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16/02/2023 às 17h14min - Atualizada em 10/02/2023 às 20h20min

Livros para você conhecer o gênero jornalismo literário

Karolayne Santos - Editado por Nicole Bueno
Jornais Impressos. (Fonte:Reprodução/ Freepik)

O jornalismo literário ou narrativo, surgiu nos Estado Unidos na década 1960. As principais características desse gênero estão na subjetividade e na produção de reportagens, mais profundas e detalhistas, que trazem outra visão do acontecimento. Assim, podendo romper as características do lead. 

Um dos principais nomes para o surgimento desse gênero foi o Truman Capote, Tom Wolfe e Gay Talese. 

 

Jornalismo Literário no Brasil: 

O jornalismo literário no Brasil, também marcou a década de 1960, principalmente no Jornal da Tarde, com os principais nomes: José Hamilton Ribeiro e Joel Silveira.

Atualmente no Brasil, os principais jornalistas literários são Daniela Arbex e Eliane Brum. 

 

Truman Capote, trazendo o livro "A Sangue Frio":  

Reprodução/Amazon

 

A Sangue Frio foi publicado em 1966. A obra conta como foi o assassinato brutal de uma família na cidade de Holcomb, localizada no interior do estado de Kansas, nos Estados Unidos. 

Apuração de Truman Capote chegou na cidade de Holcomb, um mês após o crime, e entrevistou os familiares das vítimas e os próprios assassinos, para que pudesse fazer o leitor aproximar-se mais das vítimas, trazendo a realidade do acontecimento. 

Para Luzimara Santos, estudante de jornalismo. "O livro "A Sangue Frio" influenciou bastante na forma de escrita, trazendo uma linguagem mais delicada, aproximando o leitor. Sendo uma leitura indispensável para todo o jornalista".

 

Hiroshima, de John Hersey:

Reprodução/Amazon

 

O livro Holocausto de John Hershey, retrata a grande tragédia do século XX. O bombardeio de Hiroshima e Nagasaki, pelo exército americano no fim da Segunda Guerra Municipal. 
 Para Ian Cândido, estudante de jornalismo, o livro Hiroshima foi um dos mais impactantes que ele já leu em sua vida, por trazer o relato de alguns dos sobreviventes.  

 "Na minha vida profissional, o livro me influenciou a valorizar ainda mais as histórias das pessoas. Acredito que, enquanto jornalistas, nos deparamos com muitas situações que já caíram no senso comum - muitas vezes porque uma maioria dominante bateu o martelo sobre o assunto e decidiu como todos deveriam enxergar a situação - mas quando a gente para pra ouvir quem realmente viveu uma determinada situação, pessoas que por vezes são ignoradas e invisibilizadas, construímos uma noção completamente diferente, mais justa, mais ampla, mais humana, eu diria, e isso faz toda a diferença." 

 

Daniela Arbex, com "Todo Dia a Mesma Noite": 

Reprodução/Amazon

 

O livro reportagem Todo dia a mesma noite, aborda a tragédia da cidade de Santa Maria em 2013, que perdeu mais 242 vítimas da Boate Kiss. 

Daniela Arbex, inicia o livro narrando histórias e trazendo perspectivas diferentes das vítimas e familiares. 

Samuel Ribeiro diz: "O que aprendi sendo jornalismo lendo esse livro, é que a gente tem que mostrar todos os fatos, e saber respeitar com muita ética a dor do outro, assim, como a Daniela fez, ao mostrar a tragédia."

 

 


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