Mulher que vira onça, “Véio” que vira sucuri e muitos outros mistérios fazem de “Pantanal” um clássico da teledramaturgia brasileira. O folhetim, escrito por Benedito Ruy Barbosa foi exibido originalmente em 1990, pela extinta TV Manchete. E agora, em 2022, ganhou um remake, adaptado por Bruno Luperi (Neto do Autor) e exibido às 21h30 pela TV Globo.
Seja pela nostalgia de quem viu a primeira versão com a abertura marcante da música “Pantanal” de Marcus Viana, ou pela curiosidade da nova geração em conhecer essa história, fato é que 32 anos se passaram, e “Pantanal” continua sendo um sucesso mais que atual que ganha o coração do público, batendo altos pontos de audiência.
A história
A trama se desenrola em duas fases: Na primeira, a história gira em torno de Zé Leôncio (Renato Góis), um peão que vive em busca de Boi Marruá, com seu pai Joventino (Irandhir Santos) para aumentar o rebanho da fazenda. Um dia ele decide ir ao Rio de Janeiro, onde conhece Madeleine (Bruna Linzmeyer) e os dois se casam, tem um filho e o batizam com o nome de Joventino- Jove (Jesuíta Barbosa).
Na segunda fase, a trama avança 20 anos no tempo, chegando aos dias atuais onde tudo acontece em torno de Jove (Jesuíta Barbosa), um jovem confuso da cidade que acredita que seu pai peão está morto e quando descobre que não está ele avança em direção ao Pantanal e tenta conhecer suas origens, missão que não será fácil, pois eles custam a se entender.
No meio de tudo isso, ele conhece Juma Marruá (Alanis Guillen) Uma menina valente que mora em uma tapera e como a mãe, Maria Marruá (Juliana Paes), também vira onça. Os dois vão viver um amor profundo e inocente. E no decorrer, surgem outras personagens marcantes como o Velho do Rio (Osmar Prado), Tenório (Murilo Benício), Maria Bruaca (Isabel Teixeira), Muda (Bella Campos), Zé Lucas de Nada (Irandhir Santos), Tibério (Guito Show), entre outro.
Além de mostrar um belo jogo de imagens, figurinos e cenários bem estruturados, revelar novos artistas e ser a produção mais tecnológica da teledramaturgia brasileira (com primeiro capítulo exibido em 8k e outras reproduções em 3D), a adaptação, também dá ênfase a temas muito atuais:
A compulsão de Madeleine (Karine Teles) pelos views, likes e seguidores em suas redes é uma bela amostra de como as pessoas se deixam levar pelas redes sociais e esquecem que existe vida fora da tela.
A valorização da beleza natural do elenco é um golaço da produção em tempos que procedimentos estéticos têm ganhado grande espaço e impondo um único padrão de beleza na sociedade.
Gostou do conteúdo? Então, toca “Cavalo Preto”, ou melhor, veja a nova abertura da novela!
Pantanal: a abertura da nova novela. (Reprodução: TV Globo - YouTube)