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24/06/2019 às 10h08min - Atualizada em 24/06/2019 às 10h08min

Síndrome do pânico: saiba como identificar

9,3% dos brasileiros apresentam algum tipo de transtorno provocado pela ansiedade

João Marques - Editor: Ronerson Pinheiro
Foto/Reprodução: Internet
Coração acelerado, boca seca, tremores, falta de ar. Quem já teve uma crise de pânico sabe que essa é uma das piores sensações que existem. Esses são alguns dos sintomas físicos da Síndrome do Pânico. Profissionais lembram que ao longo da vida são normais certas doses de ansiedade, mas quando isso se torna constante, pode trazer prejuízos à saúde com sérios reflexos e danos ao corpo e a mente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros apresentam algum tipo de transtorno provocado pela ansiedade. O Brasil é o país com a maior taxa de pessoas que sofrem desse mal no mundo.

Gabriela Sayago, Terapeuta em Desenvolvimento Pessoal, Pedagoga e Pós-Graduada em Neuropedagogia, elucida que os principais índices da Síndrome do Pânico são sintomas físicos, taquicardia, tremores e dificuldade para respirar. “A crise é muito assustadora, pois também traz uma angústia muito significativa, com muito medo e sensação de morte iminente”, explica.

A terapeuta ensina como identificar a síndrome. “Podemos dizer que a síndrome ou transtorno do pânico é uma doença caracterizada pela ansiedade. Pessoas muito ansiosas, que tentam controlar tudo o tempo todo, que sofrem por antecipação tem a maior tendência em desenvolverem crises de ansiedade e eventualmente crises de pânico, e, quando não tratado, podem desenvolver o transtorno”, acrescenta.

Com a rotina cada vez mais agitada, com cobranças pelo sucesso, perfeição entre outras coisas, as pessoas devem buscar o equilíbrio diário. Caso as crises já venham acontecendo, a busca por um profissional é fundamental e muita das vezes torna-se necessário o uso de medicamentos prescritos pelo especialista para aliviar os sintomas. Gabriela ressalta ainda que independente do diagnóstico, a meditação é o melhor remédio para melhora da ansiedade, além da prática de atividades físicas e autoconhecimento.

Transtorno atinge mais de milhões de pessoas no Brasil

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), também chamada de Desordem da Ansiedade Generalizada, interfere nas atividades físicas diárias de cerca de dois milhões de pessoas no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O diagnóstico e o tratamento são feitos com auxílio médico. Especialistas alertam que não existe idade para o transtorno da ansiedade generalizada. A condição tem sintomas semelhantes aos da síndrome do pânico, do transtorno obsessivo compulsivo e outros tipos de ânsia. Os sinais incluem preocupação constante, agitação e dificuldade de concentração. O tratamento pode incluir terapia e medicamentos antidepressivos.


Tratamento alternativo

Referência no tratamento para pessoas com grave sofrimento psíquico, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços de saúde mental, abertos e comunitários do Sistema Único de Saúde (SUS) e foram concebidos como a principal estratégia do processo de Reforma Psiquiátrica. A psicóloga Mayra Reis, explica. “Os cuidados são oferecidos através de uma equipe multiprofissional com prática interdisciplinar que inclui médicos, psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, musicoterapeutas, assistentes sociais entre outros profissionais”. Os CAPS têm por objetivo promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, assistência social, saúde, trabalho, esporte, justiça, habitação, cultura e lazer, sempre de acordo com projetos Terapêutico Singular.


Editora-chefe: Lavínia Carvalho 

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