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e conceito de justiça.
 
100. O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien

Tolkien criou em O Senhor dos Anéis uma nova mitologia, num mundo inventado que demonstrou possuir um poder de atração atemporal. Alternadamente cômica, singela, épica, monstruosa e diabólica, a narrativa deste livro desenvolve-se em meio a inúmeras mudanças de cenários e de personagens.

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