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27/04/2023 às 18h42min - Atualizada em 27/04/2023 às 18h20min

Como o grupo FTG proporciona saúde e bem-estar:para a comunidade

Nicolle Santana - Revisado por André Pontes
(Foto: Reprodução/Grupo FTG)
A prática de atividade física é frequentemente recomendada por especialistas, seus benefícios para a saúde são incontáveis e foi nessa proposta de promover bem-estar para a comunidade, que o grupo FTG (funcional training group) da Universidade Federal de Sergipe entrou em cena.

Dentro da Universidade são ofertados dois projetos, o Cross Training e o Mais Viver, que possuem o mesmo objetivo em comum: o promover saúde para os seus participantes e realizar pesquisas sobre o quanto as atividades realizadas impactam na qualidade de vida por meio de indicadores de funcionalidade.

Cross training
Realizado a mais de dez anos, o projeto tem como público-alvo pessoas sedentárias entre 18-48 anos, que pretende promover atividade física ao mesmo tempo que reúne informações sobre os efeitos de força, resistência, potência e qualidade de vida dos participantes para a realização de pesquisas. Os exercícios são feitos em grupos, onde cada um fica em um setor sendo acompanhado por um profissional qualificado, além de proporcionar uma ótima interação entre os participantes. Ao final do treino é realizada uma mini pesquisa sobre as sensações de divertimento e desconforto durante o treino, para que mudanças possam ser implementadas, caso necessário.

Como a predominância de participantes do cross é a comunidade acadêmica, o seu tempo de duração segue o calendário da UFS e dura um semestre, mas seus participantes podem inscrever-se novamente após o fim dos ciclos. É o caso de Gysnaya Polynandra, que trabalha na reitoria da universidade e participa desde 2017. Segundo ela, o projeto promove sensação de bem-estar e divertimento em sua vida, colaborando para seu físico, mas especialmente para sua saúde mental.

 

Mais Viver
O público-alvo do projeto são mulheres idosas, onde são avaliados os efeitos do treinamento funcional nesse grupo, como a melhora nos níveis funcionais medindo ganhos de força, de potência, resistência, efeitos cognitivos e melhora na qualidade de vida.

As avaliações feitas durante o período de treinamento, também são realizadas durante o período em que as idosas estão de férias do projeto, onde não há uma realização de exercícios constantes, assim, são verificados o quanto elas regridem nas medidas funcionais. O treinamento não somente reduz os riscos de doenças do público, como também auxilia na questão da saúde mental, pois muitas das participantes moram sozinhas e o projeto promove a socialização entre elas.

Os testes de funcionalidade consistem em avaliar os riscos de queda, a agilidade, a capacidade de locomover-se pela casa e de locomover os braços, por exemplo, ao vestir uma camisa. Além de testes físicos são realizados os sanguíneos, em parceria com laboratórios da universidade, avaliando a composição corporal delas (gordura, massa muscular) e seu sistema imune.

“O projeto é muito interessante e acolhedor já que todos os exercícios são realizados em grupo com bastante interação, desta forma conseguimos tanto contribuir com respostas e análises no meio científico como prestamos um serviço essencial para a comunidade” – Afirma Luiz Felipe Andrade Menezes, estudante de fisioterapia e colaborador do projeto.

Diferente do Cross training, o Mais Viver segue um calendário anual, e no início de abril começou mais um ciclo do projeto.



Alvos de pesquisa
Realizado por alunos de doutorado, o projeto de extensão é uma forma de aprendizado para os alunos da área da saúde, que adquirem não só conhecimento como experiência também. Segundo o doutorando Raphael Monteiro, que coordena o projeto, são semanalmente realizadas reuniões entre os colaborados para discutir os dados do ponto de vista científico, além de confeccionarem artigos e teses baseados nos resultados obtidos.

Financiamento do projeto
A universidade oferece a estrutura para a realização do projeto e através da associação sem fins lucrativos Sientific Sports que o material utilizado é fornecido com a capacitação dos membros.

 
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