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02/03/2024 às 20h06min - Atualizada em 02/03/2024 às 17h48min

“Dizem que a mulher é o sexo frágil Mas que mentira absurda!”

Paulo Firmo - Editado por Letícia Nunes
Fonte e Reprodução: Conrad Editora | Edição: Paulo Firmo


No atual mês do Dia Internacional da Mulher, a editora Conrad lança três livros de história em quadrinhos cujo protagonismo, de autoria e personagens, é feminino. 

 

Atenta às contingências da atualidade, a brasileira Conrad Editora (pertencente ao Grupo IBEP2) programou o lançamento de três histórias em quadrinhos para o mês de março que materializam na mulher o papel de destaque. Assim, no final do primeiro trimestre do ano, poucos dias após o dia 8, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, o público brasileiro terá a seu alcance obras inéditas no país (e ou mais acessíveis) que questionam o sistema social no qual os homens mantêm o poder e predominam em funções de liderança familiar, política, autoridade moral, privilégio social e controle das propriedades Em outros termos, o patriarcado. Tratam-se de obras elogiadas, com propostas narrativas instigantes e que alcançam a representatividade muitas vezes inviabilizada (ou mesmo negada) ao sexo feminino. 

 

Da quadrinista e roteirista de TV estadunidense, Kelly Sue DeConnick (Capitã Marvel, Mulher Maravilha e Pretty Deadly) e do quadrinista, ilustrador e designer canadense Valentine de Landro, (Marvel Knights e X-Factor) temos Bitch Planet – Planeta das Vagabundas – Volume 1. Segundo a sinopse disponibilizada pela Conrad, “Num futuro distópico, apenas alguns anos à frente, na direção errada, o fracasso de uma mulher em obedecer aos seus senhores patriarcais resultará em um exílio no planeta penal mais cruel da galáxia. Quando a mais nova safra de mulheres chegar, elas poderão trabalhar juntas para permanecerem vivas ou será que agendas ocultas, guardas desonestos e o esporte mais mortal dentro (ou fora!) da Terra as levarão ao seu criador?” Completa em três volumes. 

 

Em O Céu para Conquistar, da quadrinista sul-coreana Yudori, temos: “Amélie é uma jovem católica casada com Hans, um comerciante da sociedade holandesa de meados do século XVI. A vida de humildade que eles levam não combina com o caráter rebelde e caprichoso dela, mas isso muda quando Hans traz, ao voltar de uma viagem de negócios, uma jovem escrava de um país distante. Aos poucos, as duas mulheres formarão uma relação estreita que poderá libertar ambas…”

 

Já a HQ dupla Luto é um lugar que não se vê e O Novo Sempre Vem, trás as quadrinistas e jornalistas brasileiras Gabriela Güllich e Carol Ito, respectivas autoras das obras, e marca a parceria entre a Conrad e a revista eletrônica voltada para o jornalismo cultural, O Grito!. Ambos quadrinhos foram publicados em 2022 em formato digital pela O Grito!, através do projeto HQ de Fato, que se ocupa de publicar obras de jornalismo em quadrinhos. Agora, o selo fundi-se à HQ para Todos, selo editorial da Conrad que objetiva trazer gibis ao grande público a valores mais convidativos. 2024 será o segundo ano/segunda temporada da bem recebida proposta. 

 

Güllich produz “uma reportagem sensível sobre o luto e tudo que o envolve. O cemitério é muito associado à morte, mas é também um lugar de vida. Em nossa procura por eternizar quem já se foi, buscamos uma representação palpável – lápides, estátuas, enfeites – para preencher a saudade. A história que a história não conta.” Já, Ito, nos apresenta “um novo olhar sobre a relevância e o impacto cultural de Belchior, um dos maiores artistas da música brasileira, morto em 2017. Ali Vannick, sua filha, trilha os passos do pai para manter acesa a poética única do cantor para além do tempo.”

 

As três HQs já estão em pré-venda nas lojas físicas e virtuais e serão lançadas, respectivamente em ordem de aparição nessa matéria, nos dias 26, 26 e 20 de março de 2024. A conferir. 

 

Antecipadamente, Feliz Dia Internacional da Mulher! 

 

Notas: 
 

1. O título desta matéria é a reprodução de um trecho da música Mulher (Sexo Frágil), de Erasmo Carlos (1941-2022) e sua ex-esposa Sandra Sayonara Saião Lobato Esteves, a Narinha (1946-1995). A gravação original é de 1981. É preciso salientar que a letra da música, sob certos aspectos, não condiz com concepções culturais da atualidade. Todavia, a sua essência, pode ser encarada com uma real valorização da figura feminina. 

2. O Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas (IBEP) é um grupo editorial brasileiro com mais 50 anos de existência, apresentando-se com o compromisso de fomentar a leitura e a educação. É formada pela Editora IBEP, Editora Nacional e a Conrad. 

 

Referências:

 

Checklist 1º Trimestre - 2024 - Março.  Quadrinhos & Livros. Conrad. [s.d]. Disponível em: < https://editoraconrad.com.br/checklist/ >. Acesso em: 26 fev. 2024.

 

Hq de Fato. O Grito!. [s.d]. Disponível em: < https://revistaogrito.com/hq-de-fato/ >. Acesso em: 1 mar. 2024. 

 

Yudori. Guia dos Quadrinhos. [s.d]. Disponível em: < http://www.guiadosquadrinhos.com/artista/yudori/24333 >. Acesso em: 1 mar. 2024.

 

Valentine de Leandro. Image Comics. [s.d]. Disponível em: < https://imagecomics.com/creators/valentine-de-landro >. Acesso em: 1 mar. 2024.

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