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06/02/2020 às 20h39min - Atualizada em 06/02/2020 às 20h39min

Resenha: Klaus, da Netflix

Indicado como Melhor Animação no Oscar 2020

Luhê Ramos - Editado por Letícia Agata
cartaz do filme Klaus
Um dos filmes mais recentes da Netflix, Klaus, foi lançado pela plataforma de streaming no dia 15 de novembro de 2019. Trata-se de uma animação de temática natalina. O enredo é sobre o surgimento da história e mito do Natal, de como teria sido criado, inclusive a lenda da figura do Noel. O surgimento da entrega de presentes para as crianças boazinhas e de carvão às más também é abordado. Este não é “mais um filme natalino”.
 
Jesper é filho do presidente dos correios, e por isso andava recebendo tratamento especial. Seu pai, ao perceber que o menino acabou mimado, o envia para uma cidade longínqua, onde ele teria de trabalhar como carteiro e, assim, demonstrar ao seu pai que não é o que ele pensa. 
 
Durante o ofício, ele conhece Alva – uma professora de uma cidade na qual ninguém manda seus filhos para estudar – e Klaus – um homem que mora escondido e que ninguém vê. Esse que seria, aparentemente, um cliente interessado em seus serviços de carteiro, acaba por se tornar mais que isso. É nesse momento que a história realmente acontece. 
 
O filme que recorda, de forma excelente, a animação 2D esquecida, impacta por ser diferente dos tradicionais traços de o Corcunda de Notre-Dame, por exemplo, que teve participação do mesmo diretor. Mesmo com a permanência do 2D e o uso de sombras para criar perspectiva, a evolução é clara e nos faz compará-lo a um 3D, que domina as produções animadas atuais, causa do uso em conjunto de técnicas novas e antigas. O jogo de luzes também cria uma atmosfera que nos transfere diretamente para a emocionante e envolvente trama. 
 
Devido à sua qualidade, o filme foi indicado e entrou para a competição do Oscar 2020 na categoria de Melhor Animação. A direção é de Sergio Pablos, cocriador de Meu Malvado Favorito, e conta com as vozes, em sua versão original, de Jason Schwartzman (Três É Demais) e J.K. Simmons (Whiplash). A indicação do longa-metragem criou expectativa no público que contempla animações tão bem feitas e emocionantes quanto essa. Além desses, os cinéfilos que curtem as produções da Netflix também aguardavam ansiosos pela premiação deste ano. A animação não levou, porém, a estatueta. 

https://www.youtube.com/watch?v=ILy2vKcI6fo
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