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10/12/2021 às 19h59min - Atualizada em 30/11/2021 às 21h41min

Os e-books estão em alta, e o livro impresso está cada vez menos sendo consumido

Com ajuda da tecnologia os livros digitais vem conquistando espaço, e se tornando os queridinhos do momento

Alessandra Barbosa - editado por Larissa Nunes
A praticidade do digital. Imagem: Marcos Santos
O meio tecnológico tem avançado constantemente nos últimos anos, e todas as mudanças provocadas surtiram algum tipo de efeito. A agilidade e necessidade de ter quase tudo em um único clique, fez com que o mercado de livros virtuais aumentasse em significado número.

Uma pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) apontou que a porcentagem vem crescendo desde 2014, mas, com a chegada da pandemia alguns hábitos foram afetados e tiveram que mudar, com eles a proibição de ir até bibliotecas públicas, fazendo essa contagem subir ainda mais. A pesquisa mostra que o mercado é altamente segmentado não apenas pelo preço, mas pelo gênero das obras, o relatório aponta que o brasileiro costuma adquirir mais e-books na faixa dos R$ 40,00, trazendo destaques para os gêneros de ficção científica e fantasia, romances e thrillers (livros de crime ou terror).

Algumas editoras como a Pontocom e a Viseu investiram nesse projeto e ficaram bem surpresas em relação aos resultados. Diante de toda facilidade que a internet oferece o que não faltam são opções para obter essas leituras digitais. Existem as lojas virtuais, serviços de assinatura, e até mesmo obras de financiamento coletivos.

 

Em entrevista com Eduardo Freitas que é funcionário da livraria Imperatriz na cidade de Caruaru-PE, ele conta que houve sim uma diminuição significativa na compra dos livros físicos, e que essa queda ficou na casa dos 55%. Agora as pessoas estão mais conectadas, e perceberam que dá para associar essa tecnologia a uma leitura diária. Há quem não dispense o livro tradicional, mas esse público já não é tão grande quanto antes.”
 

Para analisar melhor todos esses dados, foi publicado uma edição especial “Covid-19 special edition Brazil” do conhecido relatório internacional “Digital consumer book Barometer” que fez essas análises com base em vendas de e-books em alguns países, e assim ficou constatado uma média de que, a cada dez leitores, seis preferem os digitais. É difícil dizer por quanto tempo essa prática deve continuar, mas os números mostram um futuro promissor para livros virtuais, com aumento inquestionável no número de vendas nos últimos anos. Aparentemente, o livro impresso é um sobrevivente, que viu nascer, crescer e morrer mídias como LP, fita cassete, CDs e DVDs e continuou de pé, mas que está sendo “trocado” pela praticidade de ter uma biblioteca inteira no aparelho digital.




 

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