(imagem: Sony Pictures / Divulgação)Lançado em 2023, dirigido por Kemp Powers, Joaquim Dos Santos e Justin Thompson, o filme "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso", tem a representatividade como um dos pontos fortes da produção. O longa é continuação de “Homem-Aranha no Aranhaverso” lançado em 2018 e vencedor do Oscar na categoria “Melhor Animação”.
O protagonista, “Miles Morales”, é um adolescente latino e afro-americano que assume o manto do “Homem-Aranha”. Sua identidade cultural e experiências são abordadas de forma significativa ao longo do filme, explorando sua relação com a família, amigos e comunidade.
Além de “Miles”, o “Aranhaverso” apresenta várias outras versões do “Homem-Aranha” de diferentes dimensões, cada uma com suas características. Entre essas versões, existe “Gwen Stacy”, também conhecida como “Spider-Gwen”, que é uma personagem feminina forte e determinada. Há também “Peter Parker”, o Homem-Aranha clássico, que desempenha um papel importante na narrativa, e outras variações como o “Homem-Aranha Noir” e o “Porco-Aranha” (“Peter Porker”).
Imagem 1 (imagem: Sony Pictures / Divulgação)
A inclusão de personagens diversos no "Aranhaverso" oferece uma representação mais ampla e inclusiva para o público. O filme recebeu elogios da crítica e do público por sua abordagem inovadora e inclusiva, e por trazer uma nova perspectiva para a história do Homem-Aranha.
O filme "Homem-Aranha no Aranhaverso" é uma produção que valoriza e promove a representatividade ao apresentar uma gama diversificada de personagens, oferecendo uma visão inclusiva e atualizada do universo do Homem-Aranha.
A representatividade negra no cinema
A importância da representatividade negra no cinema é muito importante e vai além da indústria cinematográfica. Ela desempenha um papel crucial na promoção da igualdade, na luta contra o racismo e na construção de uma sociedade mais inclusiva.
Durante muito tempo, as pessoas negras foram sub-representadas no cinema, tanto na frente das câmeras quanto nos bastidores. Isso resultou em estereótipos negativos e distorções da realidade, perpetuando preconceitos e discriminação racial. A falta de diversidade nas histórias contadas e nos personagens retratados contribuiu para a marginalização e a invisibilidade da comunidade negra.
No entanto, a representatividade negra no cinema tem o poder de mudar essa realidade. Quando pessoas negras são retratadas de maneira autêntica, com suas experiências, culturas e perspectivas sendo representadas, isso cria uma maior empatia e compreensão entre diferentes grupos raciais. Além disso, oferece modelos positivos para jovens negros, inspirando-os a buscar seus sonhos e se sentirem valorizados em uma sociedade que muitas vezes os exclui.
Imagem 2 (imagem: Sony Pictures / Divulgação)
A representatividade negra no cinema também é importante do ponto de vista econômico. A indústria cinematográfica é global e diversa, e histórias autênticas e inclusivas têm um enorme apelo para uma audiência cada vez mais diversificada. Filmes que abordam a experiência negra de forma genuína têm conquistado sucesso de crítica e de bilheteria, mostrando que há uma demanda real por narrativas mais diversas.
Além disso, a inclusão de pessoas negras nas produções cinematográficas também é fundamental nos bastidores. É necessário que haja diversidade entre os produtores, diretores, roteiristas e profissionais de todas as áreas envolvidas na criação de um filme. Isso traz perspectivas únicas e enriquece o processo criativo, resultando em histórias mais autênticas e representativas.
No geral, a representatividade negra no cinema desempenha um papel fundamental na desconstrução de estereótipos, no combate ao racismo estrutural e na promoção da igualdade. É uma maneira poderosa de dar voz a histórias e experiências que antes foram ignoradas, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Confira o trailer:
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