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13/11/2019 às 09h00min - Atualizada em 13/11/2019 às 09h00min

A atenção na hora de comprar na Black Friday

João Marques - Edição: Giovane Mangueira
Imagem: Pixabay
A sexta-feira de promoções arrasadoras como definem os lojistas acontece esse ano no próximo dia 29 de novembro. Mas ao longo de todo mês, algumas empresas já têm realizado promoções que tem tentado o bolso dos consumidores. Tanto antes como na própria sexta-feira, o consumidor precisa estar atento na hora da compra para evitar dor de cabeça.

Iniciada com mais força no país em meados dos anos de 2011, essa data especial com grandes descontos veio como uma estratégia que já acontecia em outros países pelo mundo. Só que após os primeiros anos algumas redes aumentam os preços na medida em que vai chegando o final do ano, para causar uma ilusão de preços menores. Portanto, para conseguir uma real economia é bom que os consumidores estejam atentos as mudanças de preços.

Essa é uma boa hora para comprar um produto por um bom preço. Os consumidores nessa época recorrem principalmente a aparelhos celulares, produtos de informática e eletrodomésticos. Além de compras em lojas físicas, houve nos últimos anos um crescimento nas compras pela internet, como uma reação as novas formas de consumo. É possível encontrar bons preços mas é preciso acompanhar, pesquisar e não comprar por impulso.

Para o consultor de Franchising e Gestão de Redes de Varejo, Leandro Krug Batista, a expectativa é de vendas melhores esse ano, além disso, apesar de um desemprego alto e uma retomada lenta. “Temos mais gente empregada, mesmo que com uma renda média mais baixa. Esses são pontos que podem impactar positivamente no Black Friday deste ano, mas nada absurdamente maior que no ano passado, visto que ainda falta muito consumidor com mais dinheiro no bolso”, explica.

Para ele, vendedores e empresas devem elaborar boas promoções, de forma clara ao consumidor, para não serem mal interpretadas. “A primeira coisa é fazer promoções de "boa fé", ou seja, aquelas que não sejam uma manipulação de preços ao longo dos dias para cima, para que depois se dê 50% de desconto (o famoso "metade pelo dobro do preço")”. Ainda segundo Leandro, de qualquer forma, é também importante colocar em oferta produtos que sejam desejados, mas não necessariamente aqueles que o varejista terá melhor margem no período das compras de Natal.
 

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