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13/02/2023 às 20h44min - Atualizada em 13/02/2023 às 20h25min

Opinião: O que esperar do novo Los Angeles Lakers?

Como a equipe se movimentou e o que cada adição traz de principal para a rotação

João Rafael Souza Balmant - Editado por: Alan Martins
D'Angelo Russell em sua reestréia pelo Lakers- Divulgação/Twitter Los Angeles Lakers.

Na última quinta-feira (9) foi finalizado o período de trocas da NBA. Muitas delas marcantes, desde Kyrie Irving no Dallas Mavericks a Kevin Durant no Phoenix Suns, o Los Angeles Lakers foi uma das equipes que mais e melhor se movimentou, rejuvenescendo seu elenco. Após se reforçar, a pergunta que fica por parte da torcida é até onde esse time pode realmente chegar? 

 

Liderados por Lebron James e Anthony Davis, o começo de temporada não foi nada fácil para o Purple and Gold, com a campanha da equipe tendo 26 vitórias e 31 derrotas. Com esse resultado, o Los Angeles Lakers perderia pela segunda vez consecutiva os Playoffs da NBA.

Buscando melhorar seus jogadores de rotação, as movimentações do General Manager Rob Pelinka começaram ainda em janeiro, trocando o armador Kendrick Nunn e três escolhas de segundo round para o Washington Wizards pelo ala Rui Hachimura. Porém apenas essa movimentação não foi o suficiente para melhorar o desempenho do time.

 

No dia da Trade Deadline, a ansiedade e a frustração eram grandes por parte da torcida, pois o que se falava era que Kyrie Irving iria se juntar novamente com Lebron James em Los Angeles, e no final ele acabou indo para os Mavericks. Mas mesmo não conseguindo outra superestrela, Pelinka conseguiu fazer uma ótima troca que envolveu três times:

 

Minnesota Timberwolves:

Mike Conley (via Jazz)

Nickeil Alexander-Walker (via Jazz)

Escolha de segundo round de 2024 (via Lakers)

Escolha de segundo round de 2025 (via Jazz)

Escolha de segundo round de 2026( via Jazz)

 

Utah Jazz:

Russel Westbrook (via Lakers)

Juan Toscano-Anderson (via Lakers)

Damian Jones (via Lakers)

Escolha de primeiro round de 2027 (via Lakers)

 

Los Angeles Lakers:

D’Angelo Russell (via Wolves)

Malik Beasley (via Jazz)

Jarred Vanderbilt (via Jazz)

 

Após essa troca, a equipe ainda se movimentou duas vezes, trazendo Mo Bamba, Davon Reed, e uma escolha de segundo round, em troca de Patrick Beverley e Thomas Bryant.

Ao analisarmos o elenco dos Los Angeles Lakers antes das trocas, era notório a falta de bons arremessadores, pivôs e alas defensivos, além de bons espaçadores de quadra. Entretanto o novo time do Purple and Gold, conta com bons espaçadores, bons alas defensivos como Vanderbilt, bons arremessadores, Russell e Beasley, que trazem respectivamente 39% e 35% de taxa de acerto em bolas de três, e um bom e promissor pivô, Bamba, que foi a escolha número seis no Draft de 2018, e diferente de seu antecessor tem uma boa defesa de garrafão. É importante ressaltar que será a segunda passagem de D'Angello pelo time, já que ele foi selecionado no Draft de 2015.
 

Hoje a rotação dos Lakers conta com apenas um jogador acima dos 30 anos, que simplesmente é o maior pontuador da história da NBA, Lebron James.

Com praticamente todas as lacunas preenchidas, o time liderado por King James se tornou um dos mais promissores times para o final de temporada, e tem total capacidade e potencial de aspirar por voos maiores.
 

O novo Los Angeles Lakers já fez sua estreia contra o atual campeão Golden State Warriors, e venceu por 109 a 103 sem Lebron James. Antes da pausa para o All Star Weekend a equipe enfrentará o Portland Trail Blazers e o New Orleans Pelicans, adversários diretos na luta pelos Playoffs e caso vença entrará de vez no páreo pelas últimas vagas.

 

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