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10/08/2019 às 13h17min - Atualizada em 10/08/2019 às 13h17min

A flexibilidade da educação à distância

Ensino à distância: uma opção viável para quem tem pouco tempo e baixo orçamento

Mariana Jardim - Editado por Letícia Agata
fontes da internet
Pesquisa realizada em 2018, pela Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (ABMES), afirma que grande parte do ensino superior presencial do país corresponde a 44%. Os que declaram a preferência pelo ensino à correspondem à 56%. Com isso, estima-se que o Brasil terá mais alunos estudando à distância do que em salas tradicionais até 2023. A pesquisa revela ainda que os alunos,  que não escolhem o modelo de educação EaD, pois se preocupam com a percepção do mercado de trabalho, ainda não há valorização da qualidade desses cursos. 

A professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC- GO), Luri Sabina, conta que estamos vivendo um momento de evolução tecnológica maior que na década passada e essa evolução favorece o ensino à distância. “É uma evolução natural para o ensino e bem vinda, pois favorece o aluno, principalmente aquele que é mais velho e tem que trabalhar e estudar, e seus horários não são compatíveis com os da aula presencial”, diz a professora. 

Segundo pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o perfil do aluno de cursos de graduação à distância escolhe cursar o grau acadêmico de licenciatura. Já na modalidade presencial, esse estudante opta por cursar bacharelado. O turno noturno é preferencial entre os estudantes matriculados nos cursos de graduação presencial. A maioiria destes alunos, em ambas modalidades, são mulheres. 

A estudante, Letícia Sales, descreve como vantagens do ensino à distância a possibilidade de fazer seu horário, flexibilidade de escolher o que estudar e a vantagem financeira. Conta ainda que os cursos os online não perdem em nada para os presenciais: “os professores são tão bons quantos nos presencias”. A única desvantagem que ela vê, é que precisa-se de uma disciplina maior para estudar. “Na informalidade de estudar em casa há muitas distrações. O aluno deve se dedicar mais, a fim de obter melhores resultados no estudos. No presencial, por ser mais formal, há uma facilidade maior pela presença do professor”, expõe a estudante.  

“Todo ambiente físico acadêmico, o acesso à biblioteca e ao Centro Acadêmico (C.A.) contribui para minha formação”, diz a acadêmica em jornalismo, Jyenifer Taveira. Segundo ela, talvez se não estivesse lá fisicamente, não teria todo esse acesso. Comenta ainda que ela não se vê fazendo uma graduação não-presencial: “mesmo com todas as facilidades do ambiente virtual, nada supre o presencial”.

Segundo Luri, é valido ressaltar que a PUC oferece o ensino à distância, no qual uma porcentagem do curso tem a possibilidade de avaliações presenciais, como apoio de tutores, e ainda pode-se usar o laboratório da universidade. “É positivo. Isso se faz necessário para desconstrução da visão que é só o aluno em frente a um computador, sem apoio”, diz Luri. Leticia diz que a pessoa tem que analisar e ver o perfil que se enquadra melhor pra ela.

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