Lab Dicas Jornalismo Publicidade 728x90
14/08/2023 às 14h21min - Atualizada em 14/08/2023 às 09h59min

Mulheres podem

As mulheres que mudaram nosso modo de vida e pensamento. Conheça as mulheres que mudaram a história.

Marina Magalhães Prizan - revisado por Anna Sá
Foto:( Innovation Origins) We Can Do It!

Nomes importantes para nossa cultura de modo geral também são mulheres. E elas estão: no campo da ciência, no campo do cinema, no campo dos direitos humanos achamos que nossa sociedade deveria contar histórias das mulheres que foram protagonistas. Já que ao longo da nossa vida, e diante da história que aprendemos na escola, não conhecemos muitas destas mulheres. é isso que vamos fazer aqui: apresentá-las a vocês. Pois por causa delas vivemos um novo tempo da nossa cultura, ações e modo de agir ou pensar.

Leila Diniz

Diz a Super Interessante que a também atriz, Leila Diniz, era a melhor amiga da atriz Marieta Severo. Digo era porque infelizmente aos 27 anos, Leila Diniz, faleceu, em um misterioso acidente de avião. Ao olhar o próprio site onde dispõe algumas mulheres que contribuíram para nossa sociedade, diz que Leila, costumava dar declarações polêmicas sobre o ser feminino. Ela dizia que o corpo da mulher era propriedade dela, e que ela, as mulheres, podiam fazer o que elas quiserem com seu corpo e sua vida sexual. Hoje em dia muitas mulheres não machistas, (também não conservadoras), concordariam com suas declarações e posicionamentos. Mas, no ano de 1970, isso deve ter colocado fogo no parquinho midiático. Ainda bem que algumas mulheres hoje se abrem para esse discurso.
  
 


  
Agnes Varda

Talvez a diretora mais corajosa da indústria do cinema, ou a que abriu as portas para chegada dessas mulheres de coragem. Agnes Varda, fez vários filmes onde abordavam tabus da época: gravidez, adoção e aborto eram alguns desses temas.
Passando nossos olhos por alguns sites, links que descrevem sua carreira, com pouco mais de 50 anos de história, ou até mais, classificaram Varda, como: ‘desabusada e provocativa’’, segundo o portal Terra.
Agnes, declaradamente tinha gosto em ‘tacar o dedo na ferida’. Em temas que a sociedade mundial  levaria um choque se não estivesse preparado para o que iria ver em tela grande. Além de fotografar ela também despontava para a carreira de diretora de cinema. Críticas sociais e a ótica feminista eram frequentemente abordados em suas histórias, além dos direitos sociais e humanos.
Sua carreira como cineasta começou em 1955, ao rodar seu primeiro filme sem qualquer experiência. Provando para todas as mulheres que podiam chegar a ser donas do seu próprio pensamento e tirá-los do papel
Varda veio a falecer em 2019 aos noventa anos.


Patrícia Fonseca

Essa aqui não era famosa até a chegada da década de 80. A reportagem especial que celebra os 50 anos do Fantástico, revista eletrônica exibida no horário nobre na rede Globo, relembrou a história de Patrícia, que para época, foi corajosa. Ela não fez nada mais além do mínimo aos vinte anos. Na época trabalhava como escriturária no banco onde sofreu assédio sexual pelo patrão. Estava indo comemorar o Natal com os colegas de trabalho, e o patrão começou a forçar um beijo. Infelizmente, a denúncia da escriturária  não teve apoio de quem a conhecia, e nem teve o fim que teria qualquer denúncia de assédio em 2023. Mas, a importância que fica ao relembrar essa história é que Patrícia foi a primeira mulher Brasileira corajosa ao denunciar alguém. Nesse caso, o próprio chefe por importunação sexual.
 

Marie Curie



Fora a biomédica Jaqueline Góes de Jesus, que se tornou Barbie pela 
empresa Mattel, em reconhecimento pelo sequenciamento dos componentes do vírus da COVID-19. Antes, existiu a Marie, cientista que em 1898 foi premiada 2 vezes pelo prêmio Nobel, sendo a primeira mulher a ganhá-lo. Marie ganhou prestígio ao descobrir 2 elementos químicos e a teoria da radioatividade. Em épocas sexistas a física não pode receber o prêmio sozinha, mas em 1911 conseguiu feito por sua descoberta dos elementos rádio e polônio.
Acreditem ou não, mas por causa da descoberta, do elemento rádio, se desenvolveu a técnica e procedimento chamado radioterapia, que conhecemos hoje como capaz de matar células cancerígenas no tratamento de tumores. A cientista ainda ganhou o título de doutora da ciência em 1903.
 
Rosa Parks
 
Rosa Parks foi uma ativista que ficou conhecida por não obedecer a uma lei segregacionista do transporte público, lei essa que tirava os direitos de negros utilizarem os mesmos espaços que brancos. mesmo que fossem públicos. Ela foi presa e esse acontecimento provocou um movimento da população afro-americana de boicote ao transporte público. Sua família sempre foi a favor do ativismo e luta por direitos.
 

Kathrine Switzer

Em épocas em que o esporte é predominantemente masculino, Kathrine Switzer, ex-maratonista, se aventurou ao dobrar o machismo participando da corrida mais tradicional em Boston. Corrida que em em 1967 tinha um percurso de 42 km. Switzer se camuflou em meio a um monte de homens, percebida horas depois aparição. A cena desacreditou organizadores e prestigiadores do evento. Não que a corrida tivesse restrição de sexualidade, mas para época que os estereótipos de mulheres frágeis era muito forte. O fato foi surpreendente para todos naquele ano.


Quais são as mulheres que você conhece? Aumente a lista do conhecimento


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »