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25/04/2022 às 22h20min - Atualizada em 25/04/2022 às 22h18min

Música: no ritmo da evolução

Fernando Azevêdo - Editado por Andrieli Torres
Foto: Unsplash

 

 

Aqui vos fala apenas mais uma pessoa nostálgica. Adoro pensar e tirar alguma lição daquilo que vivo. Também adoro música, e agora estou pensando no quanto ela evoluiu e acompanhou meu crescimento - extensivamente, à sociedade.

 

Uma de minhas memórias mais especiais é a caixa de discos velhos que meu avô possuía. Não lembro de todos ali, mas sei que muitos eram do Roberto Carlos. É muito único porque os pertences de pessoas queridas dizem muito sobre elas, então esses se tornam especiais, principalmente se você está pensando no vôzinho que agora mora no céu, sabe? 

 

Também lembro de, enquanto crescia, sempre vasculhar os CDs de papai. Nossa, eram tantos… Algumas capas tinham aquela parte com fotos e letras das músicas. É muito divertido relembrar isso. As fitas, embora não sejam muito da “minha época", vi muitíssimas delas, e sei que as de Sandy e Junior fizeram sucesso. 

 

Minha família e eu sempre estivemos rodeados por música; cresci ouvindo elas em festinhas - quantas saudades, “Mulekada” e “Turma do Balão Mágico"! 

 

Quando mais novo, ainda não conhecia muito a mobilidade de ouvir músicas onde quisesse. Os celulares da época se limitavam aos sons de chamada, e eles eram o máximo.  

 

Quando algum dos ídolos musicais ia a programas de auditório, era muito incrível. Perdi as contas de quantos fins de semana passei dançando em frente à televisão. Essas apresentações e os DVDs  entregavam o melhor entretenimento.

 

Um pouco mais velho, fiz uma descoberta legal demais: meu irmão tinha um mp3 player. Quando ele me emprestava, eu tinha meu momento de estar no paraíso - somente eu, melodias e fones de ouvido. No meio de tudo isso, lembro das primeiras músicas no computador. Sequer sei encaixar as coisas temporalmente; todas essas transformações foram muito intensas.

 

A música se colocou de tantas formas na minha vida, todas elas trazendo sempre uma afetividade muito marcante. Quantos estilos já ouvi! Infantil, samba e aquele bom forró… Depois também vieram o rock, a MPB e as músicas pop. E hoje sou apenas mais uma pessoa com gostos ecléticos.

 

Inclusive, hoje tudo isso que venho refletindo já evoluiu em um nível exponencial. Sempre houve muita diversidade na música. Música é arte, e é um espaço escancarado para experimentações e inovação desde que foi criada. Temos infinitas possibilidades de ouvir música, cada vez mais personalizadas. 

 

No streaming, a gente consegue juntar três músicas daquele CD tão legal de uma banda com outras tantas de outros grupos impecáveis. Cômodo e versátil, ao mesmo tempo em que podemos continuar a ouvir o que amamos.




 
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