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16/10/2021 às 00h48min - Atualizada em 15/10/2021 às 23h08min

Kyrie Irving reafirma que, mesmo afastado, não vai tomar a vacina

Com a aproximação do inicio do campeonato, voltaram as polêmicas envolvendo jogadores da NBA que são contra a imunização

Taynná Mayane - labdicasjornalismo.com
Kyrie Irving se recusa a tomar vacina e é afastado do Brooklyn Nets. (Foto: Ned Dishman)

Kyrie Irving usou suas redes sociais, nesta quarta-feira (14), para falar sobre a decisão de não se imunizar contra a Covid-19 que levou ao seu afastamento do Brooklyn Nets. Em uma transmissão ao vivo, o atleta afirmou que sabe das consequências, mas que está fazendo o que considera ser o melhor para ele.

 

O time comunicou em suas redes sociais o afastamento do armador até que ele comprove sua vacinação contra o novo coronavírus. Faltando menos de uma semana para o início da nova temporada da NBA, que está prevista para o dia 19, a equipe cumpre uma determinação das cidades de Nova York e de São Francisco sobre a imunização.

 

Kyrie Irving 

 

O atleta declarou que prefere manter as coisas somente entre ele e a sua equipe: “Há muitas perguntas sobre o que está acontecendo no ‘mundo de Kyrie’ e acredito que gostaria de manter isso em privado.” O astro dos Nets, que é uma das equipes favoritas na competição, afirmou também que não vai se aposentar do basquete. Porém, as consequências para o jogador devem custar milhões de dólares e uma possível não renovação de contrato por não jogar nesta temporada. O jogador também não compareceu ao evento presencial do mês passado, porque ele deveria seguir os protocolos de Nova York e ter sido vacinado para ter acesso ao local. 

 

Atletas contra a vacinação no NBA
 

A polêmica dos atletas da NBA que se recusam a tomar o imunizante é um assunto antigo, mas que volta à tona poucos dias antes do início da competição. Desde setembro a liga anunciou que os jogadores que não puderem jogar devido a restrições por causa da vacinação não irão receber os salários. Até o mês passado 90% dos esportistas já estavam completamente vacinados, mas os 10% restantes ainda não tinham comprovado se receberam ou não o imunizante.

 

Outro atleta importante que se envolveu recentemente nesta problemática, foi o Andrew Wiggins, ala do Golden State Warriors, tinha enviado à liga um pedido de isenção de obrigatoriedade da vacina, que foi negado, declarando que estava impedido por motivos religiosos e já tinha afirmado anteriormente que só receberia o imunizante se fosse forçado. Depois disso, o atleta voltou atrás em sua decisão e tomou a vacina, mas declarou que a atitude só aconteceu após pressão de que se não se imunizasse, não poderia jogar nesta temporada.

 

Apesar da vacinação não ser obrigatória nos Estados Unidos, cada Estado possui autonomia para delimitar medidas de saúde e segurança. A liga não proíbe que jogadores não-vacinados atuem em seus times, no entanto, ainda é preciso respeitar as regras que estão sendo impostas por algumas cidades, como em Nova York e São Francisco que não permitem o acesso a eventos fechados para quem não completou a vacinação. Os atletas também vão precisar seguir protocolos da NBA específicos para quem recebeu ou não o imunizante, incluindo testes e quarentena.

O posicionamento dos jogadores pode prejudicar os times durante a próxima temporada que se inicia na próxima terça-feira (19).


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