Trama promete mais viagens no tempo e novos triângulos amorosos nesta sequência. (Foto: Reprodução Vans Bumbeers Netflix)A segunda temporada de “De Volta aos 15” estreia na plataforma de streaming da Netflix nesta quarta-feira (5). Baseada no livro homônimo de Bruna Vieira, a série, através de viagens no tempo fictícias, aborda a moda, cultura e costumes de fases temporais distintas: o presente na década de 2020 e o passado na década de 2000.
O enredo do seriado é construído com a adulta de 30 anos Anita (Camila Queiroz) em uma vida diferente do que ela almejava quando sonhava com o futuro perfeito aos 15 anos - nessa época, vivenciada pela atriz Maisa Silva. No entanto, ao voltar para o passado acidentalmente, por meio do “Floguinho” - rede social ficcional da obra -, ela tem a oportunidade de mudar o futuro mexendo no passado.
Ao decorrer da primeira temporada, entre erros e acertos, a protagonista consegue, enfim, criar o futuro perfeito para ela: bem sucedida profissionalmente, feliz e ao lado do grande amor, Henrique - interpretado na fase adulta por Breno Ferreira e defendido na adolescência pelo ator Caio Cabral.
Anita, contudo, descobre que nessa linha temporal a irmã, Luiza (Mariana Rios e Amanda Azevedo), foi afetada negativamente pelas viagens no tempo. Decidida a voltar para reparar os erros, ela se vê impedida, porque a rede social que a permitiu transitar entre passado e presente foi invadida por outra pessoa.
Essa é a reviravolta abordada na temporada que chega hoje (5) à Netflix. As viagens temporais continuarão acontecendo, mas, dessa vez, com um novo viajante: Joel (Gabriel Stauffer na versão adulta e Antônio Carrara na fase jovem), que percebeu, ainda no passado, a façanha da protagonista em sempre ‘adivinhar’ o que aconteceria no futuro e por isso invadiu a página dela no “Floguinho”.
Cultura dos anos 2000 é resgatada no seriado
Filmes com tramas de viagens no tempo não são novidade na cinematografia. De ficções científicas a comédias e romances, vários longas retratam narrativas com o plano de fundo temporal. Além disso, as referências culturais dessas obras são, na maioria das vezes, hollywoodianas. Porém, “De Volta aos 15” alterou esse cenário.
“De Repente 30”, estrelado por Jennifer Garner e Christa B. Ellen, por exemplo, é um dos filmes mais conhecidos pela expedição temporal e, de certa forma, assemelha-se muito à produção nacional da Netflix. Com histórias paralelas e inversas.
Na série nacional, há uma adulta que quer voltar a ser jovem e mudar o futuro. No longa americano, uma garota sonha em pular a adolescência e ser uma adulta com 30 anos. A primeira viaja pela rede social. Já a segunda com um pó mágico. Na ficção, ambas retratam a cultura nos anos 2000, “De volta aos 15” no passado e “De Repente 30” no futuro.
Mas, além das semelhanças, a trama se torna original quando foca na cultura do Brasil. Da composição da trilha sonora até à caracterização das personagens e o texto do roteiro, é possível notar elementos que façam referências à primeira década do século XXI.
Internet discada, bichinhos virtuais, fitas, locadoras, tazos em salgadinhos e redes sociais antigas são alguns dos exemplos que aparecem na série, seja de forma explícita ou implícita, por meio de analogias nos diálogos entre os intérpretes. Já no aspecto musical Pitty, Charlie Brown Jr., Skank, Sandy & Júnior, Ludov, Los Hermanos, Os Paralamas do Sucesso, Marcelinho da Luka e Luca ganham destaque.
Além do retorno do elenco que fez a primeira temporada, a sequência, que estreia nesta quarta-feira (5), ganha novos nomes: Julia Alves, Luca Deluti, Lipe Volpatto, Joe Rodrigues, Isaac Medeiros, Maria Laura Nogueira, Livia La Gatto e Dora Freind.
