Lab Dicas Jornalismo Publicidade 728x90
29/02/2024 às 13h45min - Atualizada em 28/02/2024 às 12h17min

Cultura inacessível

Região Norte destaca dificuldades de espaços próximos a locação de pessoal

Marina Magalhães Prizan - revisado por Anna Sá
Foto: (Conhecimento Científico) divergências

A construção cultural e de lazer começa com espaços onde se é necessário locação.  A verba e fiscalização também são conceitos que andam juntos.
Entretanto sabemos que cultura e lazer não são destinados a todos socialmente, isso inclui probabilidade financeira, de deslocamento, algumas outras matérias destacam até questões raciais, mas para além delas, existem alguns índices de que se impõe a busca profissional  como alternativa. quando não se tem o lazer, ou seja, que adolescentes por exemplo, busque nos meios educacionais e profissionalizantes, a questão do preencher divercional, onde certos cursos, além de dissolver essa falta, acabam se tormando profissão.

 Achamos que veio desse tipo de situação a famosa expressão: trabalhe com que gosta.

   

Mas deixando de lado este conceito, a região menos favorecida de cultura e lazer, segundo o portal Carta Capital, é atribuída a região e municípios do Norte do Brasil, que destacou no contexto de atribuições culturais  o panorama de mais ou menos uma hora para chegada da pessoa até o local.
O IBGE Notícias atualiza as informações de 2019 no ano de 2023, dando as porcentagens datadas sobre a questão cultural nos municípios, além de preferências por determinada questão de cultura e lazer por homens e mulheres.

Lendo essas problemáticas nos perguntamos se não teriam como estudar um tipo de estratégia menor de locomoção, ou então mesmo que uma comunidade seja pequena construir algo de lazer mais viável, mais próximo das cidades carentes de lazer, afinal, federalismo fiscal serve para isso. 

O federalismo fiscal são às atribuições de recursos financeiros ao que são disponibilizados recurso financeiros quase que estrategicamente para determinadas regiões investirem em determinada defasagem. A falta de consumo cultural e lazer nos fazem indivíduos isolados e sem bagagem  de pensamento. Temos falta de teoria crítica e estímulo, quase a velha teoria da comunicação: a teoria hipodérmica. onde todo mundo concorda com tudo.
Sem a cultura também não pensamos em melhorar  o olhar sobre o que nos impacta, a nossa resistência é feita de trocas de experiência e sobre o que pensamos. 


foto : (Toda Matéria)

foto : (Toda Matéria)

Entrada liberada e restrita



 

Carlos Augusto, ex secretário  Municipal de Cultura, bem que disse em 2019: "as pessoas não vivem sem sua cultura, mas não se dão conta disso''.
Pois é, existem crianças, quem sabe adolescentes, que nunca tiveram contato com a musica, com o parque, com cinema.

Diversos links olhados até aqui nos mostra que a falta de manutenção de espaços culturais e verba para construção dos mesmos ainda caminha passos lentos. O que pode gerar até falta de identidade, pelo menos para filósofa Mary Midgley, que diz:" para quem, sem uma história, o homem não teria uma identidade, pois é a cultura que o define". 
Se a cultura do que consumimos e a cultura da nossa educação nos fazem gente, tem algo aí que merece mais verba, mais planos e incentivo. Nem tudo é só trabalho nem tudo é só reparos.

As pessoas precisam descobrir o que elas são através do que consomem e às vezes o consumo não é o que é legal por falta de espelhos.

Outra questão que pega ao nosso entender de cultura e lazer é a falta de divulgação, não tem como saber que tem tal peça de teatro ninguém informa, também não tem como prestigiar, se a questão da localidade é de difícil acesso.

Um ponto que já exploramos por aqui  é que temos que estiar a bandeira cultural por aí. Não só para a gente que têm acesso a locações próprias. porque a gente não é o todo mundo. Só somos uma parte da sociedade, a qualidade de vida e de acesso tem que melhorar, oportunidades tem de chegar, assim que chegarmos na equidade social.

Por isso, se você vê algum trabalho social, voluntário, na sua comunidade ou, pessoas podendo pagar metade do ingresso, por conta dos programas de incentivo à cultura do Distrito Federal, não achem besteira. Vai participar, vai fazer alguma coisa, tem gente que gostaria muito de ter como participar e poder ver pela primeira vez algo que para você é comum.

Já pesou nisso?

Diversas ações estão tentando mudar este cenário. Mas falar sobre isso também nos lembra quando  nos deparamos com aquele tipo de vídeo, em que jovens, é até mais comum em crianças, porém ambos falam, que nunca comeram um McDonald's. Algo "cultural", certo?

Não, não para todos, mas problemas de locações políticas públicas resolvem

Hoje dá para dar razão ao ator Amaury Lorenzo e tantos outros que falaram antes dele, a cultura no nosso país é escassa porque não olham para a importâcia que ela tem. Principalmente em cidades pequenas e de menor concentração aquisitiva.

Que possamos apoiar e cobrar, pois, o direito à cultura e lazer é constitucional, não queremos porcentagem de 9%. Sabemos que a verba aumentou durante o ano. O grande negócio é pensar estrategicamente, divulgar e fomentar a cultura. Diminuir a distância e desigualdade é fundamental. A cultura e a diversão terá que ser vivida e vista através dos séculos, precisamos alcançar o coleguinha no conhecimento, trocando ideia e falando sobre nossos gostos completamente aleatórios e convencionais, isso molda uma sociedade.

Tudo que é investido é dado o retorno independente da resposta, e nem tudo que está ao alcance da sua mão, é o que você precisa. Essa reflexão também é encontrada quando se pesquisa sobre cultura e lazer, vai ver por isso que não notam a cultura e o lazer presencial. 


 
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »