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22/03/2021 às 10h38min - Atualizada em 22/03/2021 às 10h29min

DJONGA LANÇA NU DIA 13 DE MARÇO

Sua nova coleção musical foi gravada durante a pandemia em um momento de encontro com o seu próprio eu, e já está alcançando sucesso nas plataformas musicais

Raíssa Sousa - Revisado por Mário Cypriano
Foto: Divulgação/CEIA Ent.
No dia 13 de março, o rapper mineiro de 26 anos, Gustavo Pereira Marques, mais conhecido como Djonga, lançou o seu quinto álbum musical, intitulado Nu. Desta vez, a discografia conta com 8 músicas solo, acompanhadas de outros artistas transparecendo em suas letras um Djonga mais vulnerável e autocrítico.

O rapper lançou seu primeiro disco em 2017 e desde então marcou sua geração com letras que revelam uma luta contra o preconceito, o racismo e a marginalização de minorias. Desse modo, alcançou um público que se sente representado nas canções do artista.

 

“Eu acho que Djonga consegue alcançar um público que vai além do específico que curte rap, pois em suas letras e em seu estilo de vida ele faz críticas à sociedade em combate ao racismo. Assim, ele consegue ser uma inspiração não só para os fãs de rap, mas sim para toda população negra”, afirmou Inajaira Santos, fã do rapper.

Em 2020, Djonga teve a oportunidade de levar suas raízes mineiras para o mundo inteiro ouvir ao ser indicado ao prêmio BET hip-hop Awards, na categoria Melhor Flow Internacional. Através desse evento, o cantor representou todo o Brasil e toda comunidade que inspira-se em sua arte. Ao conversar com o doutorando em música Thiago de Souza, o mestre em funk comentou a respeito do artista e de seus respectivos projetos.
 

“A gente sabe que para você ter um sucesso precisa dialogar com o público; o público precisa se sentir representado por quem está lá no palco. Então acho que o mérito do Djonga vem de além de um trabalho musical muito bom, e muito inovador no rap. Eu acho que ele consegue fazer com que as pessoas se identifiquem com ele, com aquilo que ele diz nas letras”, afirma Thiago.

No ano de 2020, o artista lançou seu último álbum antes da pandemia, denominado Histórias da Minha Área. A coleção explorava, principalmente em suas letras, o cotidiano periférico mineiro em que Djonga nasceu e foi criado. Após esse lançamento que fez um sucesso indiscutível e toda a situação pandêmica, o músico chegou a hesitar sobre o álbum de 2021, como comentou em uma entrevista concedida a Pedro Bial, no programa Conversa com Bial.

Neste lançamento, em algumas composições como a canção Xapralá 
é possível reconhecer o caráter autocrítico de Djonga ao cantar “Fugindo de mim pra me encontrar/ Eu tô fugindo/É, noites sem saber mais porque eu faço isso/ Sabendo que geral me acha fascinante”, 
 

(Xapralá, do álbum Nu - Fonte: Youtube/Djonga)
 

Thiago alega ainda que “O Djonga é um cara muito sensível, então ele é muito atualizado nas coisas que estão acontecendo [...] e também ele se mostra fragilizado[..]. Então as pessoas gostam disso de se mostrar fragilizado, oferecendo sua cabeça.”

O álbum Nu, o qual o cantor Djonga afirmou em suas redes sociais ser o mais importante de todo seu trajeto profissional e pessoal, já é sucesso nas plataformas digitais alcançando mais de 17 milhões de visualizações no streaming em uma semana de lançamento.
 

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