Resenha: A Prometida

Em 5 de maio de 2020 foi lançado o mais novo livro de Kiera Cass: A Prometida. O livro, da editora Seguinte, foi uma das publicações mais aguardadas pelos fãs da série A Seleção, neste ano. Este é mais um livro distópico de princesas da autora. 
 
Nesse livro, conhecemos Hollis Brite. Ela é a possível futura rainha de Coroa. Lady Hollis é uma mulher jovem e despreocupada, mais do que talvez seus pais gostariam que fosse. Ela é percebida pelo rei Jameson, justamente por ser atrapalhada e não seguir 100% as etiquetas. Ele se interessa por ela e decide mantê-la por perto. 
 
A aproximação dos dois personagens atrai os olhares negativos e invejosos de outras damas. A diferença entre Hollis e as outras tentativas amorosas do rei é sua capacidade de fazer Jameson rir e de ter Delia Grace (sua dama de companhia e fiel amiga) ao seu lado, apoiando e aconselhando-a. 
 
A certeza aparente que há sobre o amor de Lady Hollis e Jameson é abalada com a chegada da família Eastoffe, estrangeiros vindos do reino vizinho de Isolte. Assim como também abala a estabilidade política, a aproximação de Hollis com Silas Eastoffe faz a garota questionar se está realmente feliz. 
 
O livro de Kiera Cass não deixa a desejar pela qualidade da escrita da autora e prende a atenção do leitor nas primeiras páginas. Porém, diferente do que acontece na série anterior, este livro torna-se raso pela rapidez com a qual os eventos se dão. O livro, cheio de acontecimentos atordoantes, deixa o leitor com falta de ar. 
 
A Prometida é o primeiro livro da nova série literária (homônima) da autora. Os fãs da autora aguardam a sequência. Há certa ansiedade para descobrir se a qualidade será mantida. Até agora, A Prometida não pode ser julgado como superior aos livros de A Seleção, ou de outros da autora.