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17/10/2020 às 14h00min - Atualizada em 17/10/2020 às 12h16min

Sororidade e Feminismo: cinco filmes que dão aula sobre o assunto!

Laiz Vaz - Revisado por Jéssica Natacha
Foto: Reprodução/ Renata Moroni (Herself)
Sororidade, uma palavra de dez letras, cinco sílabas e com um conceito essencial no movimento feminista! O “soror” vem do latin e significa irmã, logo, sororidade é equivalente a irmandade, apoio entre as mulheres, mas na prática vai muito além disso.

A essência da sororidade é a união entre as mulheres, acima das rivalidades, o que prevalece é a empatia, o companheirismo, solidariedade e respeito entre elas. Juntas buscam a liberdade e os direitos ao qual todas têm como cidadãs, sem deixar que nada afete a comunidade feminina.

Agora que você já está um pouco por dentro do assunto, separei uma lista com cinco filmes que ensinarão conceitos maiores sobre a irmandade feminina. Confira a seguir!

1- As Sufragistas


O filme lançado em 2015 faz relação com o feminismo em 1912 e a militância da mulher em busca do direito ao voto, mostrando o quanto é importante esses atos. O Longa se destaca pela coragem e pela representatividade do tema com uma produção inteiramente feminina. A trama conta sobre a luta das mulheres pela igualdade, a defesa das minorias e pela eliminação do machismo enraizado imposto pela sociedade e igreja naquela época.

Baseado em fatos reais, o filme conta a história de vida da Maud Watts (Carey Mulligan), que foi apresentada como um personagem fictício, para assim mostrar a trama da lavadeira sem formação política, acostumada com a opressão masculina e que nunca questionou o sistema, porém aos poucos descobre seus direitos como cidadã, o que desperta seu interesse político e a luta das mulheres no início do século XX.

*O longa está disponível para acesso na plataforma do Youtube.


2- Estrelas Além Do Tempo


O filme lançado em 2017 no Brasil, é baseado em fatos reais e conta a história de três cientistas negras que trabalharam para a Agência do Governo Federal dos Estados Unidos (NASA) nos anos 60. Naquela época a Guerra Fria estava pairando sobre o mundo, além de conflitos incessantes entre a Rússia e os Estados Unidos, uma disputa para saber quem mandaria o primeiro homem ao espaço.

A personagem principal Katherine Johnson (Taraji P. Henson), trabalha como “computador” na área segregada da NASA, é promovida para atuar diretamente com o grupo que gerenciava o lançamento do primeiro homem no espaço. Além disso, a personagem tem que enfrentar todos os preconceitos no trabalho, tanto pela sua cor como também pelo gênero, situações que as suas amigas Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monaé), também enfrentam dentro da NASA.

O filme é o contexto da segregação racial, diferentes ambientes e regras de acordo com o tom da pele, que acontecea naquele momento nos Estados Unidos. Dorothy fica sabendo sobre o super computador que a NASA adquiriu que poderia calcular milhões de vezes mais rápido que o seu setor. Ela resolve aprender sobre programação, pois queria continuar útil em seu local de trabalho para não ser demitida. No entanto, encontra o obstáculo da segregação racial ao tentar acessar um setor de programação na área da biblioteca e ser recusada pela cor da sua pele.
 
A história da Mary Jackson também é marcada pelas barreiras do racismo. Ela quer se tornar engenheira com a intenção de se especializar e se tornar mais útil para a empresa, mas infelizmente o curso é destinado à pessoas brancas. Então Mary vai até ao tribunal para convencer o juiz a dar permissão para os seus estudos como cidadã.
 

*Filme disponível para acesso no canal da telecine.


3- Histórias Cruzadas


A trama acontece na década de 60 na cidade de Jackson, capital do estado de Mississipi, nos Estados Unidos. A história retrara o racismo estrutural e o machismo, no cotidiano de mulheres daquela época, onde a desigualdade era nítida.

Narrado por Aibileen Clark (Viola Davis), que é a personagem principal; a trama começa quando a jovem Eugenia Skeeter Phelan (Emma Stone) decide seguir o sonho de ser escritora. A autora Skeeter é da elite branca, mas se interessa pelas histórias das empregadas negras e, a primeira a ser entrevistada é Ailbileen, que relata sua vivência como empregada doméstica e a forma como é objetificada pelos patrões. A partir daí, surge o livro “The Help”.


*Filme disponível para acesso no canal da telecine.


4- Thelma & Louise


O longa foi um marco para o feminismo nos anos 90 e ultrapassa gerações. O filme fala sobre o abuso sexual, a opressão no lar e violência contra a mulher. Conta a história de Louise Sawyer (Susan Sarandon) uma garçonete quarentona e Thelma Dickinson (Geena Davis) uma jovem dona de casa.

Cansadas das vidas monótonas que levam, as amigas resolvem deixar tudo para trás e pegar a estrada. Mas durante a viagem, elas se envolvem em um crime e decidem fugir para o México, porém no meio da fuga acabam sendo perseguidas pela polícia norte americana.


*O longa está disponível para acesso na plataforma do Youtube.


5- Tomates Verdes Fritos


Lançado em 1992, o filme se passa em duas épocas diferentes, começa nos anos 90 com Evelyn Couch (Kathy Bates) uma dona de casa insatisfeita com sua vida, mas que ao visitar a tia de seu marido no asilo conhece a Ninny Threadgoode (Jessica Tandy), uma animada senhora que lhe conta a história de suas amigas Idgie (Mary Stuart Masterson) e Ruth (Mary-Louise Parker), passada nas décadas de 1920 e 1930.

Acompanhamos as duas histórias, a de Evelyn, que torna-se cada vez mais próxima de Ninny e se inspira em Idgie para mudar sua vida, e a de Idgie e Ruth, que abrem um café onde servem os famosos tomates verdes fritos e vivem como as mulheres independentes que são, não se importando com o que os outros dizem e tratando a todos de maneira igual, algo que é mal visto na pequena cidade de Whitle’s Stop e chega até a lhes causar problemas.


*O longa está disponível para acesso na plataforma do Youtube.


O que esses filmes tem em comum? Eles trabalham muito bem o empoderamento feminino ao longo dos anos e inspiram mulheres de todo o mundo a lutar pelos seus direitos e não deixar que nada as impeçam disso. Apenas você pode decidir o seu futuro!

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