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24/04/2023 às 17h53min - Atualizada em 24/04/2023 às 17h12min

Conheça 5 livros com protagonismo negro que você deveria ler

Saiba o valor do protagonismo e da representatividade

Gabriela Santos Souza - Revisado por Thainá Souza

Quantos personagens principais negros de livros você conhece? Qual é o papel desses personagens em tais livros? Eles têm real importância para a história ou estão naqueles papéis quase que insignificantes? Já fez essas análises?

 

Se pensarmos no papel do protagonista na história, ele tem o destaque central na narrativa e representa a liderança, o poder de escolhas e é o contador da própria história. Logo, se grande parte das histórias tem como protagonistas brancos, qual tipo de exemplo ou mensagem se passa para leitores não brancos? Por isso, confira 5 livros com protagonismo negro que você deveria ler para entender um pouco melhor sobre isso: 

 

Filhos de Sangue e Ossos, Tomi Adeyemi


 

Zélie Adebola se lembra de quando o solo de Orïsha vibrava com a magia. Queimadores geravam chamas. Mareadores formavam ondas, e a mãe de Zélie, ceifadora, invocava almas.

Mas tudo mudou quando a magia desapareceu. Por ordens de um rei cruel, os maji viraram alvo e foram mortos, deixando Zélie sem a mãe e as pessoas sem esperança.
 

Agora Zélie tem uma chance de trazer a magia de volta e atacar a monarquia. Com a ajuda de uma princesa fugitiva, Zélie deve despistar e se livrar do príncipe, que está determinado a erradicar a magia de uma vez por todas.

O perigo espreita em Orïsha, onde leopanários-das-neves rondam e espíritos vingativos aguardam nas águas. Apesar disso, a maior ameaça para Zélie pode ser ela mesma, enquanto se esforça para controlar seus poderes — e seu coração.

 

Tordo Arado, Itamar Vieira Junior


 

Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas ― a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.

 

Blackout: O amor também brilho no escuro, Dhonielle ClaytonTiffany D. JacksonNic StoneAngie ThomasAshley WoodfolkNicola Yoon


 

 

Uma onda de calor causa um apagão em Nova York. Multidões se formam nas ruas, o metrô para de funcionar e o trânsito fica congestionado. Conforme o sol se põe e a escuridão toma conta da cidade, seis jovens casais veem outro tipo de eletricidade surgir no ar…

Um primeiro encontro ao acaso. Amigos de longa data. Ex-namorados ressentidos. Duas garotas feitas uma para a outra. Dois garotos escondidos sob máscaras. Um namoro repleto de dúvidas.

Quando as luzes se apagam, os sentimentos se acendem. Relacionamentos se transformam, o amor desperta e novas possibilidades surgem ― até que a noite atinge seu ápice numa festa a céu aberto no Brooklyn.

Neste romance envolvente e apaixonante, composto de seis histórias interligadas, as aclamadas autoras Dhonielle Clayton, Tiffany D. Jackson, Nic Stone, Angie Thomas, Ashley Woodfolk e Nicola Yoon celebram o amor entre adolescentes negros e nos dão esperança mesmo quando já não há mais luz.

 

Homens negros (não) choram, Stefano Volp


 

O homem negro tem espaço para ser vulnerável? Esse homem pode chorar e existir ao mesmo tempo?

Com três contos inéditos, nesta nova edição de Homens pretos (não) choram, Stefano Volp joga luz sobre as feridas, os medos e a solidão do homem, sobretudo o negro, para buscar respostas sobre uma sociedade incapaz de compreender as vulnerabilidades e sutilezas que existem para além da imagem que se constrói das pessoas.

 

Kindred: laço de sangue, Octavia E. Butler


 

Em seu vigésimo sexto aniversário, Dana e seu marido estão de mudança para um novo apartamento. Em meio a pilhas de livros e caixas abertas, ele começa a se sentir tonta e cai de joelhos, nauseada. Então, o mundo se despedaça.

Dana repentinamente se encontra à beira de uma floresta, próxima a um rio. Uma criança está se afogando e ela corre para salvá-la. Mas, assim que arrasta o menino para fora da água, vê-se diante do cano de uma antiga espingarda. Em um piscar de olhos, ela está de volta a seu novo apartamento, completamente encharcada. É a experiência mais aterrorizante de sua vida... até acontecer de novo. E de novo.
Quanto mais tempo passa no século XIX, numa Maryland pré-Guerra Civil – um lugar perigoso para uma mulher negra ―, mais consciente Dana fica de que sua vida pode acabar antes mesmo de ter começado.

Este são apena algumas opções de literatura que foge do clichê e apresenta um pouco de diversidade nas representações. Essa preocupação não deve ficar restrita apenas ao mercado editorial ou aos autores. Os leitores também têm grande papel nessa transformação. É importante que os consumidores estejam abertos a certas mudanças e a histórias inovadoras com personagens e enredo foram do convencional.


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