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14/01/2021 às 18h38min - Atualizada em 14/01/2021 às 18h34min

Polícia do Paraguai entrega “Bonitão do PCC” a Polícia Brasileira

A prisão aconteceu na fronteira do Paraguai com o Mato Grosso do Sul

Lorenzo Rivero - Editor: Ronerson Pinheiro
Momento exato da prisão de Giovanni. Foto/Reprodução: ABC/Color.
Foi preso no último sábado (9), em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, Giovanni Barbosa da Silva, conhecido como “Bonitão do PCC” (Primeiro Comando da Capital). A prisão aconteceu na fronteira do Paraguai com o Mato Grosso do Sul. No domingo (10), o traficante foi entregue aos policiais brasileiros na Ponte da Amizade. Ele estava sendo procurado pela Polícia Federal do Brasil, desde junho de 2020.
Segundo nota oficial da Polícia Federal, a operação contou com a participação da Abin, Polícia Civil e Militar do Mato Grosso do Sul, Polícia Nacional do Paraguai e Secretária Nacional Antidrogas do Paraguai.

Após ser preso, houve uma tentativa de resgate ainda em solo paraguaio. Na tentativa, uma troca de tiros e sequestro de um dos agentes. Os policiais paraguaios conseguiram controlar a ação, além de prender dois suspeitos e apreender armas, carregadores e coletes a prova de bala.

Segundo denúncias, a tentativa de resgaste do “Bonitão” teria ocorrido após uma negociação frustrada de liberdade. Segundo o jornal paraguaio La Nacion, o criminoso chegou a ter 500 mil dólares em mãos ainda na madrugada de domingo.

Na mesma noite em que ocorreu o tiroteio e a tentativa de resgate, o comandante do PCC, foi expulso do Paraguai e entregue a Polícia Federal. Na noite de segunda-feira (11), os integrantes da quadrilha que tentaram resgatar “Bonitão”, foram mortos em um confronto com os agentes do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

Oito homens que participaram do tiroteio acabaram vindo a óbito. Das pessoas que morreram, seis eram brasileiros que não tiveram a identidade revelada. Foram identificados os paraguaios Edson Prieto Dávalos, de 28 anos e Óscar Rubén Cardozo Delvale, de 37 anos. Ambos estavam na quadrilha que trocou tiros com os policiais do Garras, BOPE (Batalhão de Operações Especiais) e DOF (Departamento de Operações da Fronteira).

De acordo com as informações repassadas pela Polícia, depois da prisão e a expulsão de “Bonitão”, as forças de segurança descobriram a residência onde se escondiam os bandidos no Brasil. Na casa, os agentes encontraram 8 pessoas da facção. Duas pessoas acabaram conseguindo fugir pulando o muro da residência.

A operação faz parte da estratégia da PF contra o crime organizado voltado a prisão das lideranças, descapitalização patrimonial das organizações e cooperação policial internacional.


Editora-chefe: Lavínia Carvalho. 

 

 
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