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06/12/2022 às 00h58min - Atualizada em 06/12/2022 às 00h52min

Sofrer as consequências ou aprender com elas?

Conheça 7 prisões diferentes das do Brasil

Larissa Varjão - editado por David Cardoso
Prisão de Maula, Lilongwe, Malaui. (Foto: Reprodução/Segredos do Mundo).
Celas ou quartos, companheiros ou sozinho. O sistema penitenciário muda de acordo com cada país. Uns melhores que outros, tudo depende da cultura daquele lugar. Diversos fatores são discutidos em relação às prisões no Brasil, como a superlotação das celas, a guerra entre facções, a insalubridade, a proliferação de epidemias e o consumo de drogas. Mas, existem outras formas de se construir um sistema penitenciário muito diferente do que é visto no Brasil podendo ser considerado piores ou melhores. Confira algumas:
 
Prisão de Luzira, Kampala, Uganda

Em uma prisão em Uganda, os presos são responsáveis pelo funcionamento da comunidade e de sua harmonia, então cultivam, fazem a colheita e preparam as refeições. Também têm o incentivo aos estudos e aprendem até profissões como carpintaria. Além disso, o número de agressões é baixo.

Prisão de Bastoy, Horten, Noruega

Localizada na ilha de Bastoy, em Oslo, a prisão funciona como uma pequena comunidade, que conta com 80 edifícios, estradas, zonas de praia, campo de futebol, terras cultiváveis e floresta. Além disso, existe uma loja, biblioteca, escritório de informações, serviço de saúde, igreja, escola, cais, serviços de balsas, farol com instalações para alugar etc. Esse local onde estão criminosos, assassinos e estupradores já foi considerado a prisão com a menor taxa de reincidência na Europa.
 
Prisão Black Dolphin, Sol-Iletsk, Rússia
 
Com maior segurança, essa está localizada na fronteira com o Cazaquistão, onde os presos dividem pequenas celas e ficam atrás de três conjuntos de portas de aço. Em resumo, é uma cela dentro de uma cela e com vigilância 24 horas por dia. Elas abrigam os criminosos mais brutais da Rússia, incluindo serial killers, canibais e terroristas. A violência é o que mais preocupa em questão de comportamento, contabilizadas os homicídios cometidos dentro da cadeia é possível chegar a um total de 3.500 pessoas mortas, uma média de 5 assassinatos por preso.
 
Penal De Ciudad Barrios, Cidade Barrios, San Miguel, El Salvador
 
Com 12 metros de largura e 15 de altura, essas celas abrigam mais de 30 pessoas. Inicialmente os detentos passariam no máximo 72 horas lá, mas há casos de permanecerem por mais de um ano, dormindo empilhados um em cima do outro.


 
Prisão de Maula, Lilongwe, Malaui
 
Com superlotação, os detentos são, na maioria, migrantes etíopes e chegam a dividir banheiro com mais de 100 pessoas. Em 2015, quase 200 pessoas estavam amontoadas em uma cela projetada para 60 pessoas.
 
Otago Corrections Facility, Milburn, Nova Zelândia
 
Luxo e conforto, nessas celas os presos vivem tranquilos enquanto cumprem a pena, em quarto todo equipado. Além disso, existem instalações de saúde e uma biblioteca projetada para manter as pessoas se sentindo como membros da sociedade.
 


Prisão de Onimichi, Onomicho, Japão
 
Prisão especializada para idosos, uma coisa comum no Japão. Lá, os presos contam com corrimãos, comida saudável, podem tricotar e costurar ou se envolver em outras atividades adequadas para a faixa etária.
 
O que mais norteia essa variação do sistema penitenciário é a forma como enxergam os criminosos. A cultura do país pode achar que devem sofrer as consequências, ou então, aprender com elas.

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