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23/07/2020 às 13h26min - Atualizada em 23/07/2020 às 13h14min

Veja como escolas e faculdades enfrentam pandemia de Covid-19

No mundo já são mais de 850 milhões de crianças e jovens sem aulas

Natália Xavier - Alexandra Machado
Nos últimos meses, com a pandemia da Covid-19, aulas foram suspensas no Brasil e no mundo. Milhares de escolas e faculdades das redes pública e privada se encontram fechadas. Estudantes e universitários vivem diariamente o dilema do estudo a distância, forma de ensino que as instituições presenciais foram indiretamente obrigadas a adotar.

Em uma pesquisa feita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirma que 102 países estão com escolas e universidades totalmente fechadas e outros 11 países com fechamento parcial em consequência da pandemia da Covid-19. Em um momento delicado como esse vivido atualmente, escolas, universidades das redes pública e privada, profissionais da educação, funcionários e estudantes são afetados. Um dia a mais sem aula aumenta o atraso no calendário da educação, que será cobrado quando tudo se estabilizar.

Júlia Victoria, 17 anos, é estudante do 3° ano ensino médio no Colégio Mopi, no Rio de Janeiro. No início, as aulas foram suspensas por 15 dias, que no momento a tranquilizou pois não haveria o risco do contágio no transporte público. A maior preocupação de Júlia foi com a preparação para as provas do Enem 2020, já que a mesma está no último ano letivo. “A escola deixou os professores livres para gravar vídeos aulas, passar exercícios e tirando dúvidas nos seus horários de aula ao vivo pelo Classroom ou pelo Google Hangouts”, conta a estudante em entrevista para o Portal UOL.

Maria Eduarda Rosendo Buarque, alagoana, 19 anos, está no 5° período do curso de Enfermagem no Centro Universitário Tiradentes - UNIT, centro privado localizado em Maceió, Alagoas. Desde o início da pandemia, a faculdade se encontra fechada, com sistema de ensino a distância para todos os estudantes.
“A minha maior dificuldade é aprender as aulas teóricas sem ver as práticas no laboratório e no campo” disse ela. Foi perguntado se ela acha relevante as aulas remotas em meio à pandemia: “de certo modo eu acho uma injustiça, acredito que antes de terem começado essas aulas deveria sido feito um projeto para analisar as necessidades e dificuldades dos alunos, por mais que a faculdade seja particular existe muitos bolsistas, assim como eu, que não tem tantos recursos para continuar de forma eficiente o período”.

A faculdade possui um núcleo psicopedagógico que têm auxiliando os alunos, promovido palestras de como otimizar o tempo e como lidar com a ansiedade nessa época de pandemia, além de disponibilizar consultas online com psicólogos da instituição, contou Maria Eduarda, em entrevista online. A maioria das instituições aderiram ao ensino à distância como método rápido para não atrasarem seus estudos.

Assim como elas, existem outros estudantes insatisfeitos com o ensino EAD, desejando que tudo se resolva o quanto antes para que todos possam retornar às suas instituições e dar continuidade aos estudos. 

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